Gestão Hospitalar : o guia completo!

Os hospitais e estabelecimentos de assistência à saúde, como clínicas e centros de reabilitação, estão entre os ambientes corporativos mais complexos de se coordenar. Afinal de contas, a saúde é o bem mais precioso e cada pessoa merece atenção especial. Por isso, a Gestão Hospitalar é uma graduação bastante promissora, tanto para quem desejar trabalhar na área da saúde quanto para profissionais já atuantes que gostariam de investir em conhecimentos administrativos.

Para que você conheça a fundo os objetivos da graduação em Gestão Hospitalar e como encontrar seu espaço no mercado de trabalho, criamos este guia completo. Acompanhe atentamente!

O que é Gestão Hospitalar?

Gestão Hospitalar diz respeito ao planejamento, organização e gerenciamento de hospitais públicos e privados, clínicas médicas, ambulatórios, laboratórios de análises clínicas, spas e casas de repouso para idosos.

Com o aumento significativo da demanda de assistência à saúde, começando pelos próprios hospitais, a Gestão Hospitalar ganhou um viés da Administração moderna e esses ambientes passaram a ser geridos com a dinâmica de qualquer empresa.

Se você parar um minuto para pensar sobre a rotina de qualquer estabelecimento clínico, facilmente você se lembrará de que ali há um grande trânsito de pacientes (que são os clientes), com características próprias, fluxos financeiros, profissionais de áreas diferentes, questões burocráticas e… muitas adversidades e urgências.

Graças aos conhecimentos administrativos e de gestão de pessoas e recursos, o profissional de Gestão Hospitalar tem a habilidade de planejar a infraestrutura do estabelecimento, determinar quais especialidades podem ser oferecidas, contratar profissionais para atendimento e controlar a compra de equipamentos e insumos, manutenção geral e, até mesmo, destinação dos resíduos hospitalares.

Ainda, o gestor hospitalar deverá empenhar parte de suas práticas à realização de parcerias com empresas terceirizadas, principalmente com relação à gestão de contratos com convênios médicos e fornecedores de materiais e insumos para o local.

Ademais, como domina conhecimentos sobre políticas públicas para a saúde, pode se engajar em projetos de grande envergadura do governo, como campanhas de prevenção a epidemias, bem como colaborar para a criação de novos espaços de saúde e para a melhoria daqueles já existentes.

Ao trabalhar na área privada, o gestor hospitalar também tem um posicionamento estratégico, a fim de garantir competitividade ao estabelecimento que coordena. Isso significa estar atento às novidades do mercado e inovações na saúde, seja em relação a tecnologia e procedimentos médicos, seja novas maneiras de estreitar o relacionamento com pacientes e familiares.

Como é o Curso de Gestão Hospitalar?

Modalidades e duração do curso

No Brasil, o curso de Gestão Hospitalar é apresentado em 3 modalidades diferentes. São elas:

  • Curso técnico: o curso técnico é destinado a estudantes de nível médio. Com duração mínima de 1.200 horas distribuídas em 16 meses, confere ao estudante o diploma técnico-profissional. De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, elaborado pelo MEC (Ministério da Educação), o curso de Gestão Hospitalar também pode ser chamado de Gerência de Saúde. No entanto, é comum encontrar, ainda, outras denominações, como Administração Hospitalar, Gestão de Serviços de Saúde e Serviços Administrativos de Saúde.
  • Graduação tecnológica: também chamado de curso superior em tecnologia, ou simplesmente tecnólogo, esse tipo de graduação tem o foco em oferecer uma formação rápida e eficiente para que o futuro profissional alcance total familiaridade com a operacionalização e desafios de sua área de atuação. Sendo assim, o tecnólogo em Gestão Hospitalar enfatiza as vivências práticas da carreira e, para tanto, em média 3 anos, cuja carga horária total é de 2.500 horas.
  • Especialização: essa modalidade é destinada a pessoas já graduadas na área de saúde ou em atividades correlatas, que queiram aprofundar conhecimentos para atuação em Gestão Hospitalar. Portanto, é um curso de pós-graduação lato sensu (especialização). Assim como nos cursos técnicos, também é fácil encontrar variantes na denominação do curso, mas com currículos similares ― Administração Hospitalar e Sistemas de Saúde (nome dado pela Fundação Getulio Vargas, FGV) é um exemplo. O curso dura de 1 a 2 anos, 420 a 1.200 horas. Essa variação depende da ementa de cada instituição.

