A hora da estrela: confira o resumo da obra!
Veja o resumo e a análise do livro “A hora da estrela”!
A hora da estrela, último romance escrito por Clarice Lispector, é um dos marcos da literatura brasileira, um daqueles livros que você não pode deixar de conhecer. Além de trazer as características inigualáveis de uma das maiores escritoras do Brasil, como veremos adiante, a obra fará você entrar no mundo particular de Clarice, que integra o time de autores mais cobrados no Enem.
A escritora nasceu em 1920, em Chetchelnik, na Ucrânia, mas veio muito cedo para o Brasil. Sua família, de origem judia, chegou ao País em 1922 — ano da Semana de Arte Moderna, berço do movimento do qual Clarice faria parte décadas depois. Coincidência, não?
O clã Lispector se instalou em Recife, onde Clarice cresceu, e, depois do falecimento da mãe, junto com o pai e as irmãs ela se transferiu para o Rio de Janeiro. Os primeiros escritos e experiências, que depois marcariam seus melhores contos, vieram da capital pernambucana.
Clarice Lispector, sem dúvida, é uma diva da literatura não só brasileira, mas mundial. Livros como “A paixão segundo G. H.” (1964), “Felicidade clandestina” (1971), “Laços de família” (1960), “Água viva” (1963) e o próprio “A hora da estrela” (1977), entre outros 30, foram traduzidos para 16 idiomas em mais de 20 países.
Mesmo que tenha sido publicado em 1977 — mesmo ano de falecimento da autora, vítima de câncer aos 56 anos — A hora da estrela traz uma temática ainda bastante atual. Continue a leitura deste artigo e conheça a vida de Macabéa, a “estrela” de Clarice!
A hora da estrela: resumo
Em primeiro lugar, precisamos esclarecer que o resumo do livro “A hora da estrela” não substitui a leitura da obra em si, que é uma oportunidade valorosa. Somente com essa leitura você terá contato com a linguagem da autora e poderá desfrutar de sua própria experiência, certo?
Vamos apresentar aqui alguns pontos-chave de entrada e análise da obra e, se necessário, volte a eles após finalizar seu contato com a narrativa e ampliar a reflexão. O livro ainda não está acessível no site Domínio Público, onde você poderá encontrar outros grandes autores clássicos brasileiros, como Machado de Assis, mas A hora da estrela (pdf) está disponível em outros sites.
Então, mãos à obra! Não há desculpa para não ler!
Enredo do livro “A hora da estrela”
Vamos, então, ao resumo da narrativa? Para início de conversa, precisamos entender a estrutura peculiar do romance. Clarice nos apresenta, de início, um narrador fictício, Rodrigo S. M., que não aparece na história propriamente dita. É ele, porém, quem vai contar ao leitor a vida (se é que se possa considerar assim) de Macabéa, uma nordestina que vivia como se pedisse licença para viver.
O narrador divide suas angústias no momento de escrita, seu sofrimento em não conseguir descrever fielmente a situação de sua personagem principal. A miséria humana é a causa maior de sua dificuldade no processo criativo de Rodrigo.
Essa moça, Macabéa, havia sido criada por uma tia — pois perdera os pais ainda criança — que a maltratava e, frequentemente, lhe dava uns cascudos por qualquer coisa que ela fazia. Sua maior alegria era ver a sobrinha sofrer sem a sobremesa preferida: goiabada.
Sozinha, sem amigos ou outros parentes, Macabéa teve uma vida de miséria tanto em relação a sentimentos e emoções, quanto ao usufruto de bens materiais. Mais tarde, ela e a tia foram morar no Rio de Janeiro, cidade em que a tia morreu.
Após esse acontecimento, ela ficou completamente órfã. Como a tia era muito religiosa, fazia com que Macabéa frequentasse regularmente a Igreja. Longe do olhar da parente, a moça se desapega um pouco dos credos e costumes que a tia havia lhe impelido desde a infância. Mas não se pode dizer que ela tinha noção clara disso, pois acreditava que não tinha direito à felicidade plena na vida e, muito menos, que tinha direito à ela.
Com seu pouco estudo, Macabéa fez um curso de datilografia (sim, para saber usar aquelas antigas máquinas de escrever! Lembre-se de que estamos na década de 70: não há smarthphones, nem computadores, nem impressoras, OK?). Logo em seguida, pôde arrumar um subemprego em um escritório, onde exercia a profissão de datilógrafa — de maneira bem rudimentar, porque redigia com desleixo e cometia muitos erros ortográficos.
Com o salário que recebia nesse escritório, ela conseguia pagar o aluguel da pensão onde morava. Lá, Macabéa dividia um quarto com mais três atendentes de uma loja de departamentos, “As três Marias”, que a achavam bem estranha.
