Como melhorar a qualidade do meu estudo?
Especialista em rotina escolar conta um truque que pode ajudar no dia a dia do vestibulando
Não adianta negar: estudar é uma coisa cansativa. Você precisa dedicar muito tempo para conseguir passar por todas as matérias. Tem que revisar diversos conteúdos, sem dizer no trabalho que dá para fazer resumos e responder as listas de exercícios. Mesmo com tudo isso, todos nós sabemos que esse estudo vale muito a pena.
Então, o dia a dia do aluno se torna uma luta para ele se convencer que, ainda que a sua rotina seja puxada, aquele estudo vai fazer toda a diferença, dando a base necessária para que ele conquiste a tão sonhada vaga na universidade.
Ou seja, nem sempre a maior dificuldade do estudante é se dedicar ao conteúdo. Às vezes, a maior barreira é se sentir motivado dentro de uma carga horária de estudos intensa.
– É verdade, mas não tem muito o que fazer, né?
Na verdade, tem.
Natalia Ortiz, consultora e especialista em rotina escolar, recomenda que os alunos se deem pequenas recompensas para se sentirem cada vez mais incentivados a continuar com foco total.
Não é preciso esperar passar no vestibular para se sentir orgulhoso. Estar em dia com os estudos, seguir o cronograma direitinho ou terminar uma revisão antes do que era previsto também é motivo para se sentir satisfeito.
Ela explica que isso acontece muito no dia a dia do atleta: vencer as diversas provas ou partida é o motiva cada um deles a continuar – são as pequenas recompensas. Até que um dia eles conquistam o primeiro lugar do campeonato ou o melhor desempenho, por exemplo.
“Ter essa recompensa funciona muito bem. Não no sentido de se dar um prêmio, mas para lembrar que um objetivo que foi alcançado”, comenta Natalia.
Você pode se dar o direito de fazer uma massagem depois de uma semana de estudos, por exemplo. Ou então comer o que você mais gosta sem peso na consciência assim que concluir uma meta. Essa é a hora que a imaginação corre solta e você pensa no que mais te agrada.
Como ela possui alguns alunos um pouco mais novos, ainda em fase escolar, as recompensas são um pouco diferentes. Por exemplo, um combinou com a mãe que ela não poderia pedir ajuda nos afazeres da casa durante uma semana. Outro conseguiu combinar que receberia dinheiro (valor simbólico).
“Na verdade, o que vai ser não importa – desde que não seja exagerado”, conclui a especialista.