3 mitos sobre o vestibular

Veja como mandar bem na hora da prova e não caia em “pegadinhas”

3 mitos sobre o vestibular

Veja como mandar bem na hora da prova e não caia em “pegadinhas”

A palavra ‘mito’ é originária do grego – mythos, que significa ‘conto’. Em sua maioria, eles são histórias transmitidas através dos séculos para esclarecer fenômenos da Natureza, explicar acontecimentos inexplicáveis, falar sobre deuses ou heróis históricos, entre outros. 

Alguns mitos acabam sendo verdadeiros, como o fato de canja de galinha evitar gripe – já que o frango cozido libera um aminoácido chamado cisteína, que ajuda a tratar algumas doenças. Porém, outros mitos podem ser falsos, como a história de que comer manga com leite pode matar – o prof. Dimas já explicou que isso é uma mentira criada pelos senhores do engenho para economizar esse produto.

Tudo isso para dizer: cuidado com o que você escuta por aí sobre os vestibulares. Nem tudo é verdade e nem sempre as dicas estão bem fundamentadas, ok? Para dar alguns exemplos, nós pedimos aos nossos professores para desvendar os três maiores mitos que envolvem as provas de vestibular. 
 

Quer saber quais são eles? Então se liga. 

1. Escreva bastante nas respostas dissertativas, mesmo sem conhecer o assunto

Para a professora de Redação, Karina Chamklidjian, este é um mito absurdo. “A banca é muito bem treinada para distinguir quem está ‘enchendo linguiça’ de quem sabe de verdade. Uma resposta mesmo concisa, mas correta, é o que conta nesse tipo de prova”, comenta. 

Braian Matilde, professor de Sociologia, tem a mesma opinião. Para ele, construir textos extensos sem o menor sentido é registrar a ignorância e (literalmente) assinar embaixo. 

“Escrever muito só dá certo se o vestibulando tiver domínio do assunto. Se ele sabe um pouquinho sobre aquele assunto, é melhor ser honesto e colocar no papel só o pouco que sabe. Ainda que a nota não seja máxima, pelo menos algum ponto o candidato conquistará”, orienta.

 

2. Comece a responder pelas questões mais difíceis

O professor de Biologia Rafael Lomazi explica que a melhor estratégia é justamente o contrário. “Sugiro ir logo nas matérias que o aluno tem facilidade, pois são as que ele terá mais chance de acertar e garantir a pontuação. Outra tática é priorizar aquelas disciplinas relacionadas ao curso pretendido. O mais indicado é que o aluno faça um ranking de prioridades, equilibrando facilidade, tempo para resolução das questões e tempo para interpretação dos textos”, aconselha.

Mesma dica dada pela professora Karina. “Resolvendo as mais fáceis, o candidato vai ganhando mais confiança para resolver as médias e difíceis. Se ele tem dificuldade em resolver uma questão, o ideal é passar para a seguinte para não perder muito tempo, ainda mais em provas longas, como o Enem; terminadas as que ele sabe, aí sim, retorna para resolver as mais difíceis”, conclui.

 

3. Se for chutar, escolha sempre a mesma letra

Para o prof. Braian, esse mito foi o mais fácil de desvendar. “Chutar sempre na mesma? Isso é tão antigo quanto mentiroso. Quando o aluno não sabe a resposta para alguma questão, a primeira coisa a se fazer é tentar eliminar alternativas erradas, para só depois dar o seu melhor chute nas que sobraram, o que logicamente fará cada chute da prova ser em uma letra diferente”, diz. Desta forma, o chute pode ser em alternativas diferentes. 

 

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