Vantagens de estudar em uma universidade pública
Você já percebeu o quanto as universidades públicas e faculdades são altamente procuradas, por exemplo, quando abre o Sisu, não é mesmo?
Essa alta concorrência não é a toa: estudar em uma universidade pública proporciona muitas vantagens. Isso vale tanto para a formação em si quanto, também, para sua vida pessoal mesmo.
Alta avaliação dos cursos
Uma das principais vantagens de fazer sua formação em uma universidade pública é formar-se, geralmente, em cursos com alta avaliação. Isso vale tanto para as principais avaliações realizadas pelo Ministério da Educação (MEC), como de entes privados.
Alguns dos principais índices que você pode acompanhar para ver a avaliação de cursos ou de uma instituição pública são:
- Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade): avalia a qualidade do curso, verificando a curva de aprendizagem do aluno ao final da formação;
- Índice Geral de Cursos (IGC): utiliza três critérios para pontuar cada curso da instituição e pode ser responsável por descredenciar uma graduação, devido a notas baixas;
- Ranking Universitário Folha (RUF): lançado anualmente, considera os critérios de qualidade de ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. Segundo o publicado em 2023, as 10 Instituições de Ensino Superior mais bem pontuadas do país são públicas;
- Guia do Estudante Abril: analisa a qualidade dos cursos e das faculdades de todo o país.
Outro ponto é que, até mesmo, em rankings internacionais, as instituições públicas se destacam. Por exemplo, a Universidade de São Paulo (USP) esteve entre as 100 melhores do mundo no QS World University Ranking, umas das mais importantes avaliações internacionais.
Fato é: não é segredo que muitas das instituições públicas estão sempre bem-posicionadas nos diferentes rankings publicados. Essa reputação ajuda a elevar a força do seu diploma no mercado, além de assegurar que você estará em um ambiente acadêmico realmente estimulante e altamente qualificado.
Gratuidade do curso
Outro ponto bastante atrativo, é claro, diz respeito à gratuidade dos cursos. Afinal, para muitos estudantes, essa é a única possibilidade de fazer uma formação superior.
Uma formação de qualidade pode ser altamente custosa e, mesmo com opções de bolsas e financiamentos, muitos alunos não conseguem seguir se não for via instituição pública. Afinal, como você verá mais à frente, esses espaços também ajudam os alunos a permanecerem na instituição com incentivos.
A economia na formação pode ser direcionada para outros pontos importantes, como compra de livros para estudos, realização de cursos complementares ou, até mesmo, guardar para seu futuro profissional.
Essa possibilidade ajuda, inclusive, a democratizar a Educação Superior e, por isso, esse é um dos principais critérios de mobilidade social atualmente. Você sabia disso?
Pois é, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), quanto mais os jovens conseguem se inserir em um curso de graduação, menos eles ficam dependentes da renda dos pais. Com isso, conseguem maior mobilidade social e aumentar sua renda.
Espaços com diversidade
Outra característica interessante de uma formação em uma universidade pública é estar imerso em um espaço que incentiva à diversidade. Isso vale tanto para quem vem de classes com maior vulnerabilidade social quanto para quem é de classes com maior segurança socioeconômica.
Por ser um espaço amplo, universal, que permite o acesso mais democrático, é possível encontrar nesses espaços estudantes de diferentes regiões, culturas, e histórico socioeconômico. As políticas de acesso ao Ensino Superior, como a Lei de Cotas, ainda ajudam mais nesse quesito.
Soma-se a isso, também, os programas de intercâmbio e convênios com instituições estrangeiras que, geralmente, as universidades públicas possuem. Assim, sua experiência vai além do conteúdo programático, preparando-o para experiência no mercado de trabalho.
Isso vale tanto para ter uma perspectiva mais empática com outras experiências diferentes da sua quanto, também, lidar com o mosaico cultural característico de um mundo globalizado. Aprender em um ambiente tão diversificado é uma experiência única!
Experiências com monitoria, extensão e iniciação científica
O Ensino Superior público é amparado no tripé ensino — pesquisa — extensão. Isso significa que o estudante poderá ter acesso a esses três pontos em sua formação.
No quesito ensino, é o seu aprendizado em si durante a formação. Mas não é só isso. Muitas instituições concedem bolsas remuneradas para alunos que desejam participar de programas de monitoria, ensinando e ajudando colegas que tenham dificuldades em disciplinas difíceis.
Já para quem quer mergulhar no mundo da pesquisa, pode contar com as bolsas de iniciação científica (com opções remuneradas e voluntárias). Com acompanhamento de um professor orientador, você participará de uma pesquisa científica em andamento, o que poderá abrir portas, no futuro, para um mestrado ou doutorado.
Para quem deseja participar de projetos de extensão, as faculdades e universidades públicas entregam diversos serviços para a comunidade. Estão entre eles (e que os estudantes podem participar por meio de projetos de extensão):
- Farmácia universitária;
- Ensino de línguas estrangeiras;
- Preparação para Enem e vestibulares;
- Visitas guiadas a museus e espaços culturais;
- Atendimento de saúde, entre outros.
Essas experiências são essenciais para o crescimento pessoal e profissional dos estudantes, expandindo suas perspectivas e preparando-os para desafios futuros. E se você quiser, pode mergulhar nelas todas ao longo da sua formação. Bacana, não é mesmo?
