Resumo das obras obrigatórias da Fuvest 2019

Conheça os personagens principais, os tipos de narradores e cenário de cada publicação

Resumo das obras obrigatórias da Fuvest 2019

Conheça os personagens principais, os tipos de narradores e cenário de cada publicação

A Fuvest 2019 acontece no próximo dia 25 de novembro e nada melhor do que aproveitar esses dias para dar uma última revisada nos resumos das obras obrigatórias do vestibular. Nesta edição, o processo seletivo apresentará questões sobre 9 livros. São eles:

  • Minha vida de menina, de Helena Morley;
  • O cortiço, de Aluísio Azevedo;
  • Iracema, de José de Alencar;
  • Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis;
  • A relíquia, de Eça de Queirós;
  • Vidas secas, de Graciliano Ramos;
  • Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade;
  • Sagarana, de João Guimarães Rosa;
  • Mayombe, de Pepetela.

Para te ajudar a fixar o conteúdo, nós fizemos um breve resumo de cada obra e destacamos informações técnicas que podem estar presentes nas perguntas de literatura do vestibular – como o tipo de narrador, contexto e personagens principais, por exemplo. Confira os detalhes:

1. Minha vida de menina 

Autor: Helena Morley, pseudônimo de Alice Dayrell Caldeira Brant.

Ano da publicação: 1942

Resumo de Minha vida de menina

A obra, de Helena Morley, é formada por passagens do diário da própria autora durante os seus 13 a 15 anos (entre 1893 e 1895). Ela conta que o objetivo do livro é mostrar como a adolescência atual é diferente da simplicidade do dia a dia das meninas daquela época.

A publicação expõe diversas polaridades, tanto em relação aos papéis sociais da época, como em relação às religiões, por exemplo. O livro registra também o choque cultural que a autora vive, já que parte de sua família segue costumes britânicos (como tia Madge) e seus pais são mais simples.

Tudo isso é mostrado com linguagem leve e tom coloquial. “Vemos em Minha Vida de Menina uma adolescente contando sobre seu dia a dia simples, mas feliz, nos aproximando, inclusive, de temas árcades como o bucolismo e o carpe diem”, conclui Priscila Câmara, professora de Literatura do Stoodi.

Narrador: em primeira pessoa (narrador-personagem).

Cenário: cidade de Diamantina, em Minas Gerais.

Contexto: O livro narra um período importante da história brasileira, quando a Lei Áurea (1888) e a República (1889) haviam sido recém-instauradas. Através do cotidiano de Helena, podemos perceber a permanência do negro na condição de escravo mesmo após a abolição, o coronelismo, a crise econômica em que se encontravam os mineradores de Diamantina agora que a extração de diamantes estava escassa, dentre outras.

Personagens principais:

Helena – autora do diário. É uma garota muito espontânea e relata uma série de acontecimentos cômicos. Por outro lado, ela tem um perfil bastante questionador, crítico e racional.

Alexandre – pai de Helena. É trabalhador modesto. Seus avós eram ingleses, mas não seguia totalmente a cultura britânica.

Carolina – mãe de Helena. É bastante religiosa e tranquila e tinha uma boa convivência com as crianças.

Madge – tia de Helena, irmã de seu pai. É a personagem que se empenha em passar os costumes britânicos para a protagonista.

D. Teodora –  avó de Helena. É uma pessoa muito caridosa, com ótimo relacionamento com o Padre. D. Teodora possui dificuldade de se locomover tanto pela idade (mais de 80 anos) e por seu peso.

2. A relíquia

Autor:  Eça de Queirós

Ano da publicação:  1887

Resumo de A relíquia

O romance é uma obra realista de Eça de Queirós. A obra foi publicada em Portugal, em 1887, na cidade de Porto. O livro traz características clássicas do realismo do autor, severo e sarcástico, quando o assunto eram as questões sociais determinadas por valores católicos à época.

A obra mostra as diferenças existentes entre duas personalidades marcantes e fortes. De um lado, Dona Maria do Patrocínio ou Titi, a tia. Do outro lado, Teodorico Raposo, o Raposão, que se torna órfão muito cedo e acaba sendo entregue aos cuidados de sua tia.

