Escolher uma profissão não é tarefa fácil, e quem está estudando para o vestibular sabe muito bem disso. Afinal, são tantas profissões e campos de atuação, que fica difícil tomar uma decisão e fazer a inscrição no vestibular para o curso mais adequado ao seu perfil. Pensando nisso, nós aqui do Stoodi preparamos este guia completo sobre Engenharia de Produção.
Por meio deste conteúdo, você vai entender tudo o que precisa saber sobre essa graduação, que forma profissionais com conhecimento bastante abrangente e de grande importância para as organizações.
Aqui, apresentamos informações sobre o curso, suas matérias específicas, mercado de trabalho, perfil profissional, notas de corte nas grandes universidades e muitos outros esclarecimentos que o ajudarão a perceber se essa é a graduação ideal para você. Confira!
A Engenharia de Produção é um ramo muito importante para as empresas dos mais diversos setores, indo muito além do ambiente industrial. De forma geral, ela é a área responsável por gerenciar os recursos humanos, materiais e financeiros de uma organização, fazendo com que haja aumento da produtividade e, consequentemente, da rentabilidade.
Essa Engenharia se encarrega de planejar e controlar a linha de produção, seus sistemas de abastecimento e o resultado final do produto, conectando áreas técnicas e administrativas. O profissional desse ramo é o responsável por assegurar o rendimento organizacional e pode exercer diversas funções, que vão desde a atuação nos processos produtivos até na gestão de pessoas, administração e economia.
O curso de Engenharia de Produção prepara, de forma sólida e multidisciplinar, profissionais capacitados a adaptar-se rapidamente a situações diversas que podem ser encontradas dentro de uma empresa, oferecendo, para isso, disciplinas que envolvem os mais variados campos do conhecimento, como Matemática, Administração, Física, Gestão e Computação.
O curso, que é uma graduação de nível superior com titulação de bacharelado, dura em média 5 anos, e pode ser realizado tanto de forma presencial quanto a distância. Assim como as demais engenharias, durante os dois primeiros anos o aluno passa pela formação básica, período em que há grande foco nas matérias teóricas.
Após adquirir os conhecimentos básicos, o futuro engenheiro de produção inicia os estudos de disciplinas específicas, práticas e vivenciais. Além disso, para se formar é necessário apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e comprovar, pelo menos, 160 horas de estágio.
Mas afinal, quanto ganha um engenheiro de produção? A Engenharia de Produção é considerada uma das carreiras mais promissoras do Brasil, e os profissionais dessa área, mesmo recém-formados, estão entre os mais bem remunerados. No entanto, os salários variam de acordo com o Estado, o campo de atuação, o porte da empresa e o nível profissional do engenheiro de produção.
Conforme a Lei 4.950-A/66, de 1966, que propõe a remuneração dos profissionais graduados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária, os ganhos estão vinculados ao salário mínimo e à carga horária de trabalho diário, da seguinte maneira:
Hoje, no Brasil, segundo o Banco Nacional de Empregos, os profissionais em início de carreira ganham em média pouco mais de R$ 3.100,00, já os mais experientes recebem remuneração média próxima dos R$ 13.000,00.
Como em vários outros cursos de graduação, para que o estudante consiga seu diploma, ele precisa realizar o estágio obrigatório. Além de uma exigência para a formação, o estágio é uma excelente oportunidade para que o profissional em formação entre para o mercado de trabalho. Afinal, por meio de oportunidades como essa, o graduando adquirirá competências, habilidades e vivência na profissão.
Durante o estágio, o aluno se depara com situações práticas vistas antes apenas na teoria, podendo colocar em ação os conhecimentos conquistados durante o curso e, ainda, aprender com os profissionais experientes. Outra grande vantagem desse momento é que o estudante tem a oportunidade de construir seu networking de maneira mais efetiva.
A época ideal para iniciar o estágio é a partir do quinto semestre, período em que o estudante começa o ciclo de disciplinas específicas da Engenharia de Produção.
Quem deseja entrar para um bom curso de Engenharia de Produção deve dedicar um tempo para conhecer sobre as disciplinas que compõem a graduação e as instituições que oferecem o curso. Hoje em dia, há diversas possibilidades, tanto em universidades públicas quanto em institutos de educação privada. Cabe ao estudante avaliar e descobrir qual é a opção mais adequada a seu perfil.
