
Arqueologia: o guia completo!
Já pensou em conhecer o passado das civilizações, descobrir fósseis e ajudar a construir a história dos seres humanos? É isso que a Arqueologia faz. Por meio de seus estudos das sociedades e culturas, são encontrados vestígios materiais que determinam como as civilizações se desenvolveram.
Mais que fazer análises teóricas, os arqueólogos colocam a “mão na massa”, assim como mostra a figura em destaque. O trabalho é minucioso e detalhado. Por isso, as escavações dos sítios arqueológicos no Brasil e no mundo costumam demorar vários anos.
Esse é um trabalho empolgante — e quem quer seguir essa carreira precisa se informar. É por isso que apresentamos um guia completo sobre o curso de Arqueologia. Assim, você faz o vestibular com todas as suas dúvidas sanadas e pode sonhar com a parte prática. Gostou? Então, saiba mais!
A área de arqueologia
O arqueólogo é o profissional que estuda as culturas e sociedades antigas a partir de vestígios deixados pelos seres humanos que viveram na época, como objetos, inscrições e marcas de ocupação nos territórios. Os locais que contêm essas indicações são chamados de sítios arqueológicos.
A descoberta pode ocorrer por acaso ou por análises topográficas e cartográficas. Por exemplo, durante a execução de uma obra pública, podem surgir inscrições rupestres ou objetos de civilizações que moraram no local. É o que aconteceu em Palhoça, na Grande Florianópolis, onde foram identificados artefatos, cerâmicas e sinais de ocupação indígena.
Por outro lado, os especialistas também utilizam fotografias aéreas, análises cartográficas e topográficas, detectores eletromagnéticos e outros métodos geocientíficos para fazer essas descobertas. Para você ter uma ideia, até mesmo a Bíblia é utilizada como referência na região de Israel, Egito e outras para encontrar os vestígios.
Por suas características, o trabalho na área de arqueologia é longo. Não existe duração definida. Em alguns casos, inclusive, as escavações só ocorrem durante alguns meses do ano para evitar o sol e o calor fortes.
Em que consiste o trabalho?
O profissional que atua nessa área realiza uma verdadeira pesquisa no local. Cabe ao arqueólogo:
- extrair plantas e pedras;
- limpar e nivelar o terreno;
- utilizar estacas para definir a área, que, geralmente, fica entre 900 e 1.200 m²;
- sondar o terreno para procurar evidências de ocupação humana, como artefatos feitos de pedra e cacos de cerâmica;
- catalogar as peças encontradas;
- fazer a decapagem, ou seja, a limpeza cuidadosa do objeto com pincéis para, então, tirar fotos em diferentes ângulos e desenhá-los em escala;
- acondicionamento, etiquetagem, catalogação e envio do objeto ao laboratório, onde será definido há quanto tempo ele existe a partir da mensuração de carbono-14 presente. Quanto menor for a concentração, mais antigo o objeto é.
É importante destacar que o trabalho vai além de uma lupa, uma bússola, um cinzel e uma trena. Esses instrumentos eram utilizados antigamente, mas já foram substituídos por ferramentas mais recentes. Agora são utilizados datadores de carbono 14, GPS e técnicas de reconstituição de objetos em 3D a partir dos fragmentos encontrados e coletados no sítio arqueológico.
De todos os sítios arqueológicos no Brasil, o mais famoso está no Piauí. É a Toca do Boqueirão da Pedra Furada, que passou por escavações entre 1978 e 1988. Com esse trabalho, foi verificada a presença de seres humanos na região entre 60 mil e 6 mil anos atrás.
Além disso, esse local tem a estratigrafia — identificação de características das ocupações no solo — mais completa nas Américas. Outros locais importantes são Monte Verde (Chile), Ilha de Páscoa, Sima de los Huesos (Espanha) e Yucatán (México).
Curso de Arqueologia
Os cursos de arqueologia são voltados para o bacharelado, ou seja, focam a formação do profissional capaz de mapear, procurar e datar os vestígios encontrados. Eles fazem parte das ciências humanas. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), os alunos devem ser preparados para:
- desenvolver atividades profissionais autônomos e serem capazes de dirigir, orientar, realizar perícias, prestar consultoria e emitir laudos e pareceres técnicos;
- identificar as fronteiras que definem seu campo de conhecimento;
- gerar produtos com os conhecimentos aprendidos e divulgá-los;
- elaborar, executar, coordenar e analisar programas, planos e projetos.
Por sua abrangência, o curso também pode ter o nome de Arqueologia e Conservação da Arte Rupestre, e Arqueologia e Preservação Patrimonial. De toda forma, a preparação é voltada para a realidade da profissão, com possibilidade de simulações de exploração em sítios e parques arqueológicos.
