Design: o guia completo!

Escolher qual carreira seguir é uma decisão que leva tempo, especialmente quando você ainda está avaliando os cursos com os quais têm mais afinidade. Muitos jovens se interessam, por exemplo, pelo Design e o universo criativo que ele envolve, mas não sabem ao certo as características do curso, em quais áreas pode trabalhar quando estiver recém-formado ou mesmo como funciona o mercado nesse ramo.

Sendo assim, há muitas perguntas e poucas respostas antes de prestar vestibular. Por isso, preparamos este post para clarear as suas ideias e deixá-lo a par sobre todos os detalhes dessa graduação e o que você pode esperar do seu futuro profissional como designer. Ficou curioso? Pois acompanhe até o fim!

O que é design?

Design é muito mais do que projetar um novo produto ou reformular algum já existente apenas para alcançar um visual mais bonito. Ao contrário, vai muito além disso: é pensar na função de cada coisa e em maneiras de aperfeiçoá-las.

Afinal, as pessoas precisam cada vez mais de itens que desempenhem múltiplas funções, sejam práticos, acessíveis e fáceis de usar/manusear no dia a dia. Ou seja, o design está constantemente tornando a nossa vida mais simples e melhor.

Resumo do curso

Uma vez esclarecido o que realmente é o design, é hora de falarmos sobre o que você pode esperar do curso e da vida acadêmica. Afinal, a faculdade tem um formato diferente de um colégio e traz diversas novidades. Por essa razão, vamos abordar tudo sobre como é ingressar no ensino superior. Veja!

Duração do curso

Independentemente de ser uma faculdade pública ou particular, o formato do curso de Design é sempre o mesmo: dividido em oito semestres. Ou seja, cumprindo toda a grade curricular sem atrasar nada, você se forma em quatro anos.

Grade curricular de Design

A grade curricular do curso de Design vai variar de uma instituição de ensino para outra. Porém, a grande maioria mantém as mesmas disciplinas-chave para a sua formação.

Isso acontece porque são elas que trazem os principais fundamentos da área, promovem o desenvolvimento do seu raciocínio crítico, estimulam suas habilidades manuais e aprofundam a sua capacidade de observação e reflexão sobre o que é arte, estética e imagem. Abaixo, você confere algumas delas:

  • Materiais e Processos;
  • Semiótica;
  • Ergonomia;
  • Desenho Técnico;
  • Design de Superfície;
  • Tipografia;
  • Ilustração Vetorial;
  • Produção Gráfica;
  • Produção de Embalagem;
  • História do Design;
  • Computação Gráfica aplicada ao Design;
  • Geometria Descritiva.

Projetos e núcleos de atividades

Fora as matérias das quais falamos há pouco, é comum que ao decorrer dos semestres você participe de projetos de elaboração e/ou produção de produtos nos quais possa colocar o conhecimento adquirido em sala de aula em prática.

Para completar, esses trabalhos vão permitir que você entenda melhor sobre economia criativa, empreendedorismo e utilização de materiais recicláveis e/ou ecologicamente corretos — algo que está em alta nos últimos anos no design.

Porém, não acaba aí. Isso porque muitas instituições de ensino que oferecem essa graduação complementam a formação dos estudantes com núcleos de atividades (como estúdios, agências e ateliês) onde é possível desenvolver novas habilidades, aperfeiçoar técnicas e o principal: começar a montar um portfólio — que é essencial para os designers se candidatarem tanto a cursos de pós-graduação quanto às vagas de emprego na área.

Estágio no Design

Além do que já comentamos, não podemos deixar de fora um detalhe muito importante do curso de Design: o estágio supervisionado. Afinal, a esmagadora maioria das faculdades cobram ele na matriz curricular. Logo, os alunos devem fazê-lo para concluírem a formação.

Porém, não encare isso como uma obrigação, mas sim uma oportunidade. A razão disso é simples: você terá a chance de entrar no mercado de trabalho e ganhar experiência na área que deseja, ver de perto quais são as principais demandas dos designers, aperfeiçoar suas competências, fazer contatos profissionais e muito mais.

Trabalho de conclusão de curso

No último ano da graduação, você vai começar a produzir o seu trabalho de conclusão de curso (o famoso TCC) que deverá ser apresentado a uma banca de professores. Somente depois da aprovação é que você recebe o seu diploma de bacharel em Design. Portanto, é bom caprichar, viu?

Brincadeiras à parte, é importante ressaltar que que pelo curso envolver muitos conteúdos práticos e atividades manuais, não é difícil ver estudantes optando por projetos no lugar da tradicional monografia.

Dessa forma, eles têm a oportunidade de mostrar todo o processo de desenvolvimento do protótipo criado, da captação de recursos, da pesquisa de público-alvo, da aplicação dele ao mercado e, é claro, do funcionamento do produto. Ou seja, um TCC bem mais dinâmico!

