Se você está em busca da sua sonhada vaga para o Ensino Superior, vai precisar caprichar na sua nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Hoje quase todas as instituições usam essa pontuação para selecionar os seus futuros alunos.
E não é para menos! Esse é um exame multidisciplinar, com uma abordagem completa sobre os conteúdos que os estudantes aprenderam ao longo do Ensino Médio.
Está em busca de uma vaga no Ensino Superior? Então você precisa saber como funciona a nota do Enem, como calculá-la e todos os detalhes sobre esse assunto!
Vem com a gente, que vamos explicar tudo sobre o assunto. Vamos nessa!
A nota do Enem é usada, principalmente, para ingressar em Instituições de Ensino Superior (IES), sejam públicas ou particulares. Em alguns casos, pode, até mesmo, conseguir acesso a algumas instituições estrangeiras!
Até o ano de 2017, a nota também servia para que o candidato pudesse obter o certificado de conclusão do Ensino Médio. Desde então, quem deseja conquistar esse documento, deve fazer o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
Ela também é utilizada tanto pelo Ministério da Educação quanto, também, pelos governos federais e estaduais para definir políticas públicas melhor direcionadas para melhoria do ensino no país.
Com ela, é possível identificar lugares em que há déficits que precisam ser corrigidos e, também, encontrar quais ações estão sendo bem-sucedidas e podem ser adotadas em outros lugares do país. Por isso essa prova é tão importante!
O Enem é uma prova interdisciplinar, composta por quatro provas objetivas que abordam as disciplinas estudadas no Ensino Médio, além de uma redação no modelo dissertativo-argumentativo.
As provas objetivas são:
Cada uma delas possui 45 questões, com diversos níveis de dificuldade, desde questões fáceis a, até mesmo, mais complexas. A redação pode ter entre 0 a 1000 pontos, conforme a avaliação dos corretores.
A nota do Enem tem uma peculiaridade: o resultado final não é a soma do número de questões que acertou. Isso acontece porque ela utiliza a Teoria de Resposta ao Item (TRI) para definir a pontuação de cada questão.
Essa é uma metodologia de avaliação usada em diversos exames, seja vestibulares nacionais, internacionais e concursos públicos. A ideia é avaliar o conhecimento dos estudantes, reduzindo eventuais acertos por “sorte”.
Nesse caso, ela pontua mais as questões mais difíceis e considera que, se o candidato errou uma questão mais fácil, mas acertou uma mais difícil, e ambas dependiam do mesmo conteúdo, é provável que ele tenha “chutado”. Isso faz com que a pontuação seja menor.
Por isso, mesmo que você e um amigo tenham acertado o mesmo número de questões no Enem, pode ser que as notas finais sejam completamente diferentes!
O cálculo da nota do Enem pode ser feito tanto por média simples quanto por nota ponderada. Ambas são utilizadas por universidades e faculdades para seus processos seletivos e, por isso, é importante ver como fazer cada um desses métodos.
Nós separamos a seguir como cada um deles é feito. Vem com a gente e saiba mais!
Após ser publicada a nota oficial do Enem, você pode fazer o cálculo com média simples. Esse é um dos métodos mais utilizados tanto pelas instituições que usam a pontuação para acesso direto quanto no SiSU.
Então, vamos a um passo a passo de como fazer isso:
Vamos a um exemplo, para ficar mais claro. Imagine um candidato que teve a seguinte pontuação no exame:
O primeiro passo, portanto, é somar todas as notas:
680,80 + 720,60 + 635,40 + 770,60 + 820 = 3.627,40
Agora, é o momento de dividir a soma por 5:
3.627,40/5 = 725,48
Ou seja, essa é a nota final deste candidato: 725,48. Fácil, não é mesmo?
Com isso, você tem a nota final do Enem, com uma média simples de todos os cadernos e redação. Assim, tem uma noção de qual é a sua pontuação para os processos seletivos em instituições públicas e privadas!
Algumas instituições de Ensino Superior utilizam a pontuação do exame com um método ponderado. Essa é uma forma de avaliar se o candidato possui maior conhecimento em áreas que estão mais relacionadas com aquela área de graduação.
Com isso, elas atribuem pesos diferentes para as provas do exame e o cálculo anterior não funciona. Vamos a um exemplo disso!
Um aluno que está tentando uma vaga no curso de Direito em uma instituição que possui média ponderada vai atribuir pesos maiores às provas de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias.