Gestão Hospitalar: grade curricular

Com base na graduação tecnológica em Gestão Hospitalar, elencamos a seguir as disciplinas encontradas nos principais cursos.

  • Antropologia;
  • Auditoria Hospitalar;
  • Avaliação, Controle e Regulação no SUS;
  • Bioética;
  • Certificação em Saúde;
  • Comunicação;
  • Cultura Brasileira;
  • Diagnóstico Organizacional;
  • Direito Empresarial;
  • Direito Hospitalar;
  • Empreendedorismo;
  • Fundamentos da Administração;
  • Fundamentos de Economia;
  • Fundamentos de Marketing;
  • Gestão de Contratos;
  • Gestão De Operações;
  • Gestão de Qualidade;
  • Gestão de Resíduos Sólidos;
  • Gestão de Serviços em Saúde;
  • Gestão Estratégica de Pessoas;
  • Gestão Financeira e Orçamentária;
  • Hotelaria Hospitalar;
  • Legislação Social e Trabalhista;
  • Matemática Financeira;
  • Negociação e Vendas;
  • Operações e Logística;
  • Planejamento Estratégico;
  • Primeiros-Socorros;
  • Responsabilidade Social e Ambiental ;
  • Saúde Coletiva;
  • Saúde Pública;
  • Sistemas de Informações Gerenciais.

Estágio em Gestão Hospitalar e Trabalho de Conclusão de Curso

Além da grade de disciplinas, a carga horária total do curso de graduação tecnológica em Gestão Hospitalar é atingida com atividades complementares, projetos integrados, programas de estágio e o TCC (trabalho de conclusão de curso).

Cada instituição promotora do curso define sua própria matriz curricular e as horas destinadas para cada uma dessas atividades. Algumas instituições, inclusive, aboliram o TCC formal e passaram a adotar outros tipos de avaliação de encerramento do curso, de acordo com seus parâmetros curriculares.

Quanto aos estágios, é possível trabalhar tanto em áreas operacionais quanto administrativas, em apoio à equipe de gestão. Entre as atividades, pode apoiar as áreas de atendimento e relacionamento com os clientes, fazer relatórios, observar indicadores de qualidade e compor equipes que atuam na área de infraestrutura.

Gestão Hospitalar Ead

Estudar a distância é uma possibilidade que, além de econômica, ajuda muita gente que sofre com a falta de tempo. Após o MEC ter atualizado a regulamentação dos cursos superiores na modalidade EAD, muitas universidades investiram ainda mais na oferta de graduações semipresenciais ou totalmente a distância, como é o caso da Gestão Hospitalar.

Por ser um curso altamente teórico, se você tem o perfil de aluno para o ensino a distância, esse pode ser um excelente investimento para uma formação rápida, sem prejuízo de tempo e maiores gastos.

Cada instituição tem sua própria metodologia de ensino, mas, em geral, sugere-se que o aluno dedique ao menos duas horas diárias para contato com os materiais de estudos.

Como você deve saber, as atividades online acontecem por meio de um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), que é a plataforma onde estão aportados todos os conteúdos e ferramentas para que você desenvolva seu conhecimento. Por ali, você não apenas acessa os materiais, como também produz atividades avaliativas e interage com colegas e professores.

Além disso, a instituição pode exigir alguns encontros presenciais. No caso dos cursos totalmente a distância, esses encontros podem acontecer uma ou duas vezes a cada bimestre, por exemplo. Já nos cursos semipresenciais, essa carga horária tende a ser um pouco maior.

No final do curso, você receberá um certificado de Tecnólogo em Gestão Hospitalar, válido em todo o território nacional ― desde que a instituição esteja devidamente credenciada e atenda todos os critérios de avaliação universitária do MEC.