Faculdade de Design

Há pouco, nós falamos dos detalhes da graduação em Design para deixá-lo já ciente do que o aguarda ao ingressar na faculdade. Desta vez, vamos tratar da nota de corte do curso, como está a procura por ele, quais são os tipos existentes de graduação e se vale ou não a pena fazer Design a distância. Bastante coisa, não? Por isso, vamos por partes!

Procura pelo curso de Design

A procura pela graduação em Design não é baixa. Para se ter ideia, segundo as últimas Sinopses Estatísticas da Educação Superior, que é um relatório responsável por mostrar a evolução da graduação no Brasil, houve 43.166 matrículas nesse curso só em 2017.

Produzido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o levantamento mostrou que desse total, 10.285 foram efetuadas em universidades públicas, enquanto a grande maioria (as demais 32.881) em faculdades particulares.

Ou seja, as privadas estão saindo na frente na oferta de vagas e respondem por nada mais, nada menos que três a cada quatro alunos de Design no país.

Nota de corte para Design

Quem pretende concorrer a uma vaga em uma instituição pública de ensino superior, sabe que estar atento a nota de corte é muito importante na preparação para o vestibular. Afinal, ela serve de referência para que você tenha uma ideia de que pontuação deve fazer no Enem para alcançar a aprovação desejada.

Por isso, utilizamos o Simulador Sisu, uma ferramenta elaborada pelo próprio MEC, que aponta quais foram as notas mínimas de todos os cursos nas edições anteriores do exame. Abaixo, você confere as universidades com os maiores e os menores resultados no país:

Maiores notas de corte para Design em 2019.1

  • Universidade Federal de Santa Catarina – 749,00;
  • Universidade Federal de Minas Gerais – 727,62;
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná – 721,58.

Menores notas de corte para Design em 2019.1

  • Universidade Federal da Paraíba – 634,54;
  • Universidade Federal de Alagoas – 664,90;
  • Universidade Federal do Cariri – 674,00.

Tipos de graduação

A faculdade de Design tem dois tipos possíveis de graduação: o bacharelado e o tecnológico. O primeiro é o formato regular que dura quatro anos e mescla conteúdos teóricos e práticos de todas as áreas de atuação do designer. Já o segundo é diferente.

Ele tem uma abordagem muito mais prática, conta com uma duração reduzida que varia de um a dois anos e, de quebra, é focado em uma área de atuação (como o curso de Design Gráfico ou o curso de Design de Produto).

Isso acontece porque a graduação tecnológica é voltada para quem tem deseja se formar mais rápido e ingressar no mercado de trabalho já preparado para um determinado segmento. No entanto, fora essas diferenças, ambas as modalidades são reconhecidas pelo Ministério da Educação e os diplomas delas têm o mesmo peso, ok?

Design a distância

Fora os dois tipos de graduação disponíveis, é importante saber que a faculdade de Design pode ser feita tanto presencialmente quanto à distância. A primeira possibilidade é justamente aquele formato mais tradicional, no qual o aluno frequenta, de segunda a sexta, às aulas em uma instituição de ensino.

Já a segunda, por sua vez, é quando o estudante realiza o curso a partir de uma plataforma virtual de aprendizagem que permite a ele uma série de funções, como assistir aulas online, tirar dúvidas com os professores, participar de fóruns de discussão e por aí vai.

“Ok, eu entendi, mas quais são as vantagens de fazer Design a distância?”, você deve estar pensando. Podemos começar pela principal: se você não encontra o curso em nenhuma faculdade da cidade onde mora ou já está empregado e não pode fazê-lo porque ele ocorre no horário em que está trabalhando, poderá ficar tranquilo!

O motivo disso é que não será preciso abrir mão da graduação, nem muito menos atrasar o sonho de ingressar no ensino superior. Afinal, os cursos EAD permitem que você possa se formar sem ter aquela obrigação de frequentar diariamente um espaço físico e ainda tenha total autonomia para montar a própria rotina de estudos. Por exemplo, dá para assistir as aulas à noite ou acompanhá-las no fim de semana, fica ao seu critério!

Para completar, os materiais didáticos ficam sempre disponíveis na plataforma, há os polos de ensino onde você tem acesso à biblioteca e ao laboratório de informática da instituição na qual se matriculou e o custo da mensalidade do Design a distância é bem menor do que o cobrado na graduação presencial.

Áreas do design

Agora que você já está por dentro de como é depois que se presta o vestibular e se inicia a graduação, que tal falarmos sobre as suas futuras áreas de atuação? Isso porque esse é um assunto que costuma gerar muitas dúvidas por existirem diversos ramos que começam com “design” ou “design de”.

