Dopamina: conheça sua função e importância!
Entenda como a dopamina é importante para o seu vestibular!
Certamente você já ouviu falar muito sobre a dopamina, um neurotransmissor que pertence à família das catecolaminas e é relativamente famoso devido às funções associadas à sensação de prazer e bem-estar.
Esse fato se deve à ativação que a dopamina realiza no sistema límbico, conhecido como o circuito de recompensa do sistema nervoso. Ele controla o comportamento emocional e está diretamente ligado à manifestação de percepções sensoriais.
Continue acompanhando este artigo e compreenda o que é para que serve dopamina e como a carência ou excesso dos níveis no organismo podem resultar em diferentes efeitos relacionados ao humor, à emoção e até mesmo ao desenvolvimento de doenças. Boa leitura!
O que é dopamina?
Como já mencionamos, a dopamina é um neurotransmissor. Ou seja, uma biomolécula que é liberada na sinapse, que, por sua vez, é a região localizada entre os neurônios, onde acontece a transmissão de impulsos nervosos.
Os neurônios dopaminérgicos são os responsáveis por produzir e soltar a dopamina na fenda sináptica, e isso acontece por meio da liberação de vesículas secretoras que abrigam o neurotransmissor e se ligam a receptores pós-sinápticos.
Lembra que falamos sobre o sistema de recompensa? Pois, então, de maneira geral, o organismo consegue avaliar determinadas ações como favoráveis e benéficas ao metabolismo.
Dessa forma, a dopamina é liberada causando sensações subjetivas de prazer, e isso pode resultar na repetição de determinados comportamentos. Estes podem se basear em necessidades vitais do organismo, como sentir fome e sede ou comportamentos sociais.
Dopamina: para que serve
Dentre as funções da dopamina, estão: regulação do humor e estresse, controle de funções motoras, estimulação da memória e comportamentos relativos a raciocínio, concentração, funções mentais, apetite e sono.
É importante ressaltar que os níveis de dopamina são extremamente sensíveis, portanto, pequenas alterações, como a carência ou o excesso do neurotransmissor, podem causar efeitos complexos em processos comportamentais e de aprendizagem.
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Dopamina: indicação
A dopamina tem um mecanismo de ação interessante e, uma vez que pertence à família das catecolaminas, assim como a noradrenalina e adrenalina, ela tem a capacidade de estimular receptores adrenérgicos.
Dessa maneira, funções como a contração e o relaxamento de músculos vasculares, além do aumento do fluxo cardíaco e da pressão arterial, podem ser estimuladas pelo neurotransmissor.
Existem, portanto, algumas indicações farmacológicas para o cloridrato de dopamina, que só pode ser administrado em ambiente hospitalar e depende do quadro clínico de cada paciente. Veja:
- situações de choque circulatório;
- tratamento de choque séptico, cardiogênico ou anafilático;
- infarto agudo do miocárdio (IAM);
- traumas;
- sepse;
- hemorragias;
- intoxicações por abuso de substâncias químicas;
- síndrome de baixo débito cardíaco;
- situações de pré e pós-operatório.
Falta de dopamina
Como podemos perceber, é fundamental estabelecer o equilíbrio da biomolécula, uma vez que ela regula funções vitais do corpo humano, importantes tanto para o bem-estar físico quanto o emocional. Nesse contexto, determinadas doenças podem se desenvolver devido a mudanças dos níveis de dopamina.
Esses desajustes ocorrem em consequência de inúmeros fatores, entre eles a ação de outros neurotransmissores, a diminuição da produção pelo organismo, as alterações nos receptores da fenda sináptica, o desenvolvimento de doenças ou o abuso de substâncias químicas.
Assim, a falta de dopamina pode causar doenças como Depressão, Esquizofrenia e Mal de Parkinson, além de outros sintomas que afetam a qualidade de vida. Listamos, a seguir, os principais sintomas da diminuição de dopamina no organismo:
- câimbras musculares;
- espasmos;
- tremores;
- dores de cabeça e no corpo;
- rigidez muscular;
- perda de equilíbrio;
- constipação;
- dificuldade em mastigar ou engolir;
- problemas para dormir ou distúrbios do sono;
- indisposição;
- falta de concentração;
- comprometimento de locomoção e movimento;
- sensação de fatiga, desmotivação ou tristeza;
- mudanças de humor repentinas.
Como aumentar a dopamina
O tratamento para baixos níveis de dopamina depende primariamente da causa diagnosticada. Condições mentais como depressão ou esquizofrenia requerem medicamentos específicos e, geralmente, o médico psiquiatra prescreve antidepressivos ou estabilizadores do humor.
Se o indivíduo for diagnosticado com Parkinson, outro tratamento medicamentoso é indicado, de maneira a aumentar a concentração de dopamina no organismo e controlar os espasmos musculares e tremores.
Entretanto, existem também tratamentos não farmacológicos indicados para aumentar a dopamina. Entre eles, estão as mudanças no estilo de vida, como a alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos.
Como dissemos no início do post, o sistema límbico é capaz de avaliar as ações benéficas e saudáveis ao metabolismo. Desse modo, o circuito da recompensa estimula naturalmente sensações prazerosas.
Quando essas ações, portanto, são inseridas na rotina e praticadas com certa frequência, você começa a sentir mais disposição e bem-estar.
Além disso, outras práticas simples, como procurar apoio psicológico, dormir bem, meditar, fazer uma boa massagem ou escutar música, podem aumentar os níveis de dopamina, contribuindo para que o quadro emocional permaneça mais feliz e relaxado.
Excesso de dopamina
É fato que a dopamina é imprescindível para o bom desempenho das funções fisiológicas. Entretanto, o seu alto nível pode ser prejudicial e comprometer as ações benéficas no sistema nervoso.
O excesso de dopamina geralmente ocorre devido à alteração da quantidade de outros neurotransmissores, a fatores genéticos ou ao abuso de substâncias químicas, especialmente as drogas ilícitas.
Efeitos colaterais da dopamina
Por vezes, a presença de altos níveis de dopamina no cérebro pode desenvolver efeitos colaterais. Ou seja, quadros indesejáveis ou prejudiciais ao organismo. Confira os principais abaixo:
- agitação;
- ansiedade;
- náusea;
- hiperatividade;
- insônia;
- alta energia e libido;
- estresse;
- ações impulsivas;
- agressividade.
Viu como compreender o que é dopamina é essencial? O mecanismo de ação desse neurotransmissor regula diversas substâncias no organismo, além de ser determinante no funcionamento do sistema de recompensa e na regulação de ações comportamentais.
Ademais, adotar práticas que promovam o bem-estar e a saúde são fundamentais para manter um equilíbrio adequado dos efeitos da dopamina e podem fazer a diferença na rotina das pessoas. Afinal, o composto tem o potencial de afetar tanto as condições fisiológicas do corpo quanto as relações interpessoais e emocionais.
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1 comments
Muitíssimo interecante gostaria de saber muito mais A este respeito