Preços dos cursos de Gestão Hospitalar

Uma boa notícia sobre os cursos de Gestão Hospitalar privados é que o preço das mensalidades não está entre os mais caros, especialmente na modalidade EAD. Em razão de sua infraestrutura física, os cursos presenciais tendem a ser mais caros, com mensalidades que variam entre R$ 400 e R$ 1.300. Contudo, facilmente são encontrados cursos na casa dos R$ 600. Por outro lado, para os cursos totalmente a distância as mensalidades a partir de R$ 250 em escolas de alta qualidade e experiência.

Como ingressar na faculdade de Gestão Hospitalar?

Um dos principais métodos de ingresso na graduação em Gestão Hospitalar é por meio de vestibulares tradicionais, vestibulares agendados e programas específicos para a categoria de educação a distância.

Em sua maioria, o curso de Gestão Hospitalar é oferecido em instituições privadas. Poucas universidades públicas no Brasil oferecem essa graduação. Confira algumas delas, abaixo:

  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC, campus Joinville);
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Roraima (IFRR, campus Boa Vista);
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, campus Natal).

Gestão Hospitalar: nota de corte

Por ser amplamente oferecido por instituições privadas, uma das melhores formas de conhecer a concorrência para a graduação em Gestão Hospitalar é por meio das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Aliás, ir bem no Enem é essencial não apenas para facilitar seu ingresso no curso e instituição desejados por você, como também para participar de programas de bolsas de estudo e crédito universitário do governo federal.

Pensando nisso, vamos falar sobre o Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Criado em 2010 pelo MEC, trata-se de uma plataforma que reúne instituições que aderiram total ou parcialmente a utilizar a nota do Enem para ingresso de novos alunos, como substituição ao vestibular. O cadastramento no Sisu é feito com base na edição mais recente do Enem.

Vejamos, agora, algumas notas de corte para Gestão Hospitalar no Sisu. A média geral nacional em 2018 ficou em 624,75 pontos, sendo que a maior nota foi 669 pontos, enquanto a menor nota ficou em 596.

Nas instituições públicas citadas, a pontuação foi a seguinte:

  • IFSC: 596 pontos;
  • IFRR: 617 pontos;
  • UFRN: 617 pontos.

Se seu interesse é estudar em alguma instituição privada, mas deseja obter os benefícios dos programas de bolsas e financiamento estudantil do governo, você também precisa ter atenção às notas de corte do ProUni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Programa de Financiamento Estudantil).

Ambos os programas têm como pré requisito para participação de candidatos a pontuação mínima de 450 pontos no Enem e não ter tirado zero na redação. O ProUni somente aceita inscritos que tenham participado da última edição do exame. O Fies, por sua vez, permite registrar as notas de edições a partir do ano de 2010.

No entanto, estar dentro dos pré requisitos mínimos para inscrição no ProUni e Fies não garante que você tenha passe livre para começar a estudar. O processo seletivo, em geral, é concorrido, por isso não dá para relaxar.

Para Gestão Hospitalar, em 2018 o ProUni registrou a média geral nacional de 563,34 pontos; a maior nota foi 644,38 pontos, e a menor, 450,76 pontos. Já no Fies, as pontuações foram ligeiramente mais baixas: 507,91 de média geral nacional, com 600 pontos na maior nota de corte e 450 pontos na menor.

gestão hospitalar

Qual o perfil do profissional de Gestão Hospitalar?

Agora que você já tem uma ideia de como funciona a graduação em Gestão Hospitalar, é hora de comentarmos algumas particularidades a respeito do perfil profissional e habilidades práticas para ter sucesso nessa área abrangente e delicada.

Qualquer ambiente de saúde, em especial o hospitalar, não permite erros. O menor deslize pode gerar sérios prejuízos ao paciente, inclusive levando-o a óbito. Por consequência, a organização se verá em uma situação que pode acabar com sua imagem, além das possíveis perdas financeiras e sanções que possam até mesmo interromper suas atividades.