Sofria de tosse e azia, pois tomava café frio antes de dormir e procurava distrair a sensação de fome comendo papel. É, além do nome, Macabéa carregava outras estranhezas: pedia emprestado o aparelho de rádio de uma das “Marias” e ouvia todos os dias, bem baixinho, para não incomodar as outras. Era pela Rádio Relógio que recebia pílulas de cultura e sabia a hora certa; também colecionava anúncios que achava bonitos.
O chefe do escritório, Sr. Raimundo, ao tentar despedir a funcionária meio lenta e relapsa, que datilografava mal e ainda por cima deixava manchas de gordura no papel, ouve dela uma resposta inesperada: um pedido de desculpas. Ele até desiste, de tanta pena dela!
Macabéa era assim: cheirava mal porque tomava poucos banhos e não se preocupava com sua aparência física, mas, apesar disso, conseguiu arrumar um namorado: Olímpico de Jesus, também nordestino, que não a tratava bem. Ele era mau caráter e ambicioso. Passava a perna nos colegas de escritório, onde morava de favor, e queria vencer na vida por meio da política. Havia fugido da Paraíba porque matara um homem.
Em um dia em que eles se encontraram, Olímpico disse a Macabéa que ela “não dava despesa”, por isso pagou um cafezinho para a namorada. Mas tinha que ser sem leite, que era mais caro! Como ela não poderia perder a oportunidade de aproveitar o café “grátis”, encheu o copo de açúcar o mais que pôde e, obviamente, logo depois ficou enjoada e passou mal.
Em um de seus passeios, dessa vez ao zoológico, Macabéa urinou na roupa e ficou muito constrangida, tentando esconder o fato de Olímpico. Assim era o relacionamento deles: sem muito chamego e nem romantismo, era mais um “passar o tempo”, fugir da solidão. Costumavam sentar em um banco de praça e, nesses momentos, Olímpico se irritava com as perguntas frequentes da namorada.
Cada um tinha uma visão diferente desse namoro. Para ela, era uma forma de estar com alguém, um luxo na vida solitária que levava. Para ele, foi só uma forma de não ficar sozinho, pois vivia reclamando dela. E, em um determinado momento, troca Macabéa por sua colega de trabalho, a sedutora Glória.
Além das qualidades físicas que Glória possuía, segundo Olímpico, ela era filha de açougueiro, profissão de seu interesse, pois possibilitava fornecer à família três refeições diárias. Para o rapaz, foi um “progresso” e tanto a mudança de companhia.
Desiludida com a vida, Macabéa vai, por indicação de Glória — que a essa altura se sentia muito culpada — à procura de uma cartomante para saber de seu futuro. E assim foi feito.
Madame Carlota, a cartomante, recebe Macabéa em casa e lhe dá atenção, o que já deixa a menina deslumbrada. Ela também se encanta com os objetos plásticos que decoravam a residência.
Então, Madame Carlota lê as cartas, mas, percebendo a figura frágil, adoentada e ingênua que se apresentava à sua frente, a senhora fez uma previsão das melhores: disse a Macabéa que ela viveria acontecimentos maravilhosos e que se casaria com um estrangeiro rico que entraria em sua vida em breve.
Ao sair da cartomante, distraída com o que acabara de ouvir, Macabéa, cheia de esperança, atravessa a rua e é atropelada por um carro importado (estrangeiro): Mercedes Benz. Nesse momento, as pessoas se juntam em torno dela e ela se sente o centro das atenções, como uma atriz do cinema, enfim chegou a sua hora, “a hora da estrela” e ela morre, cumprindo seu destino.
Contexto histórico do livro “A hora da estrela”
Durante o século XX, o Brasil vivia a época do Regime Militar. No final de 1970 e início dos 1980, é o período histórico no Brasil que corresponde à ditadura, instalada em 1964. A redemocratização só tem início em 1985, quando José Sarney assume a Presidência.
A obra de Clarice é publicada, então, em plena ditadura militar, momento em que o trabalhador, o povo, era massa de manobra dos militares no poder. Macabéa e Olímpico são representantes desse povo sem instrução e ambição coletiva.
Essa afirmação pode parecer contraditória, porque havia ambição nas atitudes de Olímpico de Jesus, que admirava a profissão de açougueiro. Macabéa vivia sem nenhum objetivo e deixava, sem a força de querer, que a vida lhe mostrasse o caminho. Ambos se apresentam extremamente despreparados para viver na cidade grande e na “modernidade”.
Pode-se afirmar, portanto, que, sem estar sob as luzes, a ditadura se faz presente sutilmente, no interior dos personagens oprimidos, e na falta de voz que não lhes permite expressar seus sonhos e desejos em nível social.
