O Ensino Médio é um momento de transição, no qual você está, provavelmente, já de olho no seu futuro no Ensino Superior, não é mesmo? Nesse momento, é comum começar a pesquisar as melhores instituições para sua formação e, entre elas, encontrará as opções de universidades municipais, estaduais e federais.
Mas afinal, por que há essas diferenças entre elas? Esses pontos podem interferir na sua escolha? Quais são as melhores opções entre cada uma delas?
Vem com o Stoodi e descubra tudo que precisa saber sobre essas diferenças a seguir!
As universidades públicas municipais são aquelas gerenciadas e com orçamento das prefeituras. Esse é um tipo relativamente incomum, com poucas unidades abertas. Isso acontece porque, geralmente, a verba municipal é menor e não comporta a maioria das demandas de uma Instituição de Ensino Superior (IES).
Por isso, elas cobram uma mensalidade, tal como as instituições privadas. A ideia é que esse valor seja usado para viabilizar o funcionamento do curso com qualidade, proporcionando uma graduação de ponta para os alunos.
As universidades públicas estaduais são aquelas cuja verba vem do orçamento estadual e estão subordinadas a essa esfera de governo. Em geral, elas permitem o acesso gratuito aos cursos para todos os alunos, independentemente da sua condição.
Elas estão presentes na maioria dos estados do país — apenas 4 estados não possuem universidades estaduais (Sergipe, Espírito Santo, Acre e Rondônia). São aproximadamente 40 instituições com diversos campi pelo país.
Como o orçamento estadual é maior, é possível ter instituições de ponta e com uma excelente infraestrutura, sem precisar pagar mensalidade. Muitas delas, inclusive, estão entre as mais bem-avaliadas do país.
As universidades públicas federais são financiadas e subordinadas ao Governo Federal e seu objetivo é proporcionar acesso ao Ensino Superior universal e gratuitamente. São o tipo com maior número de unidades no Brasil, presentes em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal.
Isso acontece porque o orçamento da União é maior e torna-se possível enviar verbas para as unidades e proporcionar uma infraestrutura de ponta que contemple o tripé ensino, pesquisa e extensão.
Mas afinal, como escolher entre essas três opções? Para isso, é importante conhecer melhor as diferenças entre elas. Confira a seguir!
Um primeiro ponto que diferencia as três é a unidade federativa responsável por gerenciar a instituição. No caso das universidades públicas municipais, elas serão gerenciadas pela prefeitura, que fornecerá o orçamento e os investimentos necessários para seu funcionamento.
Já as estaduais estão subordinadas ao governo do estado, enquanto as federais são gerenciadas pela União.
Devido a essas questões, o orçamento das instituições também pode ser diferente. No caso das municipais, elas tendem a ter um valor menor disponível via órgão público e isso implica em algumas consequências que você verá mais à frente.
As diferenças entre as verbas destinadas às universidades estaduais e federais variam conforme o estado. Por exemplo, São Paulo e Rio de Janeiro, por terem um orçamento maior, conseguem financiar suas instituições estaduais quase de forma equiparada às federais. Já estados com orçamentos menores podem ter maior dificuldade de manter parâmetros semelhantes.
Mas isso não significa redução na qualidade de ensino, muito pelo contrário! Por exemplo, entre as 60 melhores universidades no Ranking de Universidades da Folha, estão:
Pelas dificuldades de proporcionar as verbas necessárias, geralmente as universidades municipais cobram mensalidades dos alunos, como uma forma de custear as atividades. Os valores variam conforme a instituição escolhida.
Mas para você ter uma noção aproximada, o curso de bacharelado em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), no ano de 2024, possui mensalidade média de R$1.213,85 (considerando alguns descontos aplicados). Lembrando que os valores podem variar com o tempo e condições específicas.
Já as universidades estaduais e federais recebem um orçamento médio que permite seu funcionamento sem a necessidade de cobrar um valor mensal para custeá-la. E, por isso, elas não cobram mensalidades dos alunos.
Outro ponto que vale a pena comparar as diferenças são as formas de ingresso. No caso das municipais, elas geralmente utilizam vestibular próprio ou admitem transferência externa, com um modelo bem semelhante ao praticado pelas universidades e faculdades particulares.
Já as estaduais geralmente dividem-se entre:
Por exemplo, em São Paulo, há a famosa prova da Fuvest para USP e que agora conta com seu “próprio Sisu” — o Enem USP, que usa a nota do Enem para classificação dos alunos.
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) é outra IES que também não aderiu ao Sisu. Por isso, possui seu próprio vestibular. Já a Universidade Estadual de Maringá (UEM), em contrapartida, permite o ingresso pelo processo seletivo unificado do Sisu.
As universidades federais, em sua maioria, fazem parte do Sisu. Em alguns casos, podem utilizar, também, processos seletivos seriados, com uma prova feita ao final de cada ano do Ensino Médio.
Algumas instituições federais que não aderiram ao Sisu são:
Agora que você sabe mais sobre as diferenças entre universidades municipais, estaduais e federais, é o momento de conhecer sobre as melhores opções em cada uma delas. Confira a seguir!
Estão entre as melhores universidades municipais do Brasil:
A melhor universidade do país no Ranking de Universidades da Folha (RUF) é uma unidade estadual, sabia disso? A Universidade de São Paulo (USP) é gerenciada pelo governo do estado. Além dela, o segundo lugar também é uma estadual: a Universidade de Campinas (UNICAMP).
Outras universidades estaduais de ponta são:
As universidades federais tendem a aparecer com ótimas posições em rankings e avaliações. Estão entre algumas das melhores opções:
Seja em uma instituição federal, estadual ou municipal, entrar em uma universidade pública pode ser uma excelente oportunidade para conquistar uma ótima formação e um bom nome no seu currículo. E para ajudar nessa jornada rumo à aprovação, tenha o Stoodi ao seu lado!
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