Por isso, o profissional de Gestão Hospitalar deve ser capaz de promover todas as condições ideais para a prestação de um serviço de qualidade, em concordância com a legislação e que valorize o bem-estar e as boas relações interpessoais de todos os envolvidos (pacientes, familiares, médicos, enfermeiros, pessoal administrativo).

Com isso, o profissional de Gestão Hospitalar precisa desenvolver habilidades de comunicação eficaz, liderança, fomentar o trabalho em equipe, conhecer as necessidades do ambiente que coordena e, principalmente, ter uma visão sistêmica de sua área de atuação.

Além disso, é seu papel garantir que toda a infraestrutura esteja em perfeito funcionamento e condições de uso, desde a limpeza e manutenção predial até equipamentos, instrumentos e insumos (como medicamentos e material de enfermagem).

Ao mesmo tempo, sobretudo no caso de entidades privadas, ele também tem um papel estratégico para a competitividade no mercado ― algo primordial para qualquer empresa. Isso significa estar de olho nas inovações tecnológicas, investir em conhecimento de seu corpo clínico, estudar formas de otimizar o atendimento e encontrar serviços que poderiam ser agregados à oferta da entidade como novos diferenciais em relação à concorrência.

Assim, para que desenvolva um trabalho de alta eficiência e que gere resultados positivos principalmente para o usuário do serviço, atuar com uma liderança arrojada é fundamental. Em outras palavras, ter as qualidades de um líder empresarial, mas com total discernimento dos cuidados necessários para a preservação da saúde.

Gestão Hospitalar: salário

O salário de um gestor hospitalar varia conforme seu cargo, experiência e tipo de responsabilidade. O salário médio de um tecnólogo em Gestão Hospitalar está em torno de R$ 5.600 para um jornada de 40 horas semanais. No entanto, de acordo com o tamanho da organização, a faixa salarial de um profissional com algum tempo de atuação no mercado pode variar entre R$ 4 mil e R$ 8.500.

No início da carreira, os salários tendem a ser um pouco mais baixos, em torno de R$ 2.700 em uma empresa de médio porte.

Como é o mercado de trabalho?

Com a expansão dos serviços de saúde para a população, vimos proliferar no mercado unidades básicas de atendimento, clínicas populares, centros de atenção à saúde da família, espaços dedicados a idosos, entre outros locais voltados a atendimento e prevenção. Nessa esteira, também entram políticas públicas, legislações e órgãos fiscalizadores.

Com esse cenário, começou a crescer o número de vagas para profissionais da área de Gestão Hospitalar, que, como vimos, não precisa ser necessariamente alguém com formação prévia em saúde (tais como médicos e enfermeiros). Além da rede privada, que fizeram o mercado de trabalho ampliar-se, também vale lembrar que os investimentos públicos na área para a construção de hospitais, unidades de pronto atendimento e policlínicas, só para citar alguns, têm ocasionado a abertura recorrente de concursos.

Para que as oportunidades de trabalho fiquem mais claras, veja esta lista com alguns cargos que o profissional de Gestão Hospitalar pode exercer.

Gerenciamento de equipes de trabalho

Nesta função, o gestor hospitalar realizar atividades voltadas à gestão de recursos humanos. Seja em um hospital, seja em uma casa de repouso, o profissional é responsável por administrar a escala de trabalho de toda a equipe médica e administrativa. Além disso, avalia a qualidade do trabalho individual e observa se os procedimentos adotados pelos colaboradores estão dentro das exigências das normas internas e leis.

Preservação da infraestrutura

Esta é uma das funções mais delicadas do trabalho do gestor hospitalar. Aqui, o profissional vai empenhar-se em garantir que todas as instalações e equipamentos permaneçam em plenas condições de uso, garantindo a segurança tanto do corpo clínico quanto dos pacientes.

Um exemplo disso são os centros cirúrgicos, leitos, laboratórios e salas de raio-x. Porém, os setores administrativos também são incluídos, já que suportam o pleno funcionamento do serviço de saúde.