Já as outras terão um peso menor. Afinal, como essa é uma graduação que não tem tanta presença de conteúdos de Química, Física, Biologia e Matemática, elas não possuem tanta importância para saber se o aluno está qualificado para fazer esse curso superior.
Então, como somar a nota do Enem neste caso? Dependerá dos pesos atribuídos a cada prova pela instituição. Vamos voltar ao exemplo anterior.
Imagine que uma universidade, para o curso de Direito, atribua os seguintes pesos:
Vamos recuperar as notas do nosso exemplo, com os pesos. A soma será feita da seguinte forma:
(680,8 x 3) + (635,40 x 2) + (770,60 x 1) + (720,60 x 1) + (820 x 2)
= 6.444,4
Agora, é só dividir a soma por 5, para ter a média ponderada que seria utilizada para o curso de Direito:
6,444,4/5 = 1288,88
Nesse caso, a nota ponderada do aluno será 1288,88. Caso ele decidisse por uma graduação em outra área (como Biologia), a média seria diferente, pois os pesos variariam. Interessante, não é mesmo?
Para ver a nota do Enem, é preciso esperar a data de divulgação, de acordo com o cronograma do exame daquele ano. Elas geralmente estão no edital publicado pelo INEP, então anote esse dia na agenda!
Quando os resultados são publicados, você deve seguir esses passos para conseguir ver sua pontuação:
Quem fez o Enem a partir do ano de 2014, mesmo que tenha realizado mais de uma edição, encontra todas as notas na Página do Participante, no portal do INEP. Já para os candidatos de edições anteriores, será preciso fazer um procedimento extra.
Quem fez a prova entre os anos de 2009 a 2014 podem ser encontrados no site antigo do INEP para divulgação dos resultados. Para isso, é preciso acessar com o seu CPF e a senha cadastrada na inscrição no Enem.
Já quem fez a prova entre os anos de 2001 a 2008, deverá entrar neste outro site da instituição. Vale lembrar que, como o modelo de prova era diferente nesse período, a sua pontuação não valerá para processos seletivos.
Caso você tenha esquecido a senha e não tenha mais o e-mail de acesso ao sistema, uma possibilidade de receber o seu boletim do Enem é solicitando diretamente para o Ministério da Educação. Em poucos dias, ele será enviado para o seu contato.
A metodologia do Enem (Teoria de Resposta ao Item) não permite saber com antecedência qual é a nota máxima geral e por matéria. Inclusive, mesmo que um candidato acertasse todas as questões de um caderno, ele não teria nota 1000, sabia?
A nota do Enem não avalia necessariamente o desempenho individual, mas sim a sua colocação em uma escala de proficiência, definida por esse método de avaliação.
Por isso, quando sai o resultado do Enem, o INEP também divulga quais são as notas máximas e mínimas de cada prova, ou seja, apontando os candidatos com máximo e mínimo de proficiência.
Isso também ajuda a reduzir um grande número de empates que poderiam acontecer. Essa metodologia consegue avaliar, com maior precisão, o nível de conhecimento dos alunos.
É por isso, também, que um aluno não consegue analisar, sozinho, sua nota. Isso porque as pontuações levam em consideração todo o corpo de candidatos. Então, após fazer a prova, é esperar o resultado oficial sair.
Já a redação vale sempre de 0 a 1000 pontos e, nesse caso, é possível, sim, ter a nota máxima. Inclusive, estudar baseado nesses textos pode ajudar muito na sua preparação!
A nota do Enem, em si, não possui uma validade pré-definida. Por exemplo, quem vai tentar o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) pode ter feito o exame em qualquer ano, desde 2010, para participar da seleção.
Porém, cada processo seletivo define o período de validade da nota. Em geral, são esses os prazos:
Da mesma forma que não é possível tirar 1000 no Enem, mesmo que acerte toda a prova objetiva, também não é possível zerar a prova, ainda que erre todas as questões. A nota mínima por candidato será sempre 200.
A lógica é a mesma da nota máxima: ela não reflete só o resultado individual, mas de todos os candidatos.
Uma boa nota no Enem é importante para aumentar as suas chances de aprovação no curso dos sonhos. Porém, as melhores médias mudam conforme a edição, pois dependem da média nacional, graduação, tipo de concorrência e instituição desejada.
Porém, para ter um ponto de partida, é interessante tirar mais de 500 pontos por área. Isso ajuda a elevar a sua média, tanto simples quanto ponderada.