Ele é enviado a um colégio interno em Coimbra. Em seu retorno, acaba virando amante de Adélia. Ele acaba sendo traído e abandonado e, em seguida, decide pedir uma viagem a Paris. Apesar de relutante, por achar que a cidade é um local de atitudes devassas, Titi acaba concordando com a viagem do sobrinho.

Em determinado momento da história, ele acaba sendo despejado da casa onde morava com sua tia e perde o direito à herança. Passar a viver vendendo relíquias, até que o negócio para de ser lucrativo e entra em crise.

Contexto: na obra, Eça de Queirós retrata os conflitos existentes entre uma personagem que segue os valores cristãos e outro que assume comportamentos distintos, até mesmo mundanos.

Esse contraste entre duas personalidades tão marcantes e que vivem vidas tão diferentes é um dos pontos principais da obra, e apresenta realidades conflitantes e de difícil convivência.

Narrador: o romance é narrado em primeira-pessoa e o narrador é o personagem principal da obra. Ele relata momentos de sua vida ao longo de suas experiências de viagem.

Cenário: a narrativa acontece na segunda metade do século XIX, no momento em que Paris era considerada o centro da Europa. Portugal, por sua vez, era tido como país agrário, mais ligado ao campo.

Personagens principais:

Teodorico Raposo: narrador de suas próprias aventuras e órfão muito jovem.

Dona Maria do Patrocínio: muito rica e beata, muito devota das práticas católicas.

Adélia: amante do Raposão no retorno a Lisboa, personagem secundária.

Topsius: estudioso alemão, antropólogo e historiador que se torna amigo de Raposão em Malta.

Miss Mary: inglesa comerciante de luvas e flores de cera, também se torna amante de Raposão.

3. O cortiço

Autor: Aluísio Azevedo

Ano da publicação: 1890

Resumo do livro O cortiço

O romance realista naturalista expõe, de forma crítica, os costumes da sociedade brasileira no momento de urbanização do Brasil e sua desigualdade social. João Romão é um homem muito ambicioso e dono de um cortiço, já Jerônimo é um português que veio ao Brasil e passou a morar nesse cortiço.

Durante a história, João Romão tira vantagem de seus empregados para juntar mais dinheiro e ter uma vida mais luxuosa, como a de Miranda – o comerciante de tecidos que mora no sobrado ao lado. Ele trai, por exemplo, a sua mais fiel funcionária, Bertoleza – uma escrava que pensa ter sido alforriada por ele, mas acaba sendo entregue para seu antigo dono.

Já Jerônimo era um português muito honesto. Porém, em determinado momento da narrativa, ele é corrompido e seduzido por Rita Baiana, uma moradora do cortiço. Ele mata Firmo, o namorado de Rita, e abandona a sua esposa Piedade, que acaba virando alcoólatra.

Várias outras personagens também enriquecem a obra e levantam questionamentos. Como é caso de Pombinha, uma moça culta que esperava ansiosa pela sua menstruação para poder se casar. Ela renuncia à sua vida de casada para viver como prostituta, após se envolver com Léonie (que também levava essa vida).

Contexto: como o romance é naturalista, ele retrata os instintos animais de cada pessoa (sexuais e de sobrevivência) durante cada escolha. Desta forma, podemos dizer que a obra apresenta a animalização das personagens.

A desigualdade social, por sua vez, fica evidente pelo contraste entre as casas: cortiço e sobrado – além dos hábitos de cada morador.

Narrador: onisciente, em terceira pessoa. No meio da história, ele perde essa estrutura e passa a opinar sobre a moral dos atos retratados.

Cenário: Rio de Janeiro, durante a urbanização (século XIX).

Personagens principais

João Romão: personagem rico, dono de uma venda, do cortiço e da pedreira. Ele se aproveita das pessoas e resolve se casar por interesse.

Miranda: comerciante que mora no sobrado. É infeliz em seu casamento com Estela, mas não separa por razões financeiras e de exposição.

Jerônimo: português trabalhador que acaba mudando alguns valores durante a narrativa.