Também é de sua responsabilidade contratar empresas terceirizadas de limpeza e segurança, bem como coordenar o trabalho de equipes de manutenção internas e externas (caso dos equipamentos médicos, que demandam profissionais especializados).

Gestão da compra de materiais e insumos

Outra área de bastante importância na Gestão Hospitalar é o controle do orçamento para a compra de equipamentos, materiais e medicamentos ― itens essenciais a qualquer serviço de saúde. Com isso, é papel do profissional gerenciar as verbas disponíveis, contatar fornecedores, negociar preços e determinar escalas de compra.

É de sua responsabilidade fazer as cotações, entrar em contato com os fornecedores, negociar os melhores preços e determinar quando cada compra deve ser feita.

Logística hospitalar

Esta é uma área estratégica da Gestão Hospitalar. Envolve a aquisição, movimentação e armazenagem de todos os materiais médico-hospitalares, bem como outros itens indispensáveis à rotina de um estabelecimento de saúde ― incluindo materiais de escritório e produtos de limpeza.

Cabe ao gestor hospitalar coordenar toda a movimentação desses materiais, de maneira que seu uso aconteça de forma inteligente, evitando gastos desnecessários, porém sem prejudicar a preservação e/ou restauração da saúde de pacientes.

Por isso, a logística hospitalar abrange cada etapa da vida útil dos insumos, desde sua aquisição, retirada do estoque, tempo de uso e descarte. Para tanto, segue diversas especificações técnicas e normas, bem como conta com o apoio de tecnologias.

Tratamento e descarte dos resíduos hospitalares

Os resíduos hospitalares podem ser altamente contagiosos e até mesmo propagar doenças graves, caso não sejam descartados corretamente. Nesta função, o profissional tem a responsabilidade de coordenar todos os procedimentos para descarte do lixo hospitalar, ambulatorial e de laboratórios.

Para tanto, precisa seguir à risca regras rigorosas previstas na legislação, a fim de garantir total segurança ao longo de todas as etapas do descarte, já que esses resíduos são altamente perigosos e podem incluir desde agulhas e lâminas até restos de tecido humano e materiais radioativos.

Supervisão de planos e convênios

Os planos e convênios médicos, que englobam o chamado mercado de saúde complementar, estão presentes na vida de boa parte dos serviços de saúde privados. Nesta função, o gestor hospitalar vai estabelecer relacionamento com os provedores dos planos, supervisionar decisões a respeito do assunto e acompanhar mudanças nas regras e legislações desses serviços.

MBA em Gestão Hospitalar

Como dissemos no início deste artigo, uma das possibilidades de formação em Gestão Hospitalar está na pós-graduação lato sensu. Entre as formações mais completas está o MBA (Master of Business Administration). Quem opta por esse tipo de especialização tem interesse em desenvolver habilidades principalmente para almejar cargos executivos altos.

A proposta do MBA é oferecer ao profissional já experiente na área uma formação generalista, que permita a ele desenvolver a consciência sobre os principais desafios do cotidiano da atuação gerencial. Além disso, o curso possibilita a troca de experiências com outros profissionais e criar uma boa rede de contatos.

Algumas instituições que oferecem programas de MBA incluem módulos internacionais, em que os alunos têm a opção de passar por uma espécie de imersão nos estudos em alguma instituição internacional de ensino parceira da universidade ou em empresa especializada que abra as portas para que os pós-graduandos confiram na prática o dia a dia da organização.

Como você viu ao longo deste guia de Gestão Hospitalar, essa é uma carreira complexa e que pode abrir diversas portas para seu sucesso profissional. Em um momento em que a saúde busca inovações e a prestação de atendimento mais humanizado à população, o papel do gestor nessas entidades ganha um novo status. Se é seu interesse trabalhar na área de saúde e promover o bem-estar das pessoas atendidas, talvez aí esteja uma grande oportunidade.

Bem, já que chegou até aqui, gostaríamos de aproveitar a temática deste artigo e convidar você para testar seus conhecimentos por meio de alguns exercícios gratuitos de Biologia organizados especialmente pela equipe Stoodi. Bons estudos!