Camada de Ozônio: o que é, importância e mais!
Se você está se preparando para prestar o vestibular ou o Enem, deve estar mais do que ciente de que manter o foco nos estudos sobre os mais variados assuntos é o único caminho para obter uma boa nota e garantir a entrada nas melhores universidades do país, iniciando uma promissora jornada acadêmica.
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Preparamos este artigo com um compilado de informações relevantes que você precisa saber sobre a camada de ozônio, sua importância e muito mais!
O que é a camada de ozônio?
Também conhecida como ozonosfera e localizada entre 25 km e 30 km de altitude, a camada de ozônio envolve a Terra para proteger todo tipo de vida que habita o planeta dos efeitos das radiações ultravioleta — que são bastante nocivos. Sua formação é composta por 90% de moléculas do gás ozônio (O3).
Ao mesmo tempo que contribuem para o agravamento da poluição do ar das cidades e a chuva ácida — já que impede que as substâncias tóxicas saiam de nossa atmosfera —, os hábitos de consumo da sociedade moderna — especialmente o ritmo acelerado de produção — têm contribuído de forma significativa para a destruição da camada de ozônio.
Quando os raios ultravioleta entram em contato com o ozônio, ele é fragmentado em moléculas de oxigênio. Essas moléculas se fundem novamente, resultando em ozônio. Trata-se um ciclo contínuo de autorrenovação da camada protetora do nosso planeta.
Qual é a importância da camada de ozônio?
Como já foi dito, a camada de ozônio é um dos fatores fundamentais para que haja vida no planeta Terra, pois impede que a radiação ultravioleta acometa a superfície terrestre de forma prejudicial.
Para que você tenha uma ideia de sua importância, à medida que os raios ultravioleta atingem a superfície terrestre, ocorrem danos como:
- desenvolvimento de câncer de pele;
- aumento da temperatura da Terra (aquecimento global) — por conta da retenção de calor;
- aumento da incidência de catarata em pessoas que têm tendência a desenvolvê-la — o que pode causar cegueira;
- aumento da frequência de herpes em pessoas que tenham contraído o vírus, causando ainda mais lesões características da doença.
O que está acontecendo com a camada de ozônio?
O ser humano está destruindo a camada de ozônio. Esse problema foi identificado pela primeiro vez em 1977, por cientistas britânicos que identificaram que há um buraco, especificamente sobre a região da Antártida.
Com o decorrer dos anos, há cada vez mais registros que afirmam que a camada está ficando mais fina em diversos lugares do planeta, em especial nos Pólos Sul e Norte.
Buraco na camada de ozônio
A região da Antártida é climaticamente suscetível à destruição do ozônio. Dito isso, os cientistas observaram que o buraco que aparece sobre o continente — em toda primavera no Hemisfério Sul — está se tornando cada vez maior.
Não é por coincidência que profissionais da saúde têm notado um ritmo anormal de aparecimento de problemas de pele, de visão e alergias nas pessoas.
No Hemisfério Norte, cerca de 6% da proteção de ozônio que estava sobre a maior parte da Europa, dos Estados Unidos, do Japão e do norte da China foram perdidos. 1% de perda da camada de ozônio é responsável por cerca de 100 novos casos de cegueira e 50 mil novos casos de câncer de pele em todo o mundo, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.
O que destrói a camada de ozônio?
Há uma variedade de substâncias que, quando liberadas no ar, atingem a camada de ozônio, causando sua destruição. Essas substâncias levam em média oito anos para se desintegrar.
Conhecemos esses produtos como CFCs, que são encontradas em aerossóis — equipamentos de refrigeração, desodorantes e na produção de plástico. Mais de 100 moléculas de ozônio podem ser destruídas por uma única molécula de CFC.
Entre as principais substâncias que contribuem para o desaparecimento da camada de ozônio, podemos citar:
- clorofluorcarbonos (CFCs), usados em equipamentos de refrigeração, desodorantes em spray e na produção de materiais plásticos;
- dióxido de carbono (CO2), utilizado para causar reações químicas de combustão;
- óxido nitroso (N2O), expelido principalmente por indústrias químicas e veículos;
- óxido nítrico (NO), produzido a partir da queima de combustíveis fósseis.
Qual é a relação entre a camada de ozônio e o efeito estufa?
O efeito estufae a camada de ozônio estão entre os dois principais fenômenos naturais que garantem a manutenção da vida no planeta Terra.
O efeito estufa age em conjunto com a camada de ozônio, garantindo uma temperatura adequada para a sobrevivência dos seres vivos.
Sem o processo causado pelo efeito estufa, a Terra não teria o calor necessário para o desenvolvimento da vida, e o planeta seria muito frio.
À medida que o efeito estufa é intensificado devido à liberação de gases tóxicos na atmosfera, a temperatura média do planeta é aumentada, caracterizando o aquecimento global. Entre os efeitos do aquecimento global, podemos citar:
- episódios de seca com muito mais frequência;
- desertificação de áreas naturais;
- extinção de espécies;
- mudanças climáticas que afetam a produção de alimentos;
- aumento do nível do mar devido ao derretimento de grandes massas de gelo nas regiões polares;
- aumento de casos de desastres como tempestades, inundações e furacões.
Sem a camada de ozônio não haveria qualquer tipo de ser vivo habitando o planeta Terra, pois os efeitos da radiação ultravioleta inviabilizariam qualquer possibilidade de vida. Mostramos aqui como essa camada é composta e quais substâncias e fatores estão contribuindo para o seu desaparecimento.
Agora que você já tem um conhecimento mais aprofundado sobre a camada de ozônio, aproveite para conferir o nosso artigo a Teoria Sintética da Evolução Humana. Não deixe também de conhecer o nosso Cronograma de Estudos para se preparar ainda mais para os exames e testes deste ano!