Daí as pessoas se perguntam: afinal, todos eles são, de fato, carreiras que os recém-formados podem seguir? Por isso, muita calma nessa hora para não fazer uma grande confusão! Antes de qualquer coisa, é bom começar esclarecendo que nem todo segmento que se inicia com um desses termos é, de fato, um campo de atuação de quem se formou no curso de Design.

Em alguns casos, eles se tratam apenas de segmentos de outras profissões que, por envolverem bastante desenhos, modelagens e projetos, acabam adotando essas palavras no nome do ramo justamente para segmentá-los e diferenciá-los.

Porém, isso não limita o trabalho dos designers. Ao contrário, eles são bastante versáteis e podem exercer a profissão tanto nas próprias áreas do design quanto em áreas afins — que são essas das quais estamos falando agora —, pois têm total competência para isso.

A princípio tudo isso pode parecer ainda um pouco confuso, mas não se preocupe! Abaixo, você vai conferir alguns exemplos e entender melhor do que estamos falando.

Áreas de atuação

Durante a sua graduação, você vai se aprofundar em conteúdos teóricos e práticos, desenvolver competências, aprender diferentes técnicas e realizar projetos que vão prepará-lo para atuar em cinco áreas específicas: o design gráfico, o design de interface, o design de materiais e produtos, o design de games e a docência. Saiba mais sobre elas!

Design gráfico

No design gráfico, atuam os profissionais que trabalham com a elaboração de diversos itens impressos no nosso cotidiano. Como exemplos, podemos citar: revistas, encartes de CDs e DVDs, livros, jornais, agendas, HQs, mangás, calendários etc.

Para tanto, eles mexem diariamente com ilustrações, desenhos, vetores, edição de imagens, tipografia, paleta de cores e diagramação de textos. Tudo isso para que essa infinidade de materiais sejam fáceis de ler, visualmente bonitos e tenham um bom acabamento.

Design de produto

O designer de produto contribui para tornar o nosso dia a dia muito mais fácil. A razão disso é que ele é o responsável por desenhar, moldar e projetar diversos itens que utilizamos no cotidiano, sempre levando em conta a funcionalidade, o conforto, a praticidade, a ergonomia e, é claro, a estética deles.

Só para você ter uma ideia, quem atua nessa área pode produzir embalagens de diferentes alimentos e produtos que encontramos nos supermercados, equipamentos utilizados em fábricas e indústrias, veículos e as peças internas deles, móveis e estofados, eletrodomésticos e muito mais.

Design de games

Já no design de games, como o próprio nome sugere, o profissional desenvolve os games que em breve vão estar à venda para consoles, smartphones e/ou computadores. É ele que fica a cargo de toda a concepção do projeto. Isto é, da identidade visual do jogo, da proposta por trás da história dos personagens, da montagem dos cenários, do nível de jogabilidade etc.

Para isso, o designer trabalha com gráficos digitais, captura de movimento, efeitos visuais, modelagem 3D, esculturas, desenhos em sequência e muito mais para “dar vida” a essas novas franquias que surgem todos os dias e conquistam fãs ao redor do mundo.

Design de interface

Por sua vez, o ramo de design de interface é aquele conectado à internet, literalmente. Isso porque quem escolhe trabalhar nele assume a função de projetar e aperfeiçoar blogs, sites, apps, redes sociais, plataformas, softwares etc.

É uma profissão muito dinâmica, ágil e que requer que você esteja sempre um passo a frente pensando no quão cada uma dessas coisas é intuitiva, fácil de usar, ajustável a diferentes telas, visualmente agradável e criativa. Afinal, o objetivo final é melhorar a experiência do usuário, facilitando o serviço virtual (como venda de produtos e download de arquivos) e aumentando os acessos desses sistemas e páginas.

Docência

A quinta e última área é a docência. Sim, é bem verdade que a maioria dos estudantes não pensa desde o início em serem professores. Porém, é durante o curso que eles descobrem que levam jeito para o negócio e que essa é um ótimo segmento para trabalhar. Afinal de contas, serão eles que vão contribuir com a formação dos futuros designers.

Por isso, se esse for o seu caso, saiba que depois de formado você pode dar aulas tanto nas faculdades quanto em escolas de Design que promovem cursos livres na área. Ah, e tem mais: ao fazer mestrado e doutorado, é possível desenvolver pesquisas científicas e diversos projetos acadêmicos. Ou seja, não falta o que explorar na docência!

Áreas afins

Há pouco, você viu quais são os cinco ramos de atuação dos recém-formados. No entanto, como falamos no início do tópico, eles não são os únicos com os quais você pode trabalhar.

No mercado, é muito comum encontrar designers que desenvolvem projetos para empresas de outras áreas (como a publicidade, o jornalismo e a fotografia), contribuindo, assim, diretamente para o sucesso delas. É o que ocorre, por exemplo, com quem atua com a:

  • criação de peças virtuais para as mídias sociais (Facebook, Instagram, YouTube etc.),
  • produção e impressão de material de campanha publicitária e política;
  • edição de fotografias e criação de banco de imagens e vetores.

