Terrorismo: veja como ele pode aparecer no vestibular

Hoje é dia Internacional das Vítimas do Terrorismo

Terrorismo: veja como ele pode aparecer no vestibular

Hoje é dia Internacional das Vítimas do Terrorismo

Foto: Reprodução/Divulgação

Se tem uma palavra que é presente no dia a dia dos noticiários é terrorismo. Não só lá, como também no ENEM e vestibulares. Hoje, dia 11 de março, é um dia para se lembrar das vítimas de terrorismo. Você sabe como esse assunto pode cair nos processos seletivos?

De acordo com professor Eduardo, o tema pode ser abordado de duas maneiras: por seu lado histórico ou dentro da geopolítica. Atualmente, as questões terroristas são, em sua maioria, caracterizadas pelo fator atual – quanto mais recente, mais chance de aparecer na prova.

Quando o tema é desenvolvido pelo lado histórico, os assuntos mais frequentes são os conflitos da palestina – vale fazer uma revisão profunda nessas informações. Já em relação às atualidades, o conteúdo de maior relevância torna-se o Estado Islâmico – sua formação, objetivos do grupo e questões religiosas.

As perguntas são bem objetivas e dificilmente pedem uma reflexão inusitada do aluno. Para se preparar para esse tipo de assunto, é importante saber o contexto histórico, datas, principais ameaças e últimos fatos ocorridos.

Estado Islâmico


Foto: Divulgação/Reprodução

O que é?

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL ou a sigla em inglês ISIS) é um grupo radical religioso sob a liderança de Abu Bakr al-Baghdadi. Tem em sua formação o apoio da organização terrorista Al-Qaeda.

Criado oficialmente em 2013, o movimento de orientação sunita declarou neste ano a formação de seu califado em terras iraquianas e sírias e se desvencilhou da Al-Qaeda, tornando-se um grupo independente. Foi nesse mesmo momento em que o grupo alterou seu nome e passou a ser conhecido por apenas Estado Islâmico (EI).

Qual seu objetivo?

Seu objetivo é formar um califado (um território teocrático) seguindo as interpretações das leis islâmicas – a chamada Sharia. Entre suas reivindicações está a restauração dos territórios do auge da expansão árabe (que ocorreu a partir do século VII d.C) e novas expansões – principalmente no Oriente médio e em partes dos continentes asiáticos e africanos.

De acordo com a ideologia do grupo, aqueles que não são adeptos do islã – os chamados infiéis – devem se converter, respeitar e aprender os ensinamentos do profeta Maomé. Caso a pessoa não aceite a imposição, ela estará sujeita ao pagamento de impostos, mas poderá sofrer punições física ou ser condenada à morte.

Confira a mais recente ação do EI em conflitos com o ocidente:
Ataques em Paris

O pior ataque da história da França já registrado aconteceu no dia 13 de novembro de 2015, uma sexta-feira, deixando o total de 129 mortos. Eles foram realizados pelo grupo Estado Islâmico, que emitiu uma declaração oficial assumindo a autoria.

O presidente francês, François Hollande, declarou estado de emergência e pediu que a população ficasse em casa, saindo para as ruas em casos de extrema necessidade.

De acordo com reféns que conseguiram escapar da casa de show Bataclan, os terroristas atiraram com metralhadoras dizendo “Alá Akbar” – que significa “Alá é grande”.

Cinco lugares foram alvo de ataques simultâneos:

*A casa de show Bataclan
*O bar Le Carillon e restaurante Le Petit Cambodge
*O bar Belle Equipe
*As proximidades do estádio State de France
*A rua Beaumarchais

Relembre o Charlie Hebdo

Flores em respeito às vítimas do ataque Charlie Hebdo
Flores em respeito às vítimas do ataque Charlie Hebdo. Foto: reprodução Globo
Mas esse não foi o único ataque que a capital francesa sofreu em 2015. Vale lembrar que no dia 7 de janeiro de 2015, aconteceu um atentado na redação de uma revista francesa de publicação semanal, chamada Charlie Hebdo. A revista sempre foi famosa por suas sátiras relacionadas às religiões, principalmente ao islamismo (e à figura do profeta Maomé).

A França é maior país islâmico da Europa. Quase 10% de toda sua população é praticante do islamismo.

O ataque deixou 12 mortos e 11 feridos. Entre os assassinados, estão os cartunistas Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb e também editor do jornal, o lendário Wolinski, Jean Cabu e Bernard Verlhac, conhecido como Tignous.

Segundo a polícia local, os criminosos deixaram o local gritando “vingamos o profeta”. Essa frase faz referência as ameaças que o veículo de comunicação sofria desde 2006 por publicar uma charge do profeta Maomé.

A revista já havia passado por outros atentados. No final de 2011, a Charlie Hebdo sofreu um incêndio criminoso. Em 2013, um homem de 24 anos foi preso por pedir a morte dos cartunistas, por conta das caricaturas do profeta.

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