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Como estudar com mapas mentais?

Quem está se preparando para o Enem sabe como os conteúdos são extensos. Para dar conta de todos os tópicos do vestibular, é preciso encontrar métodos para otimizar os estudos e potencializar o processo de aprendizagem. Usar um mapa mental para estudar promete trazer mais eficiência e praticidade para sua rotina de preparação.

Os mapas mentais são ótimas ferramentas de estudos para quem vai prestar o Enem e outros vestibulares de caráter interpretativo. Como o exame exige uma capacidade de leitura e associação do aluno, esse método de estudos pode ser o ponto-chave para desenvolver suas aptidões.

Se você quer aprender a usar esse recurso para conquistar a tão sonhada vaga na universidade, continue a leitura e confira nossas recomendações!

O que são os mapas mentais?

Mapa Mental é uma técnica de estudos criada no final da década de 60 por um consultor inglês chamado Tony Buzan. Basicamente, são resumos elaborados por associações, com muitas setas, cores, imagens, gráficos, frases de efeitos e outros elementos.

O aluno é orientado a pegar uma folha em branco e colocar um conteúdo central. A partir desse tópico, o estudante deve fazer uma série de conexões e adicionar as informações necessárias.

Tony Buzan, em seu site oficial, explica que o método é muito fácil e intuitivo. Você só precisa de canetas coloridas e imaginação. “Mapa Mental é uma técnica gráfica que fornece a chave para desbloquear o potencial do seu cérebro”, afirma.

Para que servem os mapas mentais?

Os mapas mentais servem para você adquirir conteúdo e ainda armazená-lo da melhor forma possível. Por meio desse recurso, você consegue revisar a matéria de forma organizada. Com eles, você pode relacionar diferentes aspectos de uma disciplina e fazer uma série de associações que serão muito úteis na hora do vestibular. 

Além disso, você evita a prolixidade de resumos muito longos. O mais interessante é que essa forma de estudo estimula diferentes áreas do cérebro, sendo considerada uma técnica de fácil memorização.

Ao escrever o conteúdo de forma sintetizada, o lado racional do seu cérebro é ativado. Ao adicionar desenhos e cores, o seu lado criativo desperta. Esses dois elementos são unidos com setas e curvas, proporcionando uma série de conexões na mente do estudante. 

Essa prática potencializa a criação de sinapses — sempre que aprendemos algo, novas sinapses são formadas. Quanto mais sinapses temos, mais fácil é criar novas conexões. Quando um professor afirma que a inteligência é algo que se desenvolve, ele está falando que você pode dar continuidade a esse processo. 

Como estudar com mapas mentais?

Agora que você já sabe o que são os mapas mentais e entendeu para que eles servem, veja como fazer a sua própria ficha de estudos. Confira as informações que listamos a seguir!

Use uma folha em branco

O primeiro passo para fazer um mapa mental é estar com os materiais para elaborá-lo. Pegue uma folha em branco para começar a construir o seu. Certamente, ele será muito útil na organização dos seus pensamentos.

Com o papel e canetas coloridas em mãos, vire a folha na horizontal. Tony Buzan explica que, dessa forma, o cérebro tende a se expressar com mais liberdade para todas as direções. É hora de ir ao próximo passo!

Defina o tema central

A ideia central deve ficar bem no meio da sua folha em branco. É a partir dela que você fará todas as associações. De preferência, use uma imagem para fixar ainda mais a ideia na sua mente.

Se você está estudando sobre compostos orgânicos, o tema principal pode ser esse. Assim, ao bater o olho no seu material, você sabe do que se trata aquele mapa. Além disso, ao começar a estudá-lo, sua mente vai fazendo as ligações naturalmente.

Aponte os subtópicos

Após ter o tema central bem definido, puxe algumas setas e adicione diferentes informações para deixar seu resumo mais completo. Tony Buzan orienta que as setas sejam curvadas, pois, assim, elas ficam mais chamativas do que linhas retas. 

À medida que as ideias surgirem, faça mais e mais associações — não só ao tema central, mas entre os diversos aspectos destacados. Com isso, você cria um grande encadeamento de informações que ajudam na hora de lembrar de todos os detalhes de cada matéria estudada. Com isso, as chances de arrasar na sua prova são bem altas!

Tenha um bom planejamento

Para criar um bom mapa, vale usar cores estratégicas e separar os tamanhos proporcionalmente. Isso tudo faz parte da comunicação com o seu cérebro, criando um sistema de hierarquia do conteúdo que facilita a interpretação das informações.

Vale usar cores parecidas em conteúdos semelhantes, respeitar uma boa proporção entre os temas e organizar tudo de maneira bem pensada. Outra dica valiosa é fazer uma pequena legenda no canto do mapa mental. Isso ajuda na hora de entender a função de cada cor ou símbolo do seu material.

Resuma o conteúdo

O uso dos mapas mentais para o estudo só funciona quando você cria um mapa simples, com poucas informações, e apresenta apenas as conexões mais básicas do material. Um mapa mental com muitas palavras, longos textos e grandes definições não costuma ser memorizado por completo.

Exercite a sua capacidade de síntese e desenvolva o uso de palavras-chave para resumir as informações, tornando o seu mapa mais enxuto. Além disso, utilize outras formas de comunicação além da escrita, incluindo símbolos, sinais e figuras. Com isso, seu mapa fica mais divertido e intuitivo.

Conte com outros elementos visuais

Conforme dito anteriormente, vale investir em outras formas de memorização além do texto. Utilizar figuras para ilustrar o conteúdo é muito importante para fortalecer a memorização e fixação das informações de maneira eficiente.

Com várias cores, símbolos e padrões, seu cérebro será estimulado de diferentes formas, potencializando o uso dessa técnica. Não economize em fitas coloridas, adesivos, marca-textos e demais elementos visuais!

Use exemplos da Internet

Vale buscar inspirações em outros mapas mentais na Internet para arrasar na criação dos seus. Quando faltar inspiração, observar como outras pessoas estão desenvolvendo mapas mentais pode dar ótimos insights para a criação dos seus.

Vale pesquisar os mapas que já foram desenvolvidos na mesma área de conhecimento que o seu. Outra forma de encontrar boas referências é por meio das buscas em inglês, apresentando materiais desenvolvidos por estudantes estrangeiros.

Viu como usar mapa mental para estudar pode ajudar você a melhorar o desempenho e, consequentemente, facilitar sua vida na hora da prova? Não deixe de investir um tempo da sua preparação para fazer os mapas de forma prática e intuitiva. Assim, seu acesso ao curso tão sonhado fica bem mais perto!

Quer descobrir mais formas para arrasar na prova? Confira os principais métodos de estudos possíveis para sua preparação!

Stoodi

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