Bertoleza: escrava que se pensa ser alforriada. Ela mantém uma relação amorosa com João Romão, trabalha para ele e faz tudo o que ele pede.

Rita Baiana: mulata muito envolvente que assume um relacionamento com Jerônimo no decorrer da história.

Piedade: esposa abandonada por Jerônimo que se torna alcoólatra pelas desilusões da vida.

Firmo: namorado de Rita Baiana que acabou assassinado.

Pombinha: jovem pura e tímida que se torna prostituta.

4. Vidas Secas

Autor: Graciliano Ramos.

Ano da publicação: 1938.

Resumo de Vidas secas

O tema central da obra é a seca nordestina e necessidade constante de migração pelos moradores da região. Esse é o caso de Fabiano e sua família, que procuram algum lugar para morar.

No meio de muito sol, eles encontram uma casa abandonada e resolvem se abrigar no local. Quando a chuva vem, o dono das terras aparece. Nesse momento, ele faz um acordo com Fabiano, cedendo a casa em troca de trabalho.

O patrão possuía um armazém e vendia os alimentos para a família. As compras eram anotadas numa caderneta e cobradas, muitas vezes, indevidamente. Quando Fabiano questionou o dono da fazenda sobre o valor apresentado, ele o demitiu. Assim, Fabiano aceita os abusos e se desculpa.

Fabiano passou por situações revoltantes, mas não podia reivindicar nada por conta de sua realidade financeira. No fim, a família acaba fugindo mais uma vez, tentando escapar da seca e da perseguição do patrão.

Narrador: em terceira pessoa

Cenário: nordeste brasileiro passando por estiagem.

Contexto: o autor utiliza algumas metáforas. durante a narrativa. Ele destaca o gosto da família por Baleia, a cadela que é tratada como gente.

Personagens principais:

Fabiano: nordestino pobre que desesperadamente procura trabalho. Ele bebe muito e perde dinheiro no jogo.

Sinhá Vitória: mulher de Fabiano, sofrida, mãe de dois filhos, trabalhadora e inconformada com a miséria em que vivem.

Filhos: eles não possuem nome. São chamado de “Menino mais velho” e “Menino mais novo”.

Baleia: cadela da família, muito querida pelas crianças.

Soldado Amarelo: autoridade que prendeu Fabiano injustamente.

Patrão: dono das terras que contratou Fabiano para trabalhar em sua fazenda. Ele é desonesto e explora o chefe da família.

5. Mayombe

Autor: Pepetela (pseudônimo de Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos).

Ano da publicação: 1979.

Resumo de Mayombe

A obra angolana poderia ser uma reportagem. Porém, com a adição de algumas impressões e vivências do autor, acabou se tornando um romance. A narrativa é focada no personagem Sem Medo e retrata a luta pela liberdade e independência do país, além da unificação de seu povo.

Durante os 6 capítulos do livro, Pepetela descreve fatos e estratégias de guerrilha, de modo que o leitor é inserido no cenário de guerra. Alguns conflitos internos também são abordados no texto.

De acordo com Priscila Câmara, professora de Literatura, o exílio, retratado em Mayombe, é uma bela arma para a construção de uma nova identidade do indivíduo no espaço em que pertence, já que a antiga se mantém em fragmentos como em um segundo plano, ativada, apenas, em momentos chave.

Cenário: Angola na década de 1970.

Narrador: narrador onisciente e onipresente, em terceira pessoa.

Contexto: a obra reflete as características revolucionárias de Pepetela. A narrativa descreve as angústias dos guerrilheiros e grandes confrontos, já que o autor foi integrante e ativista do MPLA, Movimento Popular para a libertação de Angola.

Vale lembrar que tudo começou com a partilha da África por interesses europeus numa conferência de Berlim em 1884-1885. Neste momento, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. Assim, somente após a Segunda Guerra Mundial as colônias foram conquistando a independência.

Personagens principais: 

Sem Medo: o comandante do Movimento Popular para a Libertação da Angola.

Teoria: professor da base do grupo. Ele é filho de africana com português.

André: responsável pelos alimentos da base. Ele era primo do comandante.

