Quando você está indeciso sobre que carreira seguir e resolve pesquisar sobre as profissões que estão em constante crescimento e são relacionadas com tecnologia e internet, eventualmente, acaba descobrindo a área de web design. Daí, já viu: a curiosidade vai a mil e você quer saber tudo a respeito dela!
Porém, por ser um segmento ainda muito recente, nem sempre é fácil achar todas as informações necessárias sobre ela na rede, ainda mais se o seu desejo é encontrar tudo compilado em um só lugar para sanar de vez as suas dúvidas e os seus questionamentos.
Por essa razão, preparamos um post completo sobre o assunto, trazendo as principais questões a respeito de como se formar na área, se dá para fazer curso online, qual é o perfil do profissional, como é o mercado de trabalho e muito mais. Acompanhe!
Com o avanço que tanto a tecnologia quanto a internet tiveram nas duas últimas décadas, o mercado de trabalho sofreu inúmeros impactos significativos que levaram profissões clássicas a deixarem de existir e novas carreiras surgirem para atenderem às necessidades que as organizações (públicas e privadas) e as pessoas têm atualmente.
Um grande exemplo disso é o web design, um segmento ainda novo — que nasceu dentro da área do design —, mas essencial para facilitar a nossa navegação pela rede e garantir que possamos nos informar, conversar com os amigos, assistir a série que tanto gostamos, comprar online, acessarmos conteúdos virtuais, jogar e muito mais sem contratempos e com o máximo de usabilidade.
O motivo disso é que a principal função dele é o desenvolvimento, a manutenção e a atualização dos sites que acessamos diariamente. São os web designers (ou desenhistas de páginas online, como eles também são chamados) que, por meio de softwares, produção de layouts virtuais e linguagem de programação, consegue criar desde páginas de empresas e marcas conhecidas até redes sociais, aplicativos, jogos e plataformas.
Isso tudo sem falar que muitos desses profissionais ainda se dedicam a atividades à parte, como a criação de peças online para fins publicitários e midiáticos.
Agora que você já sabe o que é o web design, é hora de falarmos sobre a principal dúvida para quem deseja trabalhar nessa área: afinal, existe faculdade de web design? Bem, a resposta é não. A gente sabe que, a princípio, isso pode causar estranheza, mas é só lembrar do que mencionamos há pouco: esse segmento ainda é muito novo e, para completar, é uma extensão de uma profissão já existente, a do designer.
Logo, é natural que ainda não seja ofertada uma graduação específica para atuar nesse ramo. Algo que, vale ressaltar, também acontece com outras áreas que surgiram graças à internet, como é o caso da performance digital, da análise de métricas e da gestão de SEO.
É por isso que o mercado de trabalho não exige diploma para ser web designer, uma vez que não há um curso de educação superior. Contudo, isso não significa que que as empresas não estão atentas ao seu currículo, viu? É exatamente o contrário: elas buscam por profissionais que se diferenciem dos concorrentes e estejam em constante aperfeiçoamento das próprias habilidades.
Portanto, você pode (e deve) fazer cursos técnicos e investir em uma graduação que, embora não o torne um web designer, traga conhecimento sobre a profissão e proporcione as competências necessárias para explorá-la como sua carreira. Nos próximos tópicos, nós vamos falar mais sobre isso!
Uma das opções para quem deseja se aprofundar no web design é fazer um curso técnico presencial — que também é conhecido como curso profissionalizante. Ou seja, aquele que não requer aprovação em processo seletivo para que você se torne um aluno, como é o caso do vestibular. Apenas é preciso ter finalizado o ensino médio para poder se matricular.
Ele tem se popularizado bastante, pois pode ser encontrado em muitos locais, tem uma carga horária reduzida e aborda diversos assuntos da profissão de web designer. Abaixo, você fica sabendo mais sobre ele!
Durante o curso técnico de web design, você mergulha em diversos assuntos relacionados com o desenvolvimento de sites e o controle da interface virtual de diferentes sistemas operacionais. É justamente por isso que há aulas voltadas para o aprendizado do uso e da manipulação de programas e softwares como o Flash, o Fireworks e o Dreamweaver.
Fora isso, os alunos aprendem bastante sobre a linguagem HTML que é o ponto de partida para a criação das páginas comerciais, institucionais e promocionais de milhares de empresas ao redor do mundo. Resumindo: é um conteúdo vasto e, por muitas vezes, com assuntos bem tecnológicos.
O curso profissionalizante pode ser encontrado em muitos locais. Tanto é que há centros de ensino voltados exclusivamente para a oferta de cursos técnicos. No entanto, além deles, é possível realizá-lo também em escolas de informática e escolas de design.
De uma forma geral, os cursos técnicos não ultrapassam o período de dois anos. A grande maioria, na verdade, é realizado em alguns meses e são disponibilizados com carga horária de 75 ou 100 horas, por exemplo. Portanto, você consegue concluí-lo rapidamente e, assim, ter o conhecimento necessário para atuar como web designer.