Duração do curso
A duração do curso, geralmente, é de, em média, quatro anos. Durante todo esse tempo são trabalhadas diferentes competências para a formação de um profissional qualificado. Entre elas estão:
- capacidade de síntese;
- capacidade analítica;
- rigor científico;
- capacidade de formulação teórica;
- potencial para mediar conflitos;
- capacidade de trabalhar em equipe e em situações adversas;
- habilidade de observação, registro e descrição;
- sensibilidade na compreensão de motivações e valores.
Estágio em Arqueologia
A formação em arqueologia no Brasil isenta a realização de estágio obrigatório. No entanto, é recomendado conseguir uma vaga. Elas são oferecidas por empresas que avaliam terrenos e centros universitários e de pesquisa.
O ideal é começar o estágio logo após o primeiro semestre. Você pode procurar informações no curso sobre bolsas de iniciação científica e pesquisar sobre vagas abertas em empresas. Geralmente, a atuação tem dois vieses:
- setor acadêmico e empresas de pesquisa: fornece apoio em prospecção de sítios arqueológicos, escavações, tratamento de material em laboratório e suporte a atividades administrativas e acadêmicas;
- área de preservação do patrimônio arqueológico: ajuda em pesquisas científicas e atividades administrativas, proteção e promoção de bens arqueológicos e tratamento físico e virtual de documentação.
Faculdade de Arqueologia
A graduação em arqueologia é oferecida por poucas universidades brasileiras. Existem duas privadas e as outras são públicas. Veja a lista de algumas delas:
- Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO);
- Universidade Federal de Sergipe (UFS);
- Universidade Federal de Rio Grande (FURG);
- Universidade do Estado da Bahia (UNEB);
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
- Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR);
- Universidade do Estado do Amazonas (UEA);
- Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA);
- Universidade Federal do Vale do São Francisco, em Piauí (UNIVASF–PI);
- Universidade Federal do Piauí (UFPI);
- Universidade Metropolitana de Santos (Unimes);
- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com habilitação em arqueologia;
- Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com área de concentração em arqueologia.
Os dois últimos cursos citados não consistem em estudos de arqueologia plena. Por isso, são menos procurados e até recomendados na área. Isso ocorre porque o foco é a antropologia, com possibilidade de ênfase em arqueologia.
Ainda existem outras universidades, como a Federal de Santa Catarina (UFSC), que oferecem estudos interdisciplinares nos programas de pós-graduação, especialmente de história e antropologia.
Além disso, algumas instituições oferecem alguma ênfase específica. As principais são a UFPI, a FURG e a Univasf. A primeira oferece aulas práticas em sítios arqueológicos do estado, especialmente Parque Nacional da Serra da Capivara, Sete Cidades e Serra das Confusões.
Por sua vez, a FURG oferece uma matriz e no quarto período é preciso escolher qual ênfase quer seguir:
- arqueologia do capitalismo: foca a investigação de estruturas sociais, modo de vida e desorganização do trabalho, bem como assuntos históricos e contemporâneos;
- arqueologia das sociedades pré-coloniais americanas: avalia a organização social dos grupos nativos das Américas do Sul, Central e do Norte.
Por fim, a Univasf trabalha especialmente a preservação patrimonial. Devido a essas diferenças das faculdades de arqueologia no Brasil, é importante avaliar as ofertas de cada instituição.
Cursos de pós-graduação
A pós-graduação lato sensu, que contempla os cursos de especialização, é pouco recomendada para a área. Isso acontece porque são ofertados, em sua maioria, por instituições privadas que formam apenas técnicos. Assim, esses profissionais trabalham em empresas.
Por sua vez, existem cursos de mestrado e doutorado em universidades públicas. As principais são:
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Universidade de São Paulo (USP);
- Universidade Federal de Sergipe (UFS);
- Universidade Federal do Piauí (UFPI);
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Nota de corte em arqueologia
Como em qualquer curso de graduação, é preciso fazer vestibular ou utilizar o Enem para entrar em uma faculdade de arqueologia, seja pública, seja privada. Um simulador de nota de corte criado com base no Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e no Sistema de Seleção Unificada (SISU) determina que:
- a menor e a maior nota de corte nos últimos anos das instituições no curso de arqueologia foi de 567, resultado verificado na PUC–Goiás pelo FIES;
- no SISU, a menor nota de corte foi 627 na UFS e a maior de 655 na UFPE.
É importante saber que esses resultados são definidos pelos dados das últimas provas e o desempenho mínimo para conseguir uma vaga em um desses programas. Além disso, a média de candidatos por vaga é de 4,02.