A hora da estrela: personagens
Macabéa
A protagonista Macabéa, como já mencionamos, era nordestina, natural de Alagoas. Tinha 19 anos e nem a juventude lhe oferecia beleza. Apesar de seus poucos e fracos estudos, sabia ler e escrever, mas com certa dificuldade de entender e processar rapidamente o conteúdo.
Era magra, quase esquálida, e muito pálida. Alimentava-se principalmente de Coca-Cola e cachorro-quente. Tinha alguns luxos: pintar as unhas de vermelho era um deles. Sonhava em ser artista de cinema, como Marilyn Monroe.
Olímpico de Jesus
Namorado de Macabéa, também imigrante paraibano. Não era romântico: pelo contrário, destratava a namorada sempre que tinha oportunidade. Mau caráter, troca Macabéa assim que conhece sua colega de escritório.
Glória
Personagem contrapeso de Macabéa na narrativa. Glória também trabalhava no escritório de Olímpico, mas era interessante, esfuziante, sedutora. Fica com peso na consciência quando se envolve com o namorado da amiga e a aconselha a ir à cartomante.
Madame Carlota
Uma personagem que aparece nas últimas páginas, mas é decisiva para o desfecho da narrativa. Dona Carlota é uma charlatã, mas, mesmo assim, impressiona Macabéa.
Depois de contar que havia sido prostituta e ganhado muito dinheiro, ela lê a sorte de Macabéa. Percebeu logo como a autoestima da cliente era baixa — não porque fosse cartomante, mas porque qualquer pessoa que olhasse para ela saberia disso.
Ela decide, então, desenhar um futuro abrilhantado, que incluía o sucesso e a atenção!
Sr. Raimundo Silveira
O chefe de Macabéa no escritório tem participação importante. A princípio, ele é alvo de uma admiração secreta da moça, por quem sente pena e fica adiando a decisão de despedi-la por total incompetência.
A hora da estrela: análise
Quem está se dedicando a estudar para Enem e outros vestibulares não pode deixar de ler algumas das obras da literatura brasileira mais cobradas em concursos e, com certeza, “A hora da estrela” é uma delas. Por isso, acompanhe a análise conosco!
Alguns estudiosos classificam a obra “A hora da estrela” como pertencente à terceira geração modernista; no entanto, outros especialistas consideram que o modernismo encerrou-se na década de 1960 (e ele foi publicado quase em 1980). É fato que, se analisarmos o livro tendo em vista as características dos romances do início da terceira geração modernista, veremos características não coincidentes.
Em todo caso, a personagem encarna a imigrante nordestina que passa por dificuldades na grande cidade. É essa a Macabéa que Clarice nos mostra, essa personagem que pede licença às pessoas para viver num momento em os heróis são a gente do povo. Ela é uma “heroína” que dá corpo para milhares de pessoas que, como ela, vivem à margem da sociedade. Ao nos depararmos com a não existência de Macabéa, questionamos a nossa própria existência, que, diferentemente da personagem, é uma existência pautada na educação.
Macabéa era como milhares de brasileiros ainda são até hoje: alheia a boas leituras e à educação, sendo, por isso, facilmente manipulada sem que ela mesma se desse conta disso. A personagem cumpriu seu destino: viver sem incomodar, ter um momento de glória, completar a jornada.
A hora da estrela: frases
Clarice Lispector é uma das autoras mais citadas nas redes sociais, ao lado de Erico Verissimo e Caio Fernando Abreu. Mas tenha atenção! Nem tudo que é atribuído à “grande bruxa da literatura brasileira” foi realmente enunciado por ela. Como você sabe, a internet está cheia de fakes, não é?
Então, se você leu a análise acima, percebeu como é densa de significados a escrita de Clarice. Não é qualquer frase de autoajuda que tem a delicadeza e o trato com as palavras dessa escritora. Por isso, antes de ver alguns trechos mais importantes do livro, leia frases marcantes da autora:
Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro…”.
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Pergunte, sem querer a resposta, como estou perguntando. Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.
Viu, por esses exemplos, que Clarice faz uso de linguagem metafórica, mais elaborada e intimista? Suas reflexões têm o dom de desconcertar, sem deixar de lado a delicadeza; de ir à alma sem abandonar o corpo.
Uma das narrativas em prosa de maior prestígio de Lispector é “A hora da estrela”.
Trechos desse livro serão destacados a seguir.
O primeiro é de Rodrigo S. M., o narrador, praticamente um alter ego da escritora. Veja como ele se assusta com a percepção de que o fim da vida está próximo:
E agora — agora só me resta acender um cigarro e ir para casa.
Meu Deus, só agora me lembrei que a gente morre.
Mas — mas eu também?!