Por se tratar de um curso técnico, não um curso de graduação ofertado por uma instituição de ensino superior (como as faculdades, os institutos federais ou os centros universitários), não há estágio supervisionado obrigatório para os alunos de web design.
Você assiste as aulas, realiza as atividades propostas pelos professores e faz as avaliações necessárias para tirar o seu certificado de conclusão do curso. Depois disso, já está habilitado a tentar uma vaga no ramo.
Além da opção de um curso técnico, que é presencial, você também tem a possibilidade de fazer cursos livres de web design que são ofertados a distância (por escolas, centros de treinamento EAD e até faculdades), com cargas horárias diversas e o melhor: certificado que agrega ao seu currículo.
Assim, você começar não só a entender esse universo, como também a se aperfeiçoar e se atualizar em relação a ele — algo que, sem dúvidas, ajuda muito quem tem uma rotina corrida e pouco tempo disponível.
Afinal, você não precisa se virar nos 30 para encaixar o curso desejado na sua rotina que já está super atarefada com trabalho, compromissos familiares, faculdade etc. Ao contrário, dá para aproveitar o fim de semana e os horários livres para aprender quais são os códigos mais usados na programação, os principais softwares e programas para criação de sites e as novidades e tendências da área de web design.
Há pouco, nós esclarecemos que não há faculdade para quem deseja ser web design, mas que é possível realizar tanto cursos técnicos quanto cursos livres para adquirir o conhecimento necessário sobre as funções que desempenha o web designer. Porém, isso não significa que você não precisa fazer uma graduação. Longe disso!
Afinal, o mercado procura e valoriza profissionais que têm uma formação acadêmica completa. Ou seja, que tenham graduação e, em especial, pós-graduação, pois isso mostra o empenho em continuar aprendendo e se qualificando para a profissão escolhida. Logo, é mais provável que essas pessoas conquistem empregos em empresas de renome, tenham um bom salário e uma carreira bem-sucedida.
“Mas como vou me graduar se não há opção no ensino superior para quem deseja atuar com web design?”, você deve estar se perguntando confuso. Calma, a gente explica! Acontece que há áreas afins ao web design que utilizam frequentemente os serviços que ele oferece e, inclusive, servem como fonte de informação e conhecimento teórico e prático para o exercício dessa profissão.
Três exemplos são as faculdades de Design, de Publicidade e Propaganda e de Sistemas de informação. A seguir, falaremos mais sobre a correlação entre elas e o web design e como se formar em qualquer uma delas pode contribuir (e muito) para o seu sucesso profissional. De quebra, a gente ainda reuniu algumas notas de corte de cada um desses cursos nas principais universidades públicas do país, conforme os dados do portal Sisu Simulator. Veja!
O primeiro deles, é claro, é o curso de Design e as respectivas variações dele, como o Design Gráfico, o Design Industrial, o Design de Moda, o Design de Experiências e Espaços Virtuais e o Design de Conteúdos e Multimeios — e é fácil entender o porquê.
Essa graduação o qualifica para todas as etapas de desenvolvimento, produção, acabamento e testagem de produtos físicos e virtuais. Não é para menos que você aprende sobre estética, funcionalidade, ergonomia, otimização de tempo, legibilidade e intuitividade, conceitos que são fundamentais na produção de qualquer material audiovisual — o que inclui sites, plataformas, programas, aplicativos, jogos etc.
Logo, a faculdade de Design é capaz de expandir a sua percepção, a sua experiência técnica e o seu raciocínio lógico para idealizar materiais que sejam acessíveis, fáceis de usar e agradáveis para os mais variados públicos, elevando consideravelmente a qualidade do seu trabalho enquanto web designer.
Dito isso, fique por dentro da média de notas de corte em algumas instituições do país para esse curso e as disciplinas que você terá ao longa da sua formação!
Outro curso que também está bastante interligado com a profissão de web design é o de Publicidade e Propaganda. O motivo disso, como já falamos, é que muitos web designers acabam trabalhando bem mais com produção de peças gráficas e artes visuais com fins promocionais e de divulgação para redes sociais, blogs, sites, plataformas virtuais etc. Resumindo: materiais que fazem parte do universo do mercado da publicidade.
Logo, ter conhecimento sobre os recursos empregados por publicitários para criar anúncios, planejar uso de mídia e atrair a atenção do público-alvo, por exemplo, pode fazer toda a diferença caso a sua carreira também siga esse rumo. Abaixo, você fica por dentro das notas de corte e de algumas das mais relevantes matérias da grade curricular dessa graduação.
O terceiro e último curso é o de Sistemas de Informação. Isso porque quem se forma nessa área se aprofunda justamente na elaboração de sistemas, programas, redes, plataformas e afins que podem ser acessados e utilizados nos mais diferentes aparelhos, desde computadores e notebooks até smartphones e tablets.
Isso sem falar que um profissional da área conhece bem sobre linguagem de programação e estruturação de ambientes virtuais. Portanto, ao se graduar em Sistemas de Informação você terá toda a base necessária para dominar o desenvolvimento de sites e outros produtos para a web, garantindo, dessa forma, que o desempenho, a segurança e a usabilidade deles proporcionem uma ótima experiência ao usuário final. Maravilha, né?