Ondina: era professora e noiva de um dos integrantes do grupo.

6. Iracema 

Autor: José de Alencar.

Ano da publicação: 1865.

Resumo de Iracema 

O romance retrata a história de um casal formado por Iracema e Martim, no momento em que acontecia a colonização do Brasil.

A índia era filha do pajé Araquém e a única na tribo Tabajara que conhecia o “segredo de Jurema”, uma bebida preparada para as festas religiosas. Já Martim, era um guerreiro branco amigo da tribo Pitiguara (que era considerada inimiga).

Entre muitos conflitos culturais e impossibilidade de ficarem juntos, os dois percebem que não podem viver sem o outro – ultrapassando, nesse momento, todas as barreiras e fugindo. No final, eles conseguem ter um filho, chamado Moacir, mas Iracema acaba morrendo de solidão.

Narrador: em terceira pessoa, narrador onisciente.
Obs: no início do livro o narrador está em primeira pessoa, mas logo depois isso muda.

Cenário: Ceará.

Contexto: história retrata a colonização do Ceará e o surgimento da primeira criança miscigenada da região.

Personagens principais:

Iracema: a índia Tabajara de grande importância para sua tribo.

Poti: guerreiro pitiguara e amigo de Martim

Martim: o homem branco;

Caubi: irmão de Iracema;

Araquém: pajé da tribo tabajaras e pai de Iracema;

Moacir: filho miscigenado de Martim e Iracema.

7. Memórias Póstumas de Brás Cubas

Autor: Machado de Assis.

Ano da publicação: 1881.

Resumo de Memórias Póstumas de Brás Cubas

A obra faz muitas críticas à sociedade que se preocupa excessivamente com as aparências.
O personagem principal, Brás Cubas, já explica desde o início que é defunto-autor. Com uma estrutura inovadora, o narrador conta suas experiências depois de morto.

Brás Cubas nasceu em família rica, não se casou, não se tornou político e não fez a invenção que tanto queria: o emplasto. Ele é bastante solitário e pessimista, afirmando, ao longo do livro, que a  única coisa boa de sua vida foi não ter filhos, por evitar esse destino a herdeiros.

Quando criança, ganhou um negro de “brinquedo”. Em sua juventude, passou muito tempo ao lado de Marcela, uma prostituta de luxo. Depois disso, foi mandado para a Europa para estudar Direito.

Retornou depois de um tempo e não conseguiu constituir uma família, nem se tornar deputado. Vigília, uma moça por quem Brás Cubas se interessava, casou-se com Lobo Neves, a mesma pessoa que conquistou o título de deputado.

A partir de então, Brás Cubas vira amigo íntimo do casal e vive uma relação paralela com a esposa de seu amigo.

Narrador: narrador protagonista e observador que se considera “defunto-autor”. Após a morte, ele resolve escrever suas memórias.

Cenário: Rio de Janeiro

Contexto: com a obra, Machado de Assis apresenta um novo gênero literário: o realismo.
O narrador protagonista denuncia as personagens e as adversidades da sociedade carioca do século XIX, com muita ironia.

Personagens principais:

Brás Cubas: o defunto-autor narrador do livro, que conta suas memórias e é o responsável pela caracterização de todos os demais personagens.

Vigília: grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso para o filho ao mundo político. Torna-se sua amante depois.

Marcela: prostituta com a qual Brás se envolveu na adolescência.

Eugênia: moça humilde pela qual o protagonista se interessa, mas não se dispõe a levar adiante um romance, porque a garota mancava de uma perna.

Nhá Loló: última possibilidade de casamento para Brás Cubas, moça simples, que morre de febre amarela aos 19 anos.

Lobo Neves: casa-se com Virgília e tem carreira política sólida, mas sofre o adultério da esposa com o protagonista.

Quincas Borba: teórico do humanitismo, doutrina à qual Brás Cubas adere. Morre antes de Brás Cubas, com problemas psicológicos.

Dona Plácida: representante da classe média, tem uma vida de muito trabalho e sofrimento, e serve de alcoviteira para Brás e Virgília.

Prudêncio: escravo da infância de Brás Cubas, ganha depois sua alforria.

