
Engenharia de materiais: uma carreira para quem gosta de criar!
Entenda com o Stoodi o que é Engenharia de Materiais!
Pensa em fazer o curso de Engenharia de Materiais? Essa pode ser uma ótima opção se você gosta das Ciências Naturais e deseja atuar na modernização e criação de materiais para as mais diversas áreas, aumentando a qualidade dos produtos existentes.
Para ajudar você a decidir se esse é o curso para seu perfil, preparamos este post, no qual você descobrirá o que é Engenharia de Materiais, as principais faculdades e as notas de corte, o dia a dia do profissional e a média salarial. Boa leitura!
O que é Engenharia de Materiais?
Engenharia de Materiais (também conhecida como Ciência e Engenharia dos Materiais), é uma área da Engenharia que estuda a produção e a transformação da matéria, utilizando a interdisciplinaridade da Química e Física.
O engenheiro de materiais realiza a seleção, especificação e implementação de materiais. Além disso, trabalha para readequar aqueles que já existem na indústria.
Ele também realiza estudos e avaliações para diminuir os custos e aumentar a qualidade do produto final. Ainda desenvolve projetos de controle de qualidade e de reciclagem dos materiais, faz perícias, vistorias, emite pareceres e laudos.
Engenharia de materiais: faculdades
O currículo do curso está entre as grandes áreas da Engenharia. Isso foi estabelecido pelo Conselho Federal de Educação em 1974.
As faculdades preparam o futuro profissional com conhecimentos básicos nas mais diversas áreas. Sendo assim, disciplinas como Química Inorgânica, Química Orgânica, Metalurgia Física, Química Analítica e Controle de Qualidade são essenciais, formando um profissional interdisciplinar.
Engenharia de materiais: grade curricular
Com relação a grade curricular do curso, é fundamental que o aluno entenda de controle de qualidade, uma vez que há mais competitividade no mercado. Considerando que os materiais estão em tudo que fazemos, a carreira do profissional é ampla e dá ênfase aos polímeros, metais e cerâmicas. As principais disciplinas desse curso são:
- Princípios de Ciência e Engenharia de Materiais;
- Termodinâmica;
- Resistência dos materiais;
- Reologia;
- Mecânica dos fluidos;
- Comportamento mecânico dos materiais;
- Ensaio de materiais;
- Técnica de análise;
- Estrutura e propriedade de metais;
- Estrutura e propriedade de polímeros;
- Estrutura, tratamento e propriedade de cerâmicas;
- Tratamentos térmicos;
- Princípios de Eletrotécnica;
- Transferência de calor e massa;
- Processamento de termoplásticos processamento de borrachas;
- Gestão e análise de falhas;
- Seleção de materiais;
- Síntese de materiais.
Engenharia de materiais: nota de corte
Quer saber como está a concorrência para esse curso? Então, confira agora quais foram as universidades públicas com maior e menor nota de corte no SISU (Sistema de Seleção Unificado):
- Universidade Federal Rural de Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho): 651;
- Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Foz do Iguaçu): 654;
- Universidade Federal da Paraíba (João Pessoa): 654;
- Universidade Federal de Campina Grande (Campina Grande): 659;
- Universidade Federal de Sergipe (São Cristóvão): 662;
- Universidade Federal de Pelotas (Pelotas): 664;
- Universidade Federal do Piauí (Teresina): 673;
- Universidade Federal do Cariri (Juazeiro do Norte): 679;
- Universidade Federal de Itajubá (Itabira): 689;
- Universidade Federal do Amazonas (Manaus): 695;
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Seropédica): 708;
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre): 716;
- CEFET – MG (Belo Horizonte): 720;
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (Londrina): 721;
- Universidade Federal de Santa Catarina (Blumenau): 722;
- Universidade Federal de Itajubá (Itajubá): 741;
- Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis): 749;
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): 753;
- Universidade Federal de São Carlos (São Carlos): 765;
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro): 765;
- Universidade Federal de São Carlos (São Carlos): 765;
- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Marabá): 768;
- Universidade Federal do Pará (Ananindeua): 770.
Especialização em Engenharia de Materiais
Durante o curso, em algumas faculdades, é possível optar por uma das três especializações de Engenharia de Materiais: polímeros, cerâmicas ou metais. Dessa forma, o aluno cursará depois do ciclo básico mais matérias relacionadas à opção. Os engenheiros que optam pelas ênfases estudam, normalmente, em torno de 400 horas dessas disciplinas.
Quando essa possibilidade não existe, o aluno será generalista e estudará, por igual, todas essas áreas. Nesse caso, você pode fazer uma pós-graduação para continuar seus estudos.
Veja algumas opções de especialização em Engenharia de Materiais:
- Pós-graduação em Engenharia de Materiais e Processos;
- Pós-graduação em Ciência e Engenharia de Materiais;
- Pós-graduação em Engenharia de Materiais e Corrosão;
- Pós-graduação em Engenharia de Materiais e Integridade Estrutural.
Engenharia de materiais: mercado de trabalho
Inicialmente, o profissional atua em equipe, ajudando e acompanhando as tarefas de engenheiros com mais rodagem no mercado. Algumas vezes, isso pode parecer com o prosseguimento que era realizado no estágio — entretanto, isso tende a ser momentâneo.
Ainda que comece na produção, é possível assumir altos cargos e, até mesmo, chegar na diretoria ou presidência da empresa. Caso tenha um perfil empreendedor, pode atuar independentemente, gerenciando seus próprios projetos.
O profissional pode trabalhar em diversos locais, como indústrias de:
- plásticos;
- cerâmicas;
- petróleo e gás;
- produtos metálicos;
- álcool e açúcar;
- metalurgia;
- energia;
- bens duráveis;
- bens de consumo em geral (eletrônicos, têxteis e embalagens).
Essa variabilidade é devida à quantidade de produtos que ele pode trabalhar. O profissional está apto a exercer suas atividades com materiais como:
- cerâmicas simples (louças e azulejos) e eletrônicas;
- semicondutores;
- supercondutores;
- plásticos;
- compósitos;
- materiais nucleares;
- tubulações (risers e dutos);
- materiais de construção;
- metais estruturais;
- borrachas;
- fibras ópticas;
- cerâmicas refratárias;
- biomateriais;
- produtos recicláveis;
- vidros;
- ligas especiais e aços;
- soldagens.
Engenharia de materiais: salário
No início de carreira, o profissional ganha entre R$ 4.00,00 e R$ 6.500,00. Depois, é possível faturar entre R$ 10 e R$ 15 mil. Por fim, no auge da profissão (que normalmente acontece depois dos 10 anos de carreira), os ganhos passam dos R$ 15 mil.
Quem gosta de criar e inovar encontrará no curso de Engenharia de Materiais um prato cheio. Com uma formação multidisciplinar, principalmente em Química e Física, você terá condições de descobrir materiais que podem melhorar a qualidade dos produtos atuais.
Além disso, o mercado é amplo e dá muitas opções para você desenvolver seu trabalho. Por isso, mãos à obra! Comece agora mesmo seus estudos.
Cadastre-se gratuitamente no Stoodi e conheça as principais ferramentas do site para ajudar nos seus estudos e aproximar você dos seus sonhos inovadores!