Abaixo, você vê quais são as matérias mais recorrentes dessa graduação e, inclusive, as notas de corte no Enem em diversas universidades.
Até aqui, você viu que não há um curso de web design de nível superior, embora seja completamente possível se graduar em áreas afins e — ao ingressar como profissional formado no mercado — voltar a sua carreira para esse segmento.
Porém, é importante saber que o mesmo não é válido para a pós-graduação. Prova disso é que você encontra muitas faculdades que oferecem especializações e MBAs em Web Design. Isto é, dois tipos de pós no formato lato sensu que serve justamente para que você se aprofunde ainda mais nesse campo de atuação.
Assim, é possível aperfeiçoar as suas habilidades criativas, aumentar o seu leque de programas e ferramentas, ampliar o seu conhecimento técnico sobre sistemas audiovisuais, entender mais sobre programação, aprender a gerenciar projetos e organizar cartela de clientes e por aí vai.
No entanto, é bom lembrar que para fazer uma pós-graduação é indispensável ser portador de diploma de bacharel, licenciado ou tecnólogo, certo?
Embora os profissionais de web design tenham diferentes formações (como Publicidade e Propaganda, Design e Sistemas de Informação) e experiências de trabalho, não há como negar: eles contam com algumas características semelhantes e que servem para moldar o perfil de quem trabalha nessa área. Entre as principais, podemos citar:
Para encerrar nosso post, reunimos várias informações importantes sobre como é o mercado de trabalho para os web designers. Assim, você pode sanar suas dúvidas e ter uma ideia do que o aguarda quando estiver devidamente capacitado e pronto para buscar experiência profissional na área. Confira!
O web designer trabalha principalmente em agências de publicidade, estúdios de design e empresas especializadas em desenvolvimento de sites. No entanto, não acaba aí. Isso porque ele pode exercer a profissão escolhida nos mais diferentes locais — e não é exagero afirmar isso.
Afinal de contas, muitas organizações privadas e públicas dos mais diferentes ramos (do industrial ao varejista) contratam esse profissional quando montam os próprios departamentos de marketing — que mesclam indivíduos que atuam com produção de conteúdo para a web, marketing digital, SEO, redes sociais, gestão de vendas online etc.
Essa é uma forma que as companhias encontram de agilizar as demandas internas delas e não ter mais custos ao contratar terceiros para resolverem os problemas.
Vale comentar ainda que é comum encontrar web designers em emissoras de tv, estúdios de produção audiovisual e plataformas de streaming (de séries, filmes, músicas, animes etc.), visto que todas essas empresas dependem muito de sites mais elaborados e complexos para suportarem a quantidade de acessos simultâneos por dia.
“E quanto ganha um web designer?”, você deve estar se perguntando após saber das atividades que ele desempenha e os locais em que pode trabalhar. Por isso, não se preocupe! Também trouxemos esse dado neste post!
Conforme sondagem do portal Salário com mais de 11 mil vencimentos analisados em todo o país, o salário médio de um profissional da área é de R$ 2.622,39 para uma jornada de trabalho de 43 horas por semana.
No entanto, esse valor pode aumentar consideravelmente dependendo da empresa em que você atua, ok? Isso porque as organizações de médio porte pagam em torno de R$ 3.649,10 para web designers jr, enquanto as de grande porte (como é o caso das multinacionais) chegam a pagar R$ 5.047,91 para aqueles que atuam no mesmo cargo.
Não podemos deixar também de abordar nesse último tópico um fenômeno muito comum no ramo do web design: pessoas que não trabalham em uma companhia específica em regime CLT — isto é, com carteira assinada —, mas sim como freelancers.
Isso acontece porque cada vez mais os profissionais dessa área querem exercer a profissão com mais liberdade, flexibilidade e autonomia. Para completar, todas as atividades desempenhadas por eles podem ser realizadas de maneira remota, sem a necessidade de estar em local X ou local Y, por exemplo.
Por isso, muitos optam por serem prestadores de serviços a terceiros, sejam eles pessoas físicas, sejam eles pessoas jurídicas. Dessa forma, eles têm a possibilidade de participar de vários projetos simultaneamente, montar uma cartela de clientes e até mesmo empreender, começando um negócio próprio.
O web design vem ganhando destaque no mercado e se tornando muito importante para as empresas que buscam soluções virtuais para atrair mais clientes, vender produtos e/ou serviços e realizar ações promocionais. Não é à toa que ela está relacionada a outras áreas de atuação, como o design, a publicidade e os sistemas de informação. Portanto, é uma ótima opção de carreira para quem busca uma profissão atual, dinâmica e com ótimas oportunidades de crescimento!
Se interessou pela área e quer se graduar em um dos três cursos que citamos ? Então, já sabe: acesse a plataforma Stoodi para montar o seu plano de estudo, praticar exercícios e conferir aulas exclusivas das matérias que caem no vestibular!