O dado é baseado em dados do Ministério da Educação de 2016, quando 2,5 mil estudantes concorreram a uma das 630 vagas disponíveis nas universidades do País para esse curso específico. Em média, são formados 56 profissionais por ano em todo o País.
Grade curricular de arqueologia
O estudante que entra nesse curso estuda várias disciplinas, que mudam conforme a universidade. Os conhecimentos básicos são repassados nas seguintes matérias:
- gestão do patrimônio cultural;
- antropologia;
- antropologia cultural I e II;
- teorias da arqueologia I e II;
- pré-história brasileira I e II;
- introdução à arqueologia;
- fundamentos de história.
A depender do foco da faculdade de arqueologia no Brasil, ainda podem ser oferecidas outras disciplinas, como:
- sociologia;
- história do pensamento arqueológico;
- etnologia ameríndia;
- cartografia e geoprocessamento;
- mitologia e ritual;
- arqueologia pública;
- etnoarqueologia;
- antropologia audiovisual e da imagem;
- antropologia da religião;
- antropologia do consumo;
- antropologia política;
- conservação de materiais arqueológicos;
- estudos antropológicos de gênero e teoria feminista;
- musealização da arqueologia e da antropologia;
- zooarqueologia;
- introdução e arte na pré-história.
Para saber exatamente quais disciplinas terá, o ideal é acessar o site da universidade e verificar a grade curricular, que está disponível. Assim, você tem certeza de aprender os conhecimentos esperados durante a graduação.
De toda forma, ainda existem as disciplinas práticas. Elas ocorrem em sítios arqueológicos e parques naturais. Além disso, a carga horária pode ser parcialmente cumprida em acervos e laboratórios de documentação.
O profissional de Arqueologia
A profissão em arqueologia tem como foco a análise de materiais encontrados no solo e no subsolo para estudar as civilizações e identificar como foi a ocupação humana naquele local. Por isso, existem muitas atividades práticas no curso, a fim de formar o profissional e garantir que ele tenha as competências necessárias ao trabalho.
Para garantir uma boa evolução na carreira, o ideal é:
- ter amplo conhecimento sobre o tema pesquisado;
- buscar títulos acadêmicos para progredir, especialmente de mestrado e doutorado;
- conhecer e dialogar com diferentes correntes teóricas e profissionais;
- cumprir suas responsabilidades administrativas e legais com o patrimônio público;
- divulgar a produção de conhecimento para apresentá-lo à sociedade.
Vale a pena lembrar de que o arqueólogo deve ter uma formação completa, que inicia pela graduação. Esse aspecto foi reforçado com a regulamentação da profissão em abril de 2018. Segundo a lei, é considerado profissional quem tem, pelo menos, uma das seguintes qualificações curriculares:
- faculdade de arqueologia;
- mestrado com dissertação que traga resultado de pesquisa arqueológica e dois anos de atividades comprovadas relacionadas à área;
- doutorado, com as mesmas condições anteriores.
Existem cursos de especialização na área ou ainda pós-graduação com essa linha de pesquisa. Nesses casos, você obtém o conhecimento, mas não é reconhecido como profissional, porque é obrigatório cumprir um dos requisitos apresentados acima.
Há apenas duas exceções:
- estudantes que terminaram a especialização antes de 2018 em um curso reconhecido pelo MEC e que têm mais de 3 anos de experiência comprovada;
- profissionais que comprovaram experiência de 10 anos ou mais até o início de 2018.
Essas duas situações diferenciadas surgiram da regulamentação da profissão, que ocorreu tarde. Por isso, antes de abril de 2018, qualquer pessoa poderia exercer a função. Agora o curso de arqueologia é necessário.
O perfil do arqueólogo
Para ser um bom profissional, é preciso gostar de história, ter interesse por pesquisas, investigações e descobertas, assim como ser curioso. Ainda é necessário ter fascínio sobre civilizações antigas e a evolução humana na sociedade.
Legenda da imagem profissional arqueologia: O profissional de arqueologia precisa ser curioso e gostar de investigações e descobertas.
A capacidade analítica é necessária para avaliar os objetos coletados e criar hipóteses. Junto a isso, a habilidade com a concepção de projetos faz toda a diferença, porque é comum o profissional trabalhar com pesquisa bibliográfica e documental.
No seu dia a dia, o arqueólogo participa da gestão socioambiental e territorial, e também executa pesquisas econômicas, sociais e políticas. Estuda e gere o patrimônio histórico e cultural, assim como o arqueológico. Mais além, organizações informações políticas, sociais e cultural, e elabora documentos técnico-científicos.