Além disso, há aqueles que utilizam todo o conhecimento e as habilidades que têm para explorarem segmentos de outras profissões (como a moda, a arquitetura e o audiovisual) que também despertam o interesse e a curiosidade deles — e, em alguns casos, até já são hobbies. Dessa forma, eles conseguem unir o útil ao agradável! A seguir, você verá alguns desses casos.

Design de interiores

O design de interiores é uma área da arquitetura que tem como foco a estética e a otimização dos ambientes internos, seja de uma residência, seja de uma empresa. Para isso, são desenvolvidos projetos que visam pôr fim a problemas de iluminação, cômodos desarrumados, falta de espaço, baixa acessibilidade, locais abafados etc.

No entanto, alguns designers de produto, em especial aqueles que projetam móveis, estofados e eletrodomésticos, podem atuar nesse segmento. Afinal, o que eles produzem impacta tudo isso que falamos. Nesse caso, o recomendado é que, além da graduação em Design, você também faça um curso de Design de Interiores para ficar por dentro desse universo da decoração e da arquitetura.

Design de moda

O design de moda nada mais é do que a própria moda. Quem se forma nessa área trabalha com todo o processo criativo envolvendo roupas, calçados e acessórios. Ou seja, elaboram os desenhos de vestuário, pesquisam tendências do mundo fashion, montam marcas próprias, produzem desfiles e sessões de modelagem etc.

Aqui, o designer de produto também pode atuar, mais especificamente na etapa de confecção das peças. Porém, não se esqueça: por mais que a moda e o design andem lado a lado e, muitas vezes, se misturem e se complementem, são segmentos diferentes e com formações distintas. Para o primeiro é preciso um curso de Design de Moda. Para o segundo, por sua vez, um curso de Design.

Design audiovisual

O design audiovisual, por outro lado, diz respeito a tudo que está envolvido com a criação e a gestão de programas de tv, novelas, seriados e filmes. Esse ramo é bem variado, indo desde a direção dos atores em cena até a edição das filmagens — que é justamente o campo em que os designers de games podem atuar.

Afinal, eles sabem como fazer efeitos visuais, animações, captura de movimento e outros processos digitais que cada vez mais são utilizados nessas produções. Portanto, se você tem interesse em explorar esse segmento, sem dúvidas, vale muito a pena! No entanto, lembre-se: para trabalhar com o resto é preciso ter formação em Cinema e Audiovisual.

O profissional de Design

Para encerrar este nosso post especial, vamos falar sobre outros assuntos que sempre geram muitos questionamentos entre quem ainda está indeciso sobre qual carreira seguir: qual o perfil do designer, como anda o mercado de trabalho e como é o salário e a média de jornada de trabalho dos profissionais depois de saírem da faculdade. Portanto, vamos falar de tudo isso!

Perfil do profissional

O perfil do profissional da área não tem mistério. Ele é criativo, inovador e antenado com as novidades tecnológicas. Ficar na zona de conforto, definitivamente, não é algo que agrada! O designer gosta de se sentir desafiado, pois é justamente a vontade de se superar e de elaborar projetos cada vez mais relevantes que o motiva a dar sempre o melhor dele.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho está sempre aquecido e com ótimas oportunidades para os designers. Afinal de contas, como já falamos, eles podem atuar em diversas frentes, inclusive de outras áreas. Isso só é possível porque a formação em Design, embora seja direcionada para alguns ramos, não é restritiva.

Dessa forma, você pode conseguir emprego em indústrias, empresas, agências, estúdios, editoras e muito mais. Para completar, ainda há a possibilidade de prestar concurso público para trabalhar em órgãos municipais, regionais e federais, como prefeituras, secretarias e autarquias.

Salário do designer

A sua faixa salarial vai depender diretamente da atividade que você desempenha. Por exemplo, conforme dados da plataforma Salário, que coleta dados de cargos ofertados em empresas de diferentes partes do país, o designer gráfico ganha, em média, R$ 2.607,05 para 43 horas semanais de trabalho. Já o designer de produto tem ganhos de R$ 3.156,15 para a mesma jornada de trabalho.

Depois dessa leitura cheia de detalhes e informações, esperamos que suas dúvidas sobre o Design tenham sido esclarecidas! Assim, você pode decidir com segurança se realmente é esse o curso que você quer fazer e, consequentemente, a carreira que deseja seguir.

Ah, e para se preparar para fazer um ótimo vestibular e conquistar a sua aprovação, comece já o seu plano de estudos e se inscreva na plataforma Stoodi para assistir aulas e praticar exercícios que aprofundem o seu conhecimento em todas as matérias!