8. Sagarana 

Autor: João Guimarães Rosa

Ano da publicação: 1946.

Contexto: a obra foi publicada um ano depois do fim do Estado Novo, a ditadura de Getúlio Vargas.

Resumo de Sagarana 

Sagarana foi o primeiro livro produzido por Guimarães Rosa. Ele possui caráter popular e reúne nove contos que se passam, em sua maioria, na região de Minas Gerais.

Nas narrativas, encontramos jagunços, vaqueiros, sertanejos e muita cultura oral. O grande diferencial da obra foi a universalidade dos contos, o que era novidade naquele período – terceira fase do modernismo no Brasil.

Uma característica muito importante é seu estilo de linguagem. O autor trabalhou bastante a sinestesia – presença de sentidos como visão, audição, olfato, paladar, tato – e apresentou metáforas.

Vale lembrar que os personagens principais de cada conto costumam vencer dificuldades.

Contos:

  • O burrinho pedrês
  • A volta do marido pródigo
  • Sarapalha
  • Duelo
  • Minha gente
  • São Marco
  • Corpo fechado
  • Conversa de bois
  • A hora e a vez de Augusto Matraga

Cenário: região de Minas Gerais, apresentando a realidade rural.

Narrador: em terceira pessoa (com exceção dos contos “Minha gente” e “São Marcos”).

9. Claro enigma

Autor: Carlos Drummond de Andrade

Ano de publicação: 1951

Resumo de Claro enigma

O Claro Enigma, livro que faz parte da lista de leitura obrigatória da Fuvest 2017, foge um pouco do formato convencional e apresenta ao candidato uma coletânea de poemas escritos por Carlos Drummond de Andrade.

Esses poemas são divididos em 6 seções:

Entre Lobo e Cão – com 18 poemas
Notícias Amorosas – com 7 poemas
O Menino e os Homens – com 4 poemas
Selo de Minas – com 4 poemas
Lábios Cerrados – com 6 poemas
Máquina do Mundo – com 2 poemas

Se você estava acostumado a analisar o texto em busca de respostas sobre a estrutura narrativa, agora vai ter que se atentar a outros elementos. A linguagem da obra é mais rebuscada, por exemplo.

É muito importante destacar que nessa obra Drummond deixa suas influências modernistas e adota o formato clássico – parte de seus poemas são sonetos.

O autor já não possui mais aquele perfil contestador de quem procura uma solução para os problemas. Neste momento, ele assume o papel reflexivo, simplesmente apresentando as questões, sem esperança.

Veja detalhes de cada seção:

Entre Lobo e Cão

Na seção com o maior número de poemas (18), você vai encontrar textos que expõem os extremismos. De um lado, Drummond apresenta o lobo, um animal selvagem e predador. Do outro, ele apresenta o cão, um animal domesticado e carinhoso.

Notícias Amorosas

Nesta divisão, você vai se deparar com poemas que falam do amor inalcançável. Drummond constrói uma imagem romântica do amor, mas destaca que ele não poderá ser vivido.

O Menino e o Homem

Os poemas de “O Menino e o Homem” foram feitos com nostalgia e saudade. Ele retrata amigos e familiares. Porém, com sua típica visão pessimista, ele questiona como as pessoas podem aproveitar sua vida, já que o fim de todos será a morte.

Selo de Minas

Essa seção possui 4 poemas e é autobiográfica. Drummond conta sobre sua terra natal, Minas Gerais, e apresenta sua família ao leitor.

Lábios Cerrados

Você vai encontrar poemas sobre pessoas que já morreram, mas que ficarão sempre vivas na lembrança do autor. Drummond fala sobre a ausência delas e apresenta o tempo como uma possível solução para seu sofrimento.

A Máquina do Mundo

A última seção da coletânea discute o futuro do homem dentro de uma sociedade estabelecida. O poeta apresenta uma série de soluções, mas logo as desconsidera.

A seção ganha o nome de seu texto eleito como o melhor poema brasileiro do século XX, pelo jornal Folha de S. Paulo.

Leia todas as obras e prepare-se direitinho para arrasar na prova da Fuvest!

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