Megacidade: o que é, problemas e exemplos!

Veja o que são as Megacidades agora!

Megacidade: o que é, problemas e exemplos!

Estudar geografia humana é essencial para qualquer estudante que prestará o vestibular, principalmente para aqueles que desejam ir muito bem na prova de Ciências Humanas do Enem. Nesse contexto, é interessante manter o foco em temas que constantemente são cobrados nessa prova, como é o caso das megacidades.

Com o intuito de esclarecer mais sobre o que é megacidade, bem como destacar exemplos e mostrar como esse assunto é cobrado nos vestibulares, preparamos este conteúdo abordando os principais tópicos acerca dessa matéria. Boa leitura!

O que é megacidade?

Megacidade, como o próprio nome sugere, nada mais é do que cidades que cresceram demasiadamente e que passaram a concentrar uma altíssima quantidade de habitantes. Em outras palavras, são enormes centros urbanos que possuem uma alta densidade demográfica — abrigando por volta de 10 milhões de pessoas.

Vale lembrar que uma das características marcantes de uma megacidade é sua proliferação em países classificados como subdesenvolvidos. Isso porque, infelizmente, é muito comum nessas regiões o governo não investir em recursos e infraestruturas que apoiem a população, o que causa um crescimento desenfreado e desordenado das cidades.

Problemas das megacidades

Mesmo nos países desenvolvidos, é extremamente difícil aplicar boas políticas públicas em locais com alta densidade demográfica. Como há muitas pessoas em um pequeno espaço geográfico, nem sempre todas serão alcançadas pelos recursos oferecidos pelo poder público.

Pensando desse modo, como as megacidades se concentram em países subdesenvolvidos, esses problemas são ainda mais graves. Veja abaixo algumas das principais dificuldades enfrentadas pelas megacidades:

  • saneamento básico precário, o que reflete em uma alta proliferação de doenças nas comunidades mais pobres dessas regiões;
  • elevado número de pessoas que estão abaixo da linha da miséria — em outras palavras, indivíduos que basicamente não têm moradia e o que comer;
  • rede de transporte que não consegue atender a toda a população, ocasionando graves problemas de locomoção urbana;
  • altos índices de violência urbana, essencialmente nas periferias dessas cidades;
  • indicadores de educação baixos (nos países subdesenvolvidos), já que muitas crianças deixam de ir à escola para trabalhar e ajudar as famílias;
  • graves problemas de abastecimento de água e energia elétrica;
  • qualidade do ar distante da classificada como saudável, fruto de grandes emissões de CO₂;
  • estarem situadas em áreas onde desastres naturais são mais propícios, tornando a população mais vulnerável aos fenômenos físicos.

Megacidades em países desenvolvidos

megacidade

É importante ressaltar que, mesmo apresentando várias características em comum, as megacidades localizadas em países desenvolvidos (como é o caso de Nova Iorque, nos Estados Unidos, e Tóquio, no Japão) têm algumas diferenças em relação às que se encontram em países emergentes.

Uma delas está nos indicadores de educação e violência urbana. Quando comparamos, por exemplo, os índices de violência urbana de São Paulo com os de Nova Iorque, percebemos com mais clareza que, mesmo ambas sendo importantes megacidades, Nova Iorque ainda apresenta números de homicídios e roubos bem abaixo dos da capital paulista.

Esse é o reflexo da má distribuição de renda do país, já que no Brasil menos pessoas são amparadas pelo poder público, o que inevitavelmente reflete em indicadores sociais ruins — que são ainda piores e mais preocupantes nos grandes centros urbanos brasileiros, que detêm elevada concentração de pessoas desamparadas.

Exemplos de megacidade

Como exemplos de megacidades podemos citar:

  • Tóquio (Japão) — cerca de 37 milhões de habitantes;
  • Nova Iorque (EUA) — cerca de 20 milhões de habitantes;
  • São Paulo (Brasil) — cerca de 21 milhões de habitantes;
  • Cidade do México (México) — cerca de 20 milhões de habitantes;
  • Cairo (Egito) — cerca de 12 milhões de habitantes;
  • Daca (Bangladesh) — cerca de 15 milhões de habitantes;
  • Calcutá (Índia) — cerca de 16 milhões de habitantes;
  • Los Angeles (EUA) — cerca de 14 milhões de habitantes;
  • Karachi (Paquistão) — cerca de 14 milhões de habitantes;
  • Buenos Aires (Argentina) — cerca de 13 milhões de habitantes;
  • Pequim (China) — cerca de 12 milhões de habitantes.

Cidades globais X megacidades

Muitos estudantes acham que cidades globais são equivalentes às megacidades, contudo, esse tipo de pensamento é um equívoco. Cidades globais também são grandes centros urbanos, mas não apresentam altas taxas de densidade demográfica, ou seja, há menos habitantes por metro quadrado nessas localidades.

Outra diferença marcante entre essas duas classificações é que, geralmente, as cidades globais têm mais poder de influência (tanto no contexto político quanto em questões econômicas) em seu respectivo país e no mundo. Para exemplificar, basta pensarmos em duas cidades chinesas: Xangai e Hong Kong.

Enquanto Xangai é vista como uma megacidade (com cerca de 17 milhões de habitantes) e apresenta seus devidos problemas urbanos atrelados a isso, Hong Kong, com 7,5 milhões de pessoas, ganha destaque como sendo uma cidade global, já que nessa região há uma enorme relação comercial e política com todas as partes do mundo.

Dicas para o vestibular

Agora você deve estar se perguntando: afinal, como esse tema pode ser cobrado em uma prova de vestibular?

Existem várias formas de explorar esse tema no Enem. Um exemplo é a prova promover reflexões sobre até que ponto os problemas sociais encontrados nessas cidades são consequências puramente atreladas ao fato de serem megacidades. Ainda é possível questionar a proporção dos impactos que a ineficiência do poder público pode gerar ao não acolher esses moradores.

Outro ponto que pode facilmente ser debatido no Enem é em relação aos atuais desafios encontrados nos grandes centros urbanos (principalmente aqui no Brasil), como a má qualidade do saneamento básico, cidades carentes quanto ao transporte público, poluição atmosférica e muitos outros problemas.

Por fim, o Enem também pode destacar quais os pontos de distinção entre as cidades globais e as megacidades, avaliando se o estudante consegue identificar quais indicadores diferenciam essas duas categorizações.

Sendo assim, percebemos o quão impactante as megacidades são para o mundo, seja no âmbito econômico (de desenvolvimento e possibilidades de trabalho), seja na questão social (urbanização e as suas consequências). Vale lembrar que essa matéria é recorrente nos vestibulares, ou seja, merece muita atenção por parte dos estudantes.

Achou interessante conhecer mais sobre as megacidades? Então confira nosso plano de estudos e tenha acesso também a vários outros conteúdos para se preparar e prestar um bom vestibular!

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