Magnetismo: o que é, resumo e exercícios

Nas aulas de Física, o magnetismo é um assunto que te deixa confuso? Nesse post, nós explicamos os conceitos básicos da matéria, de uma maneira simples e introdutória. Confira!

Magnetismo: o que é, resumo e exercícios

Saiba tudo sobre essa propriedade muito importante da física

Entre os assuntos da Física, o magnetismo é um dos que parecem mais próximos da nossa vida. Afinal, quem nunca disse ou ouviu a famosa frase “os opostos se atraem”? No entanto, existe muito mais a ser dito sobre esse assunto, e muitos aspectos dele que você precisa dominar para se sair bem na escola, no Enem e nos vestibulares.

Se você quer saber mais sobre o magnetismo, está no lugar certo. Nesse post, vamos explicar o que é essa força da física, como ela funciona e onde é usada. Então, vamos juntos?

História do magnetismo

O magnetismo é um fenômeno natural e, por isso, não faz muito sentido falar em “história do magnetismo” porque ele sempre existiu. Porém, ele nem sempre foi conhecido do homem, e é curioso saber quando nós começamos a perceber que ele existe.

Existem sinais de que os chineses podem ter sido os primeiros a observar o fenômeno do magnetismo. Porém, os relatos concretos mais antigos são dos gregos — especificamente, do filósofo Tales de Mileto. No século VI a.C., ele viajou ao continente asiático, a uma região chamada Magnesia, que era província da Grécia. Lá, ele observou que algumas pedras pequenas podiam atrair ferro e atrair outras pedras também. A razão era o minério presente no solo da região, a magnetita, que tem propriedades magnéticas.

Na época, a explicação de Tales foi que o minério tinha uma “alma”, que comunicava “vida” ao ferro e, assim, produzia a atração entre eles. Hoje, nós sabemos que não é assim que o fenômeno acontece; mas, no séc. VI a.C, essa era uma explicação coerente para o pensamento dos filósofos da época.

Outras explicações parecidas também foram feitas durante os séculos seguintes, até que, em 1269, o francês Pierre de Maricourt escreve o primeiro tratado sobre as propriedades dos ímãs. Foi ele que enunciou a lei “opostos se atraem, iguais se repelem“, falando sobre os pólos de um ímã.

Em 1600, William Gilbert publica um livro que torna-se marco no estudo do magnetismo, chamado De Magnete. A importância desse livro é que ele é o primeiro trabalho sobre o assunto a seguir a noção moderna de ciência.

Depois de Gilbert, novos avanços sobre o assunto foram possíveis a partir de 1800, com a invenção da pilha, por Alessandro Volta.

O que é magnetismo?

Depois dessa volta no tempo, vamos ao nosso assunto. Afinal, o que é magnetismo? É o fenômeno de atração e repulsão observado entre seres materiais que possuem propriedades magnéticas — por exemplo, entre um ímã de geladeira e um pedaço de ferro. Também podemos dizer que o magnetismo é a área da Física que se dedica a estudar esse fenômeno.

Campo magnético

O campo magnético é a região ao redor de um ímã, na qual a força magnética vai atuar. Isso quer dizer que outros corpos colocados nessa região vão sofrer um efeito de atração ou repulsão.

Força magnética

A força magnética é a própria força de atração ou repulsão, que nós já mencionamos algumas vezes até aqui. Ela pode ser calculada através da seguinte fórmula:

F = |q| . v . B. sen θ

Fluxo magnético

O fluxo magnético é uma parte do campo magnético total de um corpo, que passa por uma certa área. Conhecer o fluxo magnético é importante para entender como vai se comportar um objeto que esteja nessa área específica de atuação da força magnética.

Imã

Quando falamos em magnetismo, é inevitável falar de ímã. Um ímã é um corpo que apresenta uma contínua movimentação de elétrons em seu interior e, por isso, gera um campo magnético na área que o cerca. Podemos encontrar ímãs naturais e, claro, também produzi-los de maneira artificial.

Características do Imã

Para que um objeto possa ser considerado um ímã, ele deve apresentar algumas características. Vamos ver quais são?

Pólos magnéticos

Todo ímã apresenta dois pólos magnéticos, que são as duas áreas do corpo em que a força magnética é mais forte.

Inseparabilidade dos pólos

Os pólos magnéticos não podem ser separados. Por esse motivo, mesmo que você quebre um ímã no meio, cada pedaço vai ter dois pólos. Não é possível ficar com o pólo norte em uma mão e o pólo sul na outra.

Interação entre pólos

Provavelmente, nem precisamos repetir, não é mesmo? Os pólos de mesmo nome se repelem, enquanto os pólos de nome diferente se atraem. Portanto, se você aproximar dois ímãs, tentando tocar o pólo sul de cada um, vai perceber que existe uma resistência; enquanto, se você aproximar o pólo norte de um ímã ao pólo sul de outro, eles rapidamente “grudam” um no outro.

Magnetismo terrestre

Assim como muitos corpos, a própria Terra também tem propriedades magnéticas. Isso quer dizer que ela tem pólos, produz um campo magnético, exerce força magnética, e assim por diante. Esse fato foi descoberto empiricamente por James Clark Ross, um explorador inglês que, ao chegar ao Ártico, observou que a bússola apontava para o chão.

Porém, cuidado. Enquanto os pólos geográficos são uma convenção, os pólos magnéticos são determinados pelas propriedades magnéticas do planeta, observadas pelos cientistas. Acontece que estas observações indicaram que o pólo sul magnético fica na direção do pólo norte geográfico; inversamente, o pólo norte magnético fica na direção do pólo sul geográfico.

Onde o magnetismo é usado?

O magnetismo tem várias aplicações práticas. A partir da descoberta e do entendimento desse fenômeno, o homem pôde desenvolver importantes tecnologias.

Bússola

A bússola associa um ponteiro imantado a uma Rosa Dos Ventos, para que seja possível identificar nossa localização em qualquer parte do globo, graças ao efeito do magnetismo terrestre. Como você já viu, quando a agulha aponta para o pólo norte geográfico ela está, na verdade, apontando para o sul magnético da terra. A bússola foi uma invenção chinesa e teve um importante papel para as navegações.

Ressonância magnética

A ressonância magnética é um procedimento médico em que uma máquina gera campos magnéticos para produzir imagens do corpo do paciente e permitir o diagnóstico de várias condições, desde fraturas até tumores. Isso é possível porque os átomos de hidrogênio presentes no nosso corpo são capazes de emitir radiofrequência quando são estimulados por um campo magnético externo, produzindo imagens semelhantes às de um radar.

Agora que você conhece um pouco mais sobre o magnetismo, vai ficar bem mais fácil na hora de estudar esse assunto da Física, que sempre aparece nas principais provas, como o Enem. Aproveite também para conferir quais são os assuntos de Física que mais caem no exame!

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