Ações de incentivo à permanência no Ensino Superior
Como você viu anteriormente, muitas vezes, um aluno não consegue se manter em uma instituição, mesmo pública, para conseguir se formar. Em algumas situações, ele pode precisar escolher entre assistir às aulas ou trabalhar para sustentar-se e a seus familiares, por exemplo.
Reconhecendo essas questões relacionadas com desigualdades sociais e para tornar esse ambiente mais acolhedor para pessoas nessas situações, as universidades públicas adotam diversos programas de auxílio permanência.
Entre as possibilidades, estão:
- Auxílio moradia, que proporciona uma bolsa que ajuda a custear o valor de aluguel do aluno, caso ele não seja originalmente daquela cidade;
- Moradia estudantil, no qual o aluno pode morar próximo ao campus e reduzir o desgaste com deslocamento;
- Bolsa permanência, minimizando a necessidade de que o aluno precise trabalhar durante a formação;
- Restaurante Universitário (o famoso RU), concedendo alimento subsidiado pela instituição. Com um valor bem abaixo do mercado, o aluno pode, muitas vezes, tomar café da manhã, almoçar e jantar no espaço;
- Aconselhamento psicológico, que auxilia estudantes que estejam em momento de vulnerabilidade ou com questões de saúde mental, para oferecer suporte, apoio e acolhimento nessa jornada.
Essas iniciativas ajudam a criar um ambiente de apoio e acolhimento, abordando tanto as necessidades financeiras quanto emocionais dos alunos. Esse compromisso com a inclusão e o bem-estar estudantil está ligada com a missão da democratização do ensino que essas instituições possuem.
Professores com alta qualificação
Um dos pontos que auxilia na alta avaliação que você viu no começo deste artigo é a qualificação do corpo docente. Obrigatoriamente, a titulação mínima é mestrado, porém, a maioria dos docentes são doutores em suas áreas de conhecimento.
Além disso, a maioria dos principais pesquisadores nas áreas estão nas universidades públicas. Eles trazem para a sala de aula não só o conhecimento teórico, mas também vasta experiência prática e inovações da pesquisa atual.
Com isso, os alunos conseguem ter acesso a uma educação de qualidade, atualizada, alinhada com os principais desafios atuais. Outro ponto é que ter ao seu lado os melhores professores ajuda a abrir portas para oportunidades de pesquisa, estágios e projetos que podem ser decisivos na carreira dos alunos.
Por exemplo, se você tiver um bom orientador em um projeto de Iniciação Científica e publicar trabalhos junto a ele, isso poderá ajudá-lo nas pontuações de análise de Currículo Lattes (o currículo do mundo acadêmico) nos processos de seleção de mestrado no futuro.
Possibilidade de atuar em empresas juniores
E não acabou por aqui! Dentro do ambiente interno das universidades públicas, há o incentivo da criação de empresas juniores. Esses modelos são criados e gerenciados pelos próprios estudantes.
Elas conseguem utilizar o espaço e infraestrutura da universidade pública e conseguem oferecer serviços para comunidade por um preço acessível. Essa é uma oportunidade incrível de aplicar conhecimentos teóricos em um contexto prático.
Muitos alunos que participam desses projetos conseguem bons contatos para saírem da graduação já empregados em grandes empresas. Além disso, muitos dos futuros profissionais desses espaços já saem preparados para serem grandes lideranças.
As empresas juniores ensinam os alunos a enfrentarem desafios reais do mercado, desenvolvendo habilidades como liderança, trabalho em equipe, e gestão de projetos. Além disso, também ajuda a incentivar o espírito empreendedor e de inovação.
Participação na inovação do país
Um dos destaques das universidades públicas é, também, ter um papel forte na inovação no país em diferentes áreas. Não é à toa, por exemplo, que esse é um dos critérios presentes no RUF, da Folha.
Inclusive, outra curiosidade: entre as 10 instituições mais bem pontuadas nesse critério em 2023, 9 são públicas — a exceção é a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Estão entre elas:
- Universidade de São Paulo (USP);
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Universidade Federal de Viçosa (UFV);
- Universidade Federal do Paraná (UFPR);
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
- Universidade Federal do Pará (UFPA);
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS);
- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Além disso, entre os 50 maiores criadores de patentes no Brasil, 32 são instituições públicas, ultrapassando o número das empresas privadas. Mas por que isso acontece?
Em primeiro lugar, as universidades públicas podem contar com financiamentos de pesquisa via agências de fomento, tais como:
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes);
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq);
- Fundações de Amparo à Pesquisa estaduais (FAPs);
- possibilidade de participação em editais de financiamento de pesquisa;
- acordos de cooperação de pesquisas internacionais.
Com isso, os estudantes podem estar constantemente imersos nesse ambiente de inovação, ajudando a desenvolver a criatividade e espírito de pesquisa. Assim, podem contribuir significativamente para solucionar desafios contemporâneos, desde questões ambientais até avanços na medicina e tecnologia.
Essa interação entre a área academia e mercado não só fortalece a economia nacional, mas também posiciona o país no mapa global da inovação, destacando o papel fundamental das universidades públicas no progresso científico e tecnológico.
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