Não esquecer que por enquanto é tempo de morangos.
Sim.”
Macabéa não parava de “se doer”. Veja como ela fala com Glória, a quem vivia pedindo comprimidos analgésicos:
— Por que é que você me pede tanta aspirina? Não estou reclamando, embora isso custe dinheiro.
— É para eu não me doer.
— Como é que é? Hein? Você se dói?
— Eu me doo o tempo todo.
— Aonde?
— Dentro. Não sei explicar.
Lembra-se de que falamos acima que Macabéa não sofria porque não tinha consciência de sua condição? Leia um trecho em que, conversando com Glória sobre uma música que havia escutado, ela começa a transcender seu vazio de vida:
— Sabe o que mais eu aprendi? Eles disseram que se devia ter alegria de viver. Então eu tenho. Eu também ouvi uma música linda, eu até chorei.
— Era samba?
— Acho que era. E cantada por um homem chamado Caruso que se diz que já morreu. A voz era tão macia que até doía ouvir. A música chamava-se “Una Furtiva Lacrima”. Não sei por que eles não disseram lágrima.
E o narrador em 1ª pessoa complementa:
“Una Furtiva Lacrima” fora a única coisa belíssima na sua vida. Enxugando as próprias lágrimas tentou cantar o que ouvira. Mas a sua voz era crua e tão desafinada como ela mesma era. Quando ouviu começara a chorar. Era a primeira vez que chorava, não sabia que tinha tanta água nos olhos. Chorava, assoava o nariz sem saber mais por que chorava. Não chorava por causa da vida que levava: porque, não tendo conhecido outros modos de viver, aceitara que com ela era “assim”. Mas também creio que chorava porque, através da música, adivinhava talvez que havia outros modos de sentir, havia existências mais delicadas e até com um certo luxo de alma.
Triste é o momento em que a protagonista é atropelada e, em contradição, vive o maior momento de sua vida à beira da morte:
“Aí Macabéa disse uma frase que nenhum dos transeuntes entendeu. Disse bem pronunciado e claro:
— Quanto ao futuro.
Terá tido ela saudade do futuro? Ouço a música antiga de palavras e palavras, sim, é assim. Nesta hora exata Macabéa sente um fundo enjoo de estômago e quase vomitou, queria vomitar o que não é corpo, vomitar algo luminoso. Estrela de mil pontas.
O que é que estou vendo agora e que me assusta? Vejo que ela vomitou um pouco de sangue, vasto espasmo, enfim o âmago tocando no âmago: vitória!
E então — então o súbito grito estertorado de uma gaivota, de repente a águia voraz erguendo para os altos ares a ovelha tenra, o macio gato estraçalhando um rato sujo e qualquer, a vida come a vida.”
Como Macabéa havia saído da casa de Madame Carlota inebriada, “grávida de futuro”, não percebe o carro se aproximando.
Interessante nesse trecho também é compará-lo a outro momento em que ela quer vomitar, depois de lanchar exageradamente na casa de Glória, mas não quer “desperdiçar” o que havia comido. A “estrela de mil pontas” corresponde a um vômito vital, à luz de sua vida que findava.
A hora da estrela: filme
Em 1985, oito anos após o lançamento do livro, foi lançado o filme “A hora da estrela”. Dirigido por Suzana Amaral, o elenco contava com grandes nomes, como José Dumont (José Olímpico), Fernanda Montenegro (cartomante) e Tamara Taxman (Glória). A personagem principal ficou com Marcélia Cartaxo, que, estreando no cinema, já ganhou um prêmio pelo papel: o Urso de Ouro, no Festival de Berlim.
O filme também foi premiado no Festival de Havana como Melhor Direção e, no Brasil, os levou todos os melhores prêmios (direção, ator, atriz etc. — tipo o Oscar brasileiro) no Festival de Brasília. Isso para você ter noção de como o filme foi elogiado pela crítica e fez sucesso à época! Hoje, está entre os cem melhores filmes brasileiros da Abraccine e tem nota 7,4 no IMDd. Não é pouca coisa, não!
Diferenças entre o livro e o filme
Uma experiência nunca, jamais, em hipótese alguma, substitui a outra. Não se trata de ler o livro ou assistir ao filme. Quem quer, de fato, conhecer a obra pode contar com essas duas linguagens complementares para extrair o melhor da experiência.
Além das diferenças óbvias entre os dois formatos de narração, muitas características do livro “A hora da estrela” estão presentes no filme. A grande diferença é que, no filme, não há a presença do narrador Rodrigo S. M.
A história é a da própria Macabéa e a primeira estrutura narrativa não aparece.
Então, o que está esperando para assistir ao filme A hora da estrela? Reúna seus colegas de estudo e faça uma sessão especial!
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1 comments
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