Devido a todas essas qualificações, a possibilidade de atuação é variada, entre elas:
- museus;
- ministérios públicos;
- organizações não-governamentais;
- órgãos do Poder Executivo, como o Instituto Nacional de Colonização e Reformação Agrária (Incra) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O mercado de trabalho
Além da área de atuação ampla, uma portaria do Iphan exige que os estudos de impacto ambiental de grandes obras contem com uma pesquisa arqueológica. Com isso, o mercado de trabalho oferece muitas vagas e está aquecido.
Nesse caso que citamos, o arqueólogo precisa fazer uma investigação e, se estiver correto, assinar um laudo informando que a obra não causará danos ao patrimônio arqueológico ou histórico da região.
Outras possibilidades de atuação do arqueólogo são:
- carreira acadêmica;
- turismo, devido à descoberta de sítios arqueológicos, quando eles são abertos para visitação;
- realização de pesquisa e exploração.
Nesse cenário, algumas das atividades a serem exploradas pelo profissional são:
- arqueologia subaquática: consiste no estudo de sítios, vestígios e objetos humanos encontrados em lagos, rios, oceanos e mares;
- consultoria: presta serviço a empresas privadas e públicas para indicar as características de ocupações em locais específicos e elaborar relatórios;
- educação: promove ações para a preservação dos recursos de turismo cultural e patrimoniais em sala de aula e também em divulgação científica, unidades de conservação e museus;
- exploração: atua diretamente nos sítios arqueológicos para identificar a necessidade de escavação e a coleta de objetos para pesquisa;
- licenciamento: realiza acompanhamento em terrenos a serem ocupados por grandes obras, por exemplo, estações de metrô, empreendimentos imobiliários, hidrelétricas, parques eólicos e mais;
- pesquisa: trabalha em centros de pesquisa ou laboratórios com objetos ou materiais coletados nos sítios arqueológicos e posterior elaboração de relatórios.
É importante destacar que, apesar de ainda existirem poucos cursos no País, a primeira turma de graduação se formou em 2008. Desde então, a área dá sinais de crescimento. Com o aumento de profissionais qualificados, também são descobertos mais sítios arqueológicos.
Somente em 2019, foram encontrados 10 desses locais no interior do Amazonas. O último dado que apresenta o total de lugares com vestígios humanos é de 2017. Na época, o Brasil já contava com mais de 24 mil cadastrados. Entre os principais estão:
- Parque Nacional Serra da Capivara (Piauí);
- remanescentes do povo e ruínas da Igreja de São Miguel (Rio Grande do Sul);
- áreas sagradas do Alto Xingu Kamukuaká e Sagihengu (Mato Grosso);
- coleção arqueológica e etnográfica do Museu Paraense Emílio Goeldi (Pará);
- sítio arqueológico do Cais do Valongo (Rio de Janeiro).
Assim, fica claro que o profissional formado na área tem chance de atuação em diversos estados do País e trabalhar com vestígios indígenas e de outros tipos de povos que formaram a sociedade brasileira. Aliás, praticamente todas as unidades da federação precisam desse profissional.
Quanto ganha um arqueólogo?
Assim como em outras áreas, o arqueólogo começa ganhando um salário mais baixo. No início, a média mensal fica em torno de R$1,2 mil. Conforme ganha experiência e faz cursos de especialização, mestrado e doutorado, a condição melhor.
Assim, o escalão intermediário tem uma média de remuneração entre R$3 mil e R$5 mil. No auge da carreira — e a depender da quantidade de publicações, pesquisas, experiência e certificações —, o salário pode ultrapassar R$10 mil.
No começo, as atividades se restringem a trabalho de campo, limpeza de áreas de escavação, estudo das populações indígenas antigas e suas histórias, e coleta de materiais arqueológicos. Se optar pela carreira acadêmica, vale a pena iniciar um mestrado logo após a graduação, a fim de dar continuidade às pesquisas.
De qualquer forma, os títulos de mestrado, doutorado e até pós-doutorado são essenciais para ser reconhecido na carreira, inclusive se a sua opção for atuar no mercado de trabalho. É assim que você chega ao auge da carreira, o que acontece aproximadamente 20 anos após a formatura.
Agora que você já sabe quanto ganha um arqueólogo e com todas essas informações que leu neste post, fica bem mais fácil definir se essa área é a certa para você. Ela ainda está em seu início no Brasil e há muitas possibilidades de ampliação. Por isso, se essa formação é o seu desejo, vale a pena ingressar no curso agora mesmo.
Esse é o momento certo de aproveitar a arqueologia no Brasil, fazer uma graduação especializada e começar a trabalhar. Como você percebeu, a atuação é variada e tem vários desafios, mas também muitas surpresas e descobertas, que encantam os profissionais que optam por essa área.
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