Se a instituição que você escolher utilizar a média ponderada, aí é importante ter uma nota maior nos cadernos que possuem maior peso. Isso joga sua pontuação lá em cima e pode ajudar a cobrir seus pontos fracos.
Por exemplo, quer fazer um curso de Comunicação Social e não manda tão bem em matemática? Dê o gás nas provas de Ciências Humanas e Suas Tecnologias e Linguagens e Códigos e Suas Tecnologias, que terão um peso maior.
Já para graduações mais concorridas, como Medicina, Direito e Engenharias, para ser considerada uma nota boa, é importante considerar uma média mais elevada — acima de 700 ajuda a aumentar suas chances de superar os concorrentes.
Uma boa nota na redação ajuda a elevar a média (tanto simples quanto ponderada) e aumenta a possibilidade de aprovação na graduação dos sonhos. O candidato deve tirar acima de 600 para potencializar as chances de sucesso.
A lógica aqui é a mesma da anterior: se o curso utiliza média ponderada e atribui um bom peso à redação, essa será sua chance de dar uma turbinada na sua pontuação e superar a nota de corte.
Também, da mesma forma, se você está em busca de um curso concorrido, precisará caprichar no seu texto. Nesses casos, o ideal é conseguir uma redação acima de 800 pontos!
Saiba como potencializar sua nota de redação do ENEM:
O Enem é a principal porta de acesso ao Ensino Superior, tanto público quanto privado. A nota do exame pode ser usada de diversas formas nos processos seletivos e, inclusive, ajudar a viabilizar sua graduação financeiramente.
Vamos conhecer mais sobre cada uma das possibilidades a seguir!
A nota do Enem é utilizada para participar do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que hoje é a principal forma de acesso ao Ensino Superior público no país! São 127 instituições, entre Institutos Federais e Estaduais, Faculdades e Universidades, que oferecem vagas pelo sistema.
O portal abre para inscrições uma vez por ano, no começo do primeiro semestre. Para participar, o candidato precisa ter feito a última edição do Enem.
O sistema permite selecionar duas opções de curso, conforme sua preferência, em todo o Brasil. Vale a pena ficar de olho na nota de corte, para aumentar suas chances de aprovação!
Algumas universidades e faculdades, tanto públicas quanto privadas, fazem o processo seletivo com acesso direto pela nota do Enem. Ou seja, não é preciso realizar outra prova ou se inscrever em uma plataforma.
Nesse caso, a própria instituição faz o ranking dos aprovados (quando há vagas mais limitadas). Há, ainda, aquelas que possuem uma maior disponibilidade de vagas. Nesse caso, basta que o candidato tenha a pontuação mínima exigida para ser aprovado.
O Programa Universidade para Todos (ProUni) é oferecido pelo Governo Federal e fornece bolsas de estudos integrais (100%) e parciais (50%) para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. A nota do Enem é utilizada para o processo seletivo, realizado duas vezes por ano.
As inscrições são feitas no Portal Único de Acesso, de acordo com o cronograma publicado pelo INEP. Então, fique atento ao calendário para não perder os prazos!
Ah, vale lembrar: para poder participar, o candidato não pode ter zerado a redação e deve ter, no mínimo, 450 pontos na média das quatro provas objetivas.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é um programa de financiamento que permite aos alunos conseguirem realizar sua formação no Ensino Superior privado. Quem é aprovado pode arcar com o valor das parcelas do financiamento após a sua formação, com juros baixos ou zerados.
Ele também é destinado para estudantes com baixa renda familiar e o processo seletivo ocorre duas vezes por ano, geralmente logo depois das etapas do ProUni. Assim, se você não conseguir uma bolsa, pode tentar o financiamento.
Você pode utilizar a nota de qualquer edição do Enem desde 2010 para concorrer. Não pode ter zerado a redação e sua nota média nas quatro provas objetivas precisa ser acima de 450 pontos!
O Brasil possui convênio formalizado com instituições de Portugal para receber estudantes brasileiros em suas universidades usando a nota do Enem. São 35 universidades que fazem parte do programa Enem Portugal, criado em 2014.
Porém, outras universidades estrangeiras também aceitam a pontuação do exame como critério para admissão de alunos do Brasil. São elas:
Agora que você sabe mais sobre a nota do Enem e sua importância, é hora de dar um gás nos estudos e arrasar no exame! Com o Stoodi, você terá o maior aliado ao seu lado.
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