Veja, a seguir, algumas informações que poderão ajudá-lo a tomar a melhor decisão.
A grade curricular dessa graduação é composta de matérias bastante diversificadas, diferente do que acontece com os outros cursos de Engenharia. Vale lembrar que o conteúdo varia de acordo com a instituição de ensino e o tipo de graduação escolhida, que poderá ser na modalidade plena ou com ênfase específica, por exemplo, em Mecânica, Elétrica ou Civil.
Confira, agora, as diretrizes curriculares para Engenharia de Produção, conforme especificado pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO).
Conteúdos básicos comuns a todas as engenharias:
Matérias específicas de Engenharia de Produção:
Se você almeja uma formação de excelência e que lhe garanta sucesso profissional, um dos primeiros passos é fazer a escolha correta da universidade onde fará o curso. É necessário levar em conta a reputação da instituição e como ela é avaliada. Dessa forma, listamos os melhores cursos de Engenharia de Produção do país, segundo o Ranking Universitário Folha (RUF) 2018, para ajudar na sua escolha. Veja:
Outro fator importante a se levar em conta é que, hoje, a principal forma para entrar no ensino superior no Brasil é por meio do Sisu, utilizando a nota do Enem. Por isso, listamos as 10 menores e maiores notas de corte do Sisu para Engenharia de Produção em todo o país. Acompanhe!
A graduação em Engenharia de Produção é um dos muitos cursos que permitem ao aluno estudar de forma remota, tendo acesso a materiais digitais, videoaulas e acompanhamento online com professores. Tudo isso facilita consideravelmente a vida do aluno, que tem flexibilidade e autonomia para definir seu plano de estudos da forma que for mais adequado à sua rotina.
O curso, da mesma maneira que a modalidade presencial, tem duração aproximada de 5 anos e oferece titulação em bacharelado. Quem opta pela modalidade EAD, apesar de realizar boa parte de suas aulas em ambiente virtual, precisa comparecer ao polo de apoio presencial para participar das atividades práticas e avaliações periódicas.
A graduação a distância proporciona ao estudante a aquisição dos mesmos conhecimentos que em um curso presencial. Inclusive, o diploma desse tipo de graduação tem o mesmo valor e reconhecimento perante o Ministério da Educação.
Profissionais dos mais diversos ramos — Arquitetura, Administração, Engenharia Mecânica, entre outras — que desejam adquirir mais conhecimento em Engenharia de Produção podem optar pela especialização na área e, assim, desenvolverem novas competências, conseguirem mais destaque em sua carreira e terem maiores oportunidades no mercado de trabalho.
O curso de pós-graduação é dividido em lato sensu e stricto sensu. A especialização lato sensu, que dá ao profissional o título de especialista, baseia-se em aulas expositivas e práticas, englobando conteúdos relacionados à gestão de produção e de serviços.
Já os cursos stricto sensu são para os que buscam título de mestre ou doutor. O mestrado e o doutorado são possibilidades voltadas para os profissionais da área que pretendem ampliar o conhecimento acadêmico sobre um tema específico e desejam crescer como professor ou pesquisador.
A Engenharia de Produção é indispensável em uma organização que pretende aumentar sua produtividade e, ao mesmo tempo, assegurar a qualidade dos seus produtos e serviços. Para tanto, essa área da Engenharia exige profissionais muito bem preparados, que consigam unir Administração, Economia e Engenharia para desenvolver seu trabalho de forma eficiente.
Para desempenhar sua função com maestria e ter o sucesso profissional desejado, o engenheiro de produção deve possuir algumas características fundamentais. O estudante que se interessa por essa profissão deve ficar atento e verificar se o seu perfil é compatível para exercer tal cargo ou se precisa desenvolver algumas novas habilidades.
Entre as principais competências necessárias ao profissional de Engenharia de Produção, podemos citar:
Além dessas peculiaridades, o profissional que almeja destacar-se na carreira precisa se manter sempre atualizado. É importante que busque conhecimento contínuo, novos cursos de especialização e aperfeiçoamento. Investir em cursos de pós-graduação pode ser uma ótima iniciativa para ganhar credibilidade no mercado de trabalho.
O mercado para o engenheiro de produção encontra-se repleto de oportunidades. Como esse profissional possui formação multidisciplinar, ele é capaz de atuar em vários setores, de forma muito abrangente, o que torna sua trajetória ainda mais promissora.
Por se tratar de uma mão de obra com conhecimento em muitas áreas, as empresas contratam esse profissional para as mais diferentes atividades. Há, por exemplo, oportunidades na mecânica, na gestão agroindustrial, na construção civil, na indústria alimentícia, no setor de química, na logística, na área financeira e em outros tantos ramos.
Vale ressaltar, como citado anteriormente, que o profissional precisa buscar aprimoramento contínuo e estar muito bem capacitado para que consiga as melhores possibilidades. Outro fator a ser levado em consideração é que, para atuar de forma plena, o engenheiro de produção deve possuir registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
Hoje, no Brasil existem dois tipos de graduação em Engenharia de Produção: os cursos plenos e os com algum tipo de habilitação específica em um determinado ramo tradicional da Engenharia. No início do curso, como já vimos, os alunos têm contato com as matérias básicas; em um segundo momento, com as específicas da Engenharia de Produção e, por fim, realizam o estudo específico na habilitação escolhida.
A modalidade mais comum em nosso país é a Engenharia de Produção plena. Nela, boa parte da carga horária foca no estudo da gestão da produção, subdividida em 10 áreas, conforme classificação adotada pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO):
Já os cursos de Engenharia de Produção com habilitação ou ênfase específica não se aprofundam nessas dez áreas do conhecimento, mas focam em um determinado setor da Engenharia, como Civil, Mecânica, Elétrica, Agroindustrial, Química, Automotiva, de Software, entre outras.
A seguir, apresentamos algumas das principais habilitações dos cursos de Engenharia de Produção para que você possa conhecê-las e tomar uma boa decisão. Mas lembre-se de que essas são apenas algumas das diversas possibilidades que as faculdades oferecem.
Quem optar por se graduar nessa área da Engenharia se deparará com um curso bastante abrangente, que o possibilitará a trabalhar em diversos ramos da indústria. Esse tipo de habilitação é bastante parecido com o curso pleno, tendo como principal diferença seu enfoque técnico em mecânica. Veja as principais matérias estudadas pelos acadêmicos em Engenharia de Produção Mecânica:
Já a Engenharia de Produção Civil tem por objetivo formar profissionais capacitados em alinhar a formação científica dessa Engenharia com os conhecimentos gerenciais da Engenharia de Produção. Os formados nesse curso tornam-se gestores das mais variadas áreas da construção civil e sabem tomar as melhores decisões em relação ao custo-benefício dos projetos. As disciplinas mais comuns dessa graduação são:
Na Engenharia de Produção Elétrica, o estudante aprende a atuar no planejamento e construção de sistemas elétricos visando ao aumento da eficiência dos recursos necessários, tanto materiais, quanto humanos. O curso une os conhecimentos da Engenharia Elétrica com os relacionados à área financeira, abordando disciplinas como:
Praticamente, todas as profissões têm um símbolo que as representa. Essa imagem, em geral, exprime algo relacionado à origem da profissão, a alguma peculiaridade ou às características dos profissionais daquele ramo.
A Engenharia, de modo geral, é representada por uma engrenagem emoldurando a imagem da deusa Minerva, que, na mitologia, simboliza aprendizagem e sabedoria. Já a engrenagem está relacionada à construção e indústria. Apesar da existência desse símbolo, cada ramo da Engenharia tem seu próprio emblema.
O símbolo específico da Engenharia de Produção no Brasil foi escolhido por meio de um concurso cultural, realizado pela ABEPRO entre 2014 e 2015, no qual dois alunos de Engenharia de Produção desenvolveram a imagem campeã.
Na ocasião, foram selecionados os três melhores projetos, que posteriormente passaram por um processo de votação e o vencedor foi anunciado. Em seguida, a diretoria da ABEPRO solicitou uma releitura da imagem para que ela contivesse elementos importantes para a Engenharia de Produção. O símbolo, podemos dizer, é uma versão mais moderna daquele emblema geral da Engenharia, juntamente com elementos marcantes da Engenharia de Produção.
Percebeu como a graduação em Engenharia de Produção é abrangente e com muitas oportunidades? Se você deseja entrar para esse ramo, deve se preparar para uma jornada trabalhosa, mas com grandes recompensas.
Gostou do artigo? Agora que você já está dominando o tema de Engenharia de Produção, aproveite para conhecer o StoodiEng, nosso plano exclusivo para quem quer passar nas melhores faculdades de Engenharia do Brasil!