Genética: o que é, conceitos e mais!
Neste artigo, apresentaremos os conceitos básicos sobre genética. Para o estudante prestes a entrar na graduação, vale aprender com cuidado, afinal, ela está presente como assunto no Enem e em muitos vestibulares país afora.
Abordaremos neste texto o que é genética, quais são seus conceitos básicos, processos de mutação e síndromes genéticas e traremos também uma lista de exercícios.
Como você confirmará nesta leitura, essa é uma discussão com uma alta relevância. Aprender sobre genética é também um exercício de formação humana, principalmente por causa da sua interface com lugares que vão desde a saúde e tecnologia até a ética e suas implicações jurídicas.
Vamos lá? Boa leitura!
O que é genética?
No sentido mais amplo, é o ramo da ciência que estuda a transmissão de características entre seres com algum grau de hereditariedade. A genética se ocupa em compreender os mecanismos que operam entre as gerações de seres vivos na perpetuação de determinados traços em detrimento de outros.
Estamos acostumados a pensar na genética, ela nos ajuda a entender por que tantas pessoas em nossa família têm um mesmo tipo de cabelo, por exemplo. Contudo, suas origens e aplicações são muito mais amplas.
Já fazia parte do senso-comum a ideia de que uma característica de determinado indivíduo tem grandes chances de prevalecer em seus filhos e netos. Entretanto, foi necessária uma comprovação científica para que entendêssemos como essa organização efetivamente acontece.
Isso ocorreu oficialmente apenas no século XIX, com os célebres trabalhos de Gregor Mendel com ervilhas. Além de ser um monge católico, Mendel também era um biólogo brilhante, que postulou os primeiros trabalhos usados até hoje como referência no campo da genética.
Conceitos básicos da genética
Genes
Se a genética trata da hereditariedade, o gene seria sua primeira unidade fundamental de medida. Ele foi o primeiro termo usado para definir o elemento celular que é transmitido de um ser vivo para o outro, dando continuidade às características fundamentais do primeiro.
Com a evolução do campo científico, o termo passou por transformações em suas definições. Hoje em dia, compreendemos o gene como parte cromossômica da cadeia de DNA, que seria o desdobramento mais importante nos tempos recentes da teoria da hereditariedade.
DNA
Sigla que corresponde à nomenclatura ácido desoxirribonucleico, identificada como a molécula principal que contém toda a informação genética de determinado ser vivo.
No meio do século passado, o Prêmio Nobel foi concedido aos cientistas responsáveis pela decodificação do código de DNA. Apesar de já ser investigado há muito tempo, esse foi o momento de maior consolidação e reconhecimento da hipótese.
O DNA é um composto químico presente em nosso corpo a nível celular. A composição de suas bases proteicas dão as informações para toda nossas características físicas, constituindo o que chamamos de genótipo de cada indivíduo.
Mutação genética
Uma característica que chama atenção nas propriedades do DNA é a sua influência direta e determinante na composição orgânica dos animais. Portanto, qualquer pequena alteração em suas bases têm o potencial de gerar diferenças marcantes em um indivíduo, quando o comparamos com o restante de uma população.
Ao mesmo tempo, é bom demarcar que as mutações genéticas não ocorrem como nos filmes e desenhos animados. Essas variações ocorrem raramente, de forma que a maior parte dos organismos que as carregam geralmente não têm a chance de passar a frente seus genes.
Para serem efetivamente absorvidas por determinada espécie, é necessário um processo que atravessa gerações e gerações de indivíduos. Dessa forma, ela deixará de ser uma mutação e passará a fazer parte do código genético daquelas espécies. A teoria da Seleção Natural das Espécies é decisiva para a compreensão desses fenômenos.
Síndromes genéticas e cromossomos
Apesar de raras, as variações genéticas podem ser observadas com alguma frequência nas pessoas ao longo da história humana. Isso permitiu com que elas fossem estudadas, desmistificando certos preconceitos e propiciando uma qualidade de vida melhor para esses indivíduos.
Os cromossomos sexuais são fatores importantes para compreensão desse fenômeno. Eles são a informação genética que determina o aparelho sexual e reprodutor, herdado dos gametas correspondentes em cada genitor.
Nesse sentido, identifica-se o cromossomo X ao sexo feminino e o cromossomo Y como do masculino. Quando ocorre uma ordenação cromossômica XX, será gerado um indivíduo com aparelho sexual feminino e, no caso de uma ordenação XY, masculino.
O primeiro cromossomo nessa ordenação sempre será o X, sendo o segundo do par o determinante para o sexo de um indivíduo. Quando ocorre alguma alteração nessa combinação, como a adição de um terceiro cromossomo, por exemplo, é possível determinar a origem de uma síndrome genética.
A síndrome de Klinefelter, por exemplo, ocorre quando existe a adição de um cromossomo extra no código genético — precisamente no cariótipo 47 — de indivíduos do sexo masculino. Nesse caso, a combinação será de XXY, o que resultará em algumas variações no corpo desses homens.
Essa síndrome traz características específicas, como uma alteração maior dos hormônios e problemas endócrinos decorrentes disso. Também são observados um aumento irregular da estatura na adolescência, infertilidade, fraqueza óssea e outros sintomas.
Exercícios de genética
Agora que você sabe sobre o tema da genética, que tal testar seus conhecimentos em exercícios aprofundados sobre genética como a primeira lei de Mendel ? Temos uma seleção de questões feitas sobre o tema e ainda separadas em categorias para